Avózinha (Sim, com acento...)

Janeiro 11 2011

Não é a primeira vez que faço referência ao «The Doors» neste vosso espaço de deslumbre, apesar de não admitirem eu bem sei que após cá estarem uma primeira vez as vossas vidas nunca mais serão as mesmas e de todo voltarão a ser quem eram antes de “experienciarem o Avózinha”, para melhor pois claro, a minha banda de eleição (como sabem) também é assim, depois de se ouvir nunca mais há volta atrás. Bem sei que nem todos gostam «dos Doors» é uma questão de sintonia, quem está sintonizado...

 

Que me desculpem a sobranceria do parágrafo anterior mas se umas vezes me desvalorizo, outras estou numa de auto-elogio exacerbado, algures entre este bi-polarismo deve de estar a verdade. De facto o legado dos «The Doors» é algo intemporal que me fascina e faz vibrar, não conheço nada parecido sequer, são simplesmente únicos e a sua original sonoridade não engana, não dá para confundir com absolutamente mais nada, e é curtir curtir curtir.

 

Hoje vou partilhar convosco uma música que se não conhecem (não acredito) vão passar a conhecer, é muito mais que «sex drugs and rock and roll», cada um que a oiça como puder, lembrem-se, é uma questão de sintonia. Coloco também a letra da música, apesar de Jim Morrison a ter interpretado de tantas maneiras diferentes esta é uma delas.

 

Som alto, e deixem-se levar.

 

Yeah, right.

Did you hear about my baby? She come around,
She come round here, her head to the ground?
Come round here just about midnight,
She makes me feel so good, make me feel all right.

She come round my street, now
She come to my house
Knock upon my door
Climbing up my stairs--one, two, three
Come up on baby
Here she is in my room, oh boy
Hey what's your name?
How old are you?
Where'd you go to school?

Well, now that we know each other a little bit better,
Why don't you come over here and make me feel all right!

g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a

You were my queen and I was your fool,
Riding home after school.
You took me home
To your house.
Your father's at work,
Your mama's out shopping around.
Check me into your room.
Show me your thing.
Why'd you do it baby?

Getting softer--slow it down, softer

Get it down
Now you show me your thing.
Now why dont you wrap your lips around my cock baby,
Wrap your legs around my neck,
Wrap your arms around my feet,
Wrap your hair around my skin.
I'm gonna eat you honey
I'm gonna heat you baby
I'm gonna huh--all right, ok, yeah.

It's getting harder--It's getting faster to
It's getting too darn fast
It's getting harder
It gona rip you in two

Come on, now, let's get it on.
Too late, too late, too late, too late, too late,
Make me feel all right!

g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a
g-l-o-r-i-a

Keep the whole thing going, baby!

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:09

Março 18 2009

Por vezes fico com a noção de que a grande demanda do ser humano é arruinar o que dá prazer ao próximo, e não me refiro a prazer sexual. Para os que desconhecem ficam a saber que a minha banda favorita são os The Doors, bem sei que o nome traduzido para português não soaria bem, mas isso é ocupação para que não tem nada para fazer e como o nome é inglês...ou será que o sistema operativo da Microsoft (Windows) também vos diz alguma coisa.

 

Como devem calcular não trouxe este assunto à baila por nada, mas sim porque li um artigo sobre uns cientistas (sem nada melhor para fazer pois claro) que se dedicaram à tarefa de demonstrar como seria Jim Morrison se ainda estivesse vivo, tendo para tal recriado a sua fotografia com a ajuda de um programa informático. «Segundo a BBC News, a foto foi produzida a partir de um programa de computador especialmente criado para simular o envelhecimento natural, tendo em consideração a textura da pele, rugas, cor do cabelo e calvície. Os cientistas utilizaram uma imagem de Morrison com 20 anos de idade.»

 

Este artigo oferecia ainda a possibilidade para clicar num link que nos permitiria ver a foto de como seria o Rei Lagarto aos 65 anos. Recusei liminarmente aceder a essa página pela simples razão de que não interessa para nada como seria o homem se ainda fosse vivo, até porque estou convencido que a droga e o alcool o teriam conservado bem melhor do que esses ditos cientistas preveram, e farto de que me enganem estou eu. Depois, ninguém se dá ao trabalho de morrer novo para vir alguém através de um software qualquer arruinar um projecto de vida.

 

Hoje em dia e de acordo com a minha opinião, as bandas dificilmente se conseguem tornar mitos, há muito do mesmo e pouca originalidade e é complicado passarem para uma dimensão que as distinga das demais. Isto não significa que eu esteja contra ou que não prestem, mas a originalidade e o que as poderia tornar únicas e intemporais não existe.

 

Para mim The Doors é mais do que música, é uma febre que pode tomar conta de nós, uma energia que nos contagia e eleva para outra dimensão, algo que não se limita a soltar uma composição de palavras ao ritmo de uns acordes. Não se põe como seria se ainda fosse vivo o líder porque na verdade quando se ouve a sua música dá para perceber que a sua obra está bem viva e como diz a letra «Break on Through To the Other Side».

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:55

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