Avózinha (Sim, com acento...)

Janeiro 28 2009

Enquanto uns se entretêm a bater records que não servem para nada e pior que isso querem que essas marcas fiquem registadas num livro, outros têm de lidar com problemas sérios e difíceis de resolver por estarem bem agarrados, literalmente. O México tenta solucionar um problema de chicletes (usadas, pois claro) que abundam pelos passeios que deveriam ser exclusivos para as pessoas circularem mas que se tornaram autênticas “chicló-vias”.

 

Imaginem que na capital, cada metro quadrado de passeio tem em média 70 pastilhas elásticas, apesar do investimento em equipamento específico de limpeza desta autêntica praga. Isto a mim faz-me uma grande confusão, e não me refiro ao indivíduo que as andou a contabilizar para fazer a estimativa, em qualquer parte do mundo isto é inaceitável para seres humanos. Os governantes lá do sítio já deram a receita «Quando terminar de mastigar a chiclete, o usuário deve envolvê-la num papel e colocá-la no lixo. É a única opção que existe, caso contrário deve engoli-lo», o mote está dado e não é válido só para o México.

 

Como devem calcular isto não podia ficar por aqui, o presidente da câmara de Guanajato (também no  México) criou uma lei que proíbe os beijos na via pública, mas só os beijos «olímpicos» que segundo ele são «Aqueles em que se tocam partes íntimas das pessoas.». Os mais afoitos e audazes serão punidos com pena de prisão até 36 dias e uma multa de mais de 80 euros.

 

Aqui entre nós, é claro que a decisão de correr ou não o risco, pode depender muito do beijo em si e do resultado que se possa obter com o intento, fazendo as contas até pode valer a pena prevaricar. Mas com leis assim depois não se espantem que o pessoal se refugie na pastilha elástica e se vingue cuspindo-a para o passeio.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:23

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