Avózinha (Sim, com acento...)

Abril 06 2009

Esta já não fresquinha fresquinha mas mesmo assim é bem recente, lembram-se daquela obra «Retalhos da vida de um médico», pois bem não tem nada a ver, esta história infelizmente verdadeira se tivesse um título poderia ser «Pirralhos na vida de um médico». Era uma vez um Sr. Dr. de 54 anos que gosta(va) muito de criancinhas...mesmo, e como tal abusava delas sexuamente.

 

Este porco...quer dizer, este Sr. Dr. foi condenado pelo Tribunal de Vila Franca do Campo, em São Miguel (Açores) a quatro anos de prisão com pena suspensa por:
- «um crime continuado de abuso sexual de crianças»;
- «por um crime de abuso sexual de crianças»

 

Esta sentença, se é que se pode chamar isso, teve em consideração a confissão do arguido, o seu arrependimento e a ausência de antecedentes criminais...pena que não tenha tido em consideração as crianças abusadas. Diz o Sr. Dr. Juiz que "Terá sido um acidente na sua vida, permitindo concluir que a simples censura do facto e a ameaça de prisão realizam de forma adequada e suficientes as finalidades da punição" e que "não se ter apurado especiais sequelas para os menores", afinal as crianças não passam de um mero acidente.

 

Isto efectivamente choca-me, revolta-me, mete-me nojo, e dou graças por não ser filho daquele juiz de m* que não passa de um ser para o qual disponibilizo o meu asco e a seguir desprezo. Não sei com que espécie de aparelho se medem nos tribunais as sequelas das crianças vítimas de abusos sexuais, muito menos faço ideia o que o meretíssimo esperava encontrar nas crianças, sei que o facto de alguém ter abusado delas e confessado é mais do que suficiente para sentenciar de forma efectiva o prevaricador.

 

Li à dias num jornal que o Bastonário da Ordem dos Médicos manifestava alguma “tristeza” por este organismo nada poder fazer para impossibilitar o médico pedófilo de continuar a exercer medicina, visto só o tribunal o poderia impedir. Eu quero desde aqui lhe dizer que não se preocupe, foi apenas um acidente com criancinhas e nada de especial, mas não deixo de achar estranho o facto de se é a ordem a emitir as licenças porque tem de ser um tribunal a as revogar, e neste caso até há matéria de facto.

 

Ficamos então sem saber o que tem de um médico fazer para perder a licença, ou até mesmo se a pode perder sem ser em caso de morte. Para aqueles que acham este caso pouco horrível e que afinal nem sequer é aqui no continente, digo-vos já que os abusos se passavam quando o pedófilo ia de férias aos Açores, porque este Sr. Dr. exerce em Benfica e pode muito bem continuar a dar azo a que mais acidentes ocorram na sua vida.

 

Inté


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