Avózinha (Sim, com acento...)

Março 17 2010

Nem sempre. no que diz respeito à saúde cá no burgo, é possível falar de coisas positivas, tantas são as “peripécias” que caracterizam este departamento da sociedade portuguesa. É sabido que negligências não existem, apenas nos outros países, os problemas são a outros níveis, ora adoece gente de mais ora têm doenças chatas e difíceis de tratar, assim é problemático curar toda a gente e chegar a todos. Bom definitivamente nem tudo é mau, aqui este vosso experiente amigo já teve de levar com os dois lados da moeda e assegura-vos que há situações para todos os gostos.

 

Um exemplo positivo, é o facto de que a região centro de Portugal foi em 2009, no mundo, a que estatisticamente contou com mais dadores por cada milhão de habitantes. Números à parte, julgo que é motivo de satisfação conhecermos estes dados, porque quando aparecem estatísticas relacionadas com a saúde é corrente não ser coisa abonatória, este caso é precisamente o oposto e prova que na morte somos uns «verdadeiros Zézés Camarinhas»...danados para dar o orgão...pouco seguro que esta piada correu bem, vou prosseguir. Os campeões absolutos são o espanhóis (Josés Camariñas portanto), mas nós estamos num digno segundo lugar em número de colheitas, somos vice-campeões mundiais.

 

Insistindo ainda no assunto saúde, quero aqui anunciar (para alguns talvez em primeira mão) que as expressões «estou cá com um pau» ou «andar de pau feito» podem mudar radicalmente de significado dentro de poucos anos, inclusive serem usadas por homens e mulheres. Digo isto perante a perspectiva de uns cientistas italianos terem encontrado uma forma de transformar madeira em osso, possibilitando substituir os actuais materiais metal e cerâmica no fabrico de implantes.

 

Resumidamente, o rotim, uma palmeira trepadeira oriunda das florestas tropicais asiáticas, passa por um processo de transformação e fica num material parecido com os osso. Para já, apenas as ovelhas estão a ser alvo destes ensaios, mas os resultados são animadores, não se constataram sinais de rejeição tendo o osso e a madeira feito amizade para durar. Enfim, se há expressões como as que referi anteriormente, que perdem força, outras como «o caruncho está-me a atacar» passam a fazer mais sentido, vamos esperar que nunca precisemos de recorrer a nenhuma destas situações aqui hoje comentadas, mas não deixa de ser bom saber que alguém vai pensando nelas por nós.

 

(Fonte: Público.pt e Naturlink)

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:29

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