A nossa classe políca está a fazer um favor extraordinário á sociedade. As pessoas dantes filiavam-se ou tornavam-se simpatizantes de um partido, agora torna-se muito mais difícil de tal acontecer, visto cada vez mais “ninguem” se identificar com trabalho que esta classe desenvolve.
A vantagem de tudo isto é que nos podemos tornar mais independentes, livre pensantes, com um sentido crítico mais justo e distânciado da monotonia e do deserto ideológico que são hoje os partidos.
O que se passa hoje já nem é o marasmo do políticamente correcto que impede a criatividade e o dinamismo da sociedade do pensamento, mas sim a ausência de sentido de estado, a perda de identidade de uma nação e a falta de respeito pelos valores, simplesmente já não há vergonha.
A falta de vergonha e a perda de valores é geral e não é exclusiva dos políticos, basta ver-mos gente indiciada e/ou acusada de crimes a candidatarem-se a cargos públicos para perceber-mos que á falta/inexistência de ética dos (auto)proponentes, se sobrepõe o voto do povão que num foclore deprimente os defende e idolátra, dando-lhes carta branca e incentivo para seguir com o cortejo.
Numa sociedade evoluída não é suficiente mostrar obra feita, como se os meios justificassem os fins, é e tem de ser possível mostrar trabalho – quando se mostra - sem comprometer e assassinar a moral e os bons costumes, e muito menos atropelando as regras do jogo.
Inté