Tuga1: Preguiça é uma doença, dizem especialistas.
Tuga2: Era só o que faltava, agora também vão arranjar cura para isso.
Inté
Tuga1: Preguiça é uma doença, dizem especialistas.
Tuga2: Era só o que faltava, agora também vão arranjar cura para isso.
Inté
É preciso termos noção do que nos faz feliz para não andarmos sempre à procura de problemas.
Inté
Hoje pela primeira vez começo a escrever sem nenhum assunto pré-definido, deixo-me ir ao sabor da corrente e o primeiro pensamento que me ocorreu foi...
Quando nascemos somos trazidos de novo à vida, ou conduzidos para a vida depois da morte?
...o que acabaram de ler. Ora porra (achei que «ora bolas» não seria apropriado), não estivesse eu faz algum tempo a padecer de preguiça intelectual e isto era frase para me fazer pensar e ocupar a mente por muito e muito tempo, não sem antes desmaiar com o choque que me causaria tal dilema, mas atenção, um desmaiar à machão, sem cheliques nem grito de desvairo, muito menos a mãozinha à banda.
Não é que eu tenha problemas com a minha masculinidade nem com a falta dela noutros, por mim está bem o que faz a felicidade de cada um e não estorve a dos outros, é mais uma questão de afastar potenciais ideias sem sentido para mim, já me custa afastar o mulherio excedentário que insiste em assediar-me. «Gaba-te cesto» dirão vocês, mas não é pelo meu charme de certeza, muito provavelmente terá a ver com a fama que este espaço me deu, sabem como é, sou mais um daqueles “famosos” de Portugal que só alguns poucos conhecem, e a fama traz disto. Gostava de poder dar atenção a todas mas enfim, sou obrigado a usar algum critério, escolho sempre as mais inteligentes e atinadinhas claro.
Como já vos disse, não estou para grandes pensarías (que linda palavra acabei de inventar) por isso resolvo a questão rapidamente. Seja em que vida for, a ser trazidos ou a ir, o preferível é aproveitar da melhor forma o que se nos vai proporcionando...e claro, para não pensarem que ando sob o efeito de drogas, não se trata só de desfrutar, há que ir levando umas porradas pelo caminho. Uns mais que outros, mas não escapa ninguém, talvez a diferença seja existir quem goste.
É realmente uma questão muito pertinente e sobretudo subjectiva, dou o exemplo do empréstimo para compra de habitação, tenho a ideia de o estar a pagar faz algumas vidas e que ainda me faltam outras tantas para terminar. Todos os meses a tortura se repete e lá vai uma fatia importante do meu orçamento para essa rubrica, a parte boa será o gozo que sinto por acreditar que a casa é minha. Talvez o mesmo se passe com a nossa vida, todos os dias pagamos mais uma prestação, sabe-se lá a que “banco”, se desistir-mos, ficamos sem nada, leva-nos tudo...por enquanto vai sendo nossa, assim queremos acreditar.
Outro dilema que se me coloca é «durante o pouco tempo que escrevi isto, quanto mais de Portugal ardeu?». E também porque é que os chamados «macacos do nariz» se chamam assim, quem os baptizou dessa forma, em que estaria a pensar? É sabido que não são mais do que poluição que se vai acumulando nos pelos do nariz, então porquê este nome, será porque dá para “pendurar” em qualquer lado? Ou terá a ver com alguma característica de quem o degustou? Já vi vinhos com notas de prova que referiam «suor de cavalo» e «xixi de gato» tudo características que não soam muito bem mas não são consideradas negativas. Enfim, tudo coisas que me apoquentam, ninguém me explica nada.
Inté
Para quando «Partidos» Políticos com Políticos «Inteiros».
Inté
Tuga1: Bolas, já tenho saudades do verão, não há meio de chegar...
Tuga2: Achas!?
Tuga1: Pois, até agora foi massas de ar quente, alertas de todas as cores, ondas de calor.
Tuga2: (...)
Tuga1: Verão! Nem vê-lo!
Inté
Nos meus tempos de garoto arranjei um vício tramado que fazia com que a minha mãe não me pusesse a vista em cima horas a fio, a pesca, era ver-me agarrado à cana à espera que algum peixe fosse ao engano. Até tinha jeito e paciência para aquilo e a minha preferida era a “pesca ao fundo”, que consiste em efectuar lançamentos para locais por vezes bem longe, com o auxílio de umas chumbadas (uns pesos feitos de chumbo) a coisa até nem é difícil, com a prática vai-se lá e aqui este vosso amigo (sem querer me gabar) era um lançador exímio.
Tem os seus perigos, em zonas mais movimentadas é necessário ter alguma prudência e não descurar a segurança, não vá alguém levar com chumbo...aquilo quando é arremessado é um autêntico balázio. Não me lembro se alguma vez (na pesca) me cruzei com a actual ministra da educação, mas asseguro-vos que nunca acertei em ninguém, apesar de algumas vezes vontade não me tenha faltado, mesmo em tenra idade o bom senso prevaleceu.
Mas temo, temo de verdade que esta alergia da ministra ao chumbo se espalhe ao ministério que tutela as pescas e lá vai a nossa já depauperada pesca ficar sem mais esta prática. Ouvi eu, «por tortas em travessas» que durante umas férias a ministra terá tido uma má primeira experiência, não consta que tenha levado com alguma chumbada mas sim voltou com a sacola vazia de peixe, é que lançar a chumbada não é tudo, é preciso ter arte, engenho, paciência e muita persistência...talvez por ter ouvido muita vez dizerem-lhe «dedica-te à pesca» há-de ter pensado que o peixe era parvo.
Li uns exemplos como o de Vitorino Nemésio que foi expulso do Liceu, onde reprovou no 5º ano, e isso não o impediu de produzir as obras literárias de que é autor, assim como o de Cavaco Silva que chumbou no 3º ano do liceu e o pai “espetou” com ele na lavoura a ajudar a família, segundo o nosso PR, serviu-lhe de lição e passou a aplicar-se nos estudos. Pelas mesmas «tortas em travessas» sei que terá dito na altura «trabalhar nunca mais! Faz calos!».
Confesso-vos várias coisas, na escola tive amigos que chumbaram que se fartaram, alguns até estão presos, estou à espera de ver (quando saírem) quais chegarão a PR e quais vão-se tornar Nemésios, Saramagos, Pessoas, etc.. Eu também passei por essa experiência amarga de não passar de ano, e isso poderá explicar muito disparate na minha vida pois não acredito que os tenha feito sem uma razão muito forte, chumbar deve ter abanado os meus alicerces. O que é certo é, após o sucedido disse «nunca mais vou deixar isto acontecer», passei a levar a escola mais a sério e não mais sucedeu.
Ao poucos o chumbo vai saindo das nossas vidas, por exemplo, por razões ambientais e de saúde o vidro também já se fabrica sem este elemento satânico da nossa sociedade, eu iria mais longe, aproveitava o acordo ortográfico e retirava essa palavra da língua portuguesa. Também conheço um caso de um indivíduo que nunca pôs os pés nas escola, isso não o impediu de se tornar milionário, enfim, não será que é a escola que nos anda a atrapalhar e ao desenvolvimento do país (?) eu quando era puto não queria ir, a minha mãe é que me obrigava, e eu bem lhe implorava.
(Fonte: ionline.pt)
Inté
Tuga1: A Apple é uma das marcas mais valiosas do mundo.
Tuga2: Como achas que conseguiram?
Tuga1: Bom, não sei, à conta dos canhotos não foi...
Inté