Avózinha (Sim, com acento...)

Outubro 29 2009

Quando estamos na merda poucos nos aturam o cheiro.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:41

Outubro 28 2009

Aqui só para nós que o Saramago não lê isto, duas almas chegam ao céu, e diz uma para a outra:

Alma1: De que morreste tu?
Alma2: De Gripe A. E tu?
Alma1: Da vacina contra a Gripe A.
Alma2: A Gripe A mata que se farta.

Inté

publicado por Avózinha às 23:27

Outubro 27 2009

Pediram-me para falar neste espaço da mudança da hora (sim, mais uma vez lá teremos de acertar os relógios de acordo com quem manda) assim sendo vou falar da irmã de Fidel Castro. Vão ficar a pensar que sou assim só para contrariar, será uma hipótese embora a considere remota, por vezes nem eu sei explicar a razão de ser, mas na verdade ao passar uma vista de olhos pelas notícias, apeteceu-me associar uma coisa à outra.

«El Comandante» faz parte de uma família de sete irmãos, um(a) deles é Juanita Castro que vive no “exílio” em Miami e do alto dos seus 76 anos resolveu partilhar com o mundo que colaborou com a CIA. Nada de surpreendente, nós por cá também temos os irmãos Portas em que um diz-se ser pela lavoura e o outro também, desde que as plantas a cultivar dêem moca.

«A CIA queria falar comigo porque tinha coisas interessantes para me dizer e coisas interessantes para me pedir. Fiquei algo abalada, mas disse que sim» confessou ela, acrescentando que «estava a começar a ficar desencantada com tanta injustiça, e dizia: 'Isto não é possível, estão errados». Tudo isto terá ocorrido nos idos anos 60 em que os EUA tudo tentavam para parar a revolução Cubana, mas até aos dias de hoje o lema «Pátria o muerte» tem prevalecido.

Juanita refere também que não vê o irmão Raúl desde 18 de Junho de 1964, se querem que vos diga, senti este facto como um verdadeiro murro no estômago, pior que ideais opostos será sentir na pele as implicações que envolve tomar partidos que impliquem tal contrapartida. Contudo, julgo que estas personalidades fazem parte de uma pequena parcela da humanidade destinada a vivências, experiências e situações que a mim um banal passageiro à boleia do Universo, não são fáceis de imaginar... ainda não desisti de deixar a minha marca na história, veremos se será pela positiva.

A hora é mesmo assim, muda de um momento para o outro, não por intervenção divina mas porque dessa forma alguém decide, e nós temos de acertar o nosso passo a cada vez que muda. Para outros, como os Castro, a hora é feita por eles, é gente que tem o seu próprio ritmo e não acertam o relógio de acordo com as instruções de ninguém. Na minha pequenez, faço um pouco como eles, o meu relógio de pulso continuará a marcar o tempo sem andar para trás uma hora, até porque, ela voltará a adiantar...tenho sempre de dar o desconto, mas lá me vou sentido senhor do meu tempo.

Inté


Outubro 26 2009

Já vos falei sobre os problemas que bastantes (demais) portugueses têm com os elevadores, se não sabem do que estou a falar podem fazer uma pesquisa aqui no Avózinha, se não estão interessados no assunto, sigam em frente, quem sabe se fazem parte da seita que gosta de...bem, já falei disso uma vez por isso basta. Porreiro porreiro, excitante mesmo, direi, é estar ao telefone com alguém e assim vindo do nada, sem mais nem menos ouvir um grito/berro de quem está do outro lado da linha.

Se nunca vos aconteceu podem-se considerar uns felizardos, estar ao  telefone e ouvir bem alto «KÁTIA VANESSA JÁ TE MANDEI ESTAR SOSSEGADA!» ou algo do género, é o auge de qualquer conversa e se o grito for feminino melhor ainda, quanto mais estridente melhor, e mais durador é o efeito no nosso tímpano. Estou a falar a  sério, já passei por situações destas e ainda hoje, passados alguns anos, sinto um ligeiro eco na minha cabeça, é certo que  o espaço vazio é muito e favorece a ressonância, mas caramba, é uma autêntica tortura. Pior, só estar a ouvir a Júlia Pinheiro durante mais de 30 segundos.

Claro que falar ao telefone e gritar com os putos (ou alguém) não é a única forma de me torturarem, tossir ou espirrar (mas bem alto) também é uma boa hipótese de me fazerem vibrar. O que parece não ser hipótese é «AFASTAR OU TAPAR A PORRA DO MICROFONE» quando estão ao telefone com alguém, especialmente comigo, e precisam de se manifestar ruidosamente.

Roubar-me a paz interior e assassinar de uma só vez milhões de neurónios de susto é castigo demasiado para quem tem tão poucos, Martin Luther King tinha um sonho, e eu também tenho, vão gritar ao telefone para dentro de um elevador, até porque, normalmente lá não há rede. As minhas palavras são capaz de soar um pouco violentas e a mau feitio, mas é o mínimo que posso fazer por quem agride desta forma a minha audição.

Inté

publicado por Avózinha às 23:50

Outubro 25 2009

Bom, já só falta o Avózinha se pronunciar acerca das últimas declarações de Saramago, o salvador da Maitê Proença, visto se não fosse ele ainda estavam a bater na «pobre» mulher, de resto já toda a gente opinou. Opinou gente com opiniões interessantes, outros nem por  isso e agora pois claro só falto eu, que devo andar algures entre as duas coisas ou, coisa nenhuma. Mas como sempre, é a minha opinião e eu dou-a porque ninguém a quer comprar...chamem-me vendido, é a falta de dinheiro, a crise toca a todos.

Dito isto, que foi nada, vou já avançar para o óbvio, que é apontar a razão de toda esta celeuma, o GOVERNO, ou melhor, a falta dele. Durante estes tempos amargos para o jornalismo de informação pós eleições legislativas, enquanto o Engº escolhe e não escolhe a sua equipa ministerial, os profissionais da informação têm imensa dificuldade em arranjar notícia, isto porque ela não lhe cai no colo e ir à procura da informação é coisa que eles não estão habituados.

Se ao menos fosse Verão sempre haveria alguma coisa a arder, nem sequer Inverno é para umas intempéries com rasto de destruição, nada, malditas eleições marcadas para esta estação do ano. Então veio Saramago e impediu os jornalistas de se salvarem do Síndroma da/do Assistente Social Portuguesa, para quem não sabe, é estar atrás de uma secretária e esperar tomar conhecimento da situação (ou que algo aconteça) não saindo de lá, andar no terreno é coisa de militares.

O nosso Nobel da Literatura disse aquilo que já todos sabem que ele pensa faz muito tempo, agora o que ele devia ter feito era o mesmo de Sócrates, que anunciou a sua equipa de governação à hora em que estava a dar o Benfica, evitando dessa forma um excesso de atenções sobre o assunto. Saramago é deveras um homem inteligente mas, não pensa em tudo, achou ele que iria voltar a proferir aquele género de afirmações como em outra ocasiões e que «ninguém» iria dar importância...mau timming, foi tudo uma questão de timming.

Esta onda de indignação faz lembrar um pouco os radicais islâmicos que colocam este tipo de individualidades em listas de alvos a abater só porque fazem umas caricaturas ou escrevem algo contra as suas crenças. Bem sei que nós não ameaçamos ninguém de morte, mas não o fizemos porque não é essa a nossa cultura e modo de pensar, no entanto agimos de forma igual, ou seja hostil. Chamar  fdp a Deus (ou a quem quer que seja) não é bonito, mas vamos supor que:

(1)    Deus não existe: Então não há problema, ninguém será fdp.
(2)    Deus existe: Deus perdoaria a injúria e até daria a outra face, afinal mesmo Saramago não querendo, também seria um filho de Deus.

Fui o mais breve possível e mesmo assim, como vêm, em qualquer dos cenários não existe problema algum.

Relaxem, vai tudo voltar ao normal...ok, normal não será a palavra adequada ao nosso Portugal mas refiro-me à nossa normalidade, já haverá Governo e Oposição com as trapalhadas do costume, os professores, os sindicatos, o tuga, umas chuvadas fortes, o futebol, enfim, o habitual molho de brócolos. Saramago continuará igual a si próprio, livre pensador, sendo e pensando aquilo que quer...porque não haveria de poder!?

Inté


Outubro 23 2009

A minha alma está destinada ao inferno, mas atenção, o Diabo não se importa que eu leve mais alguém.

Inté

publicado por Avózinha às 23:13

Outubro 22 2009

PIM: Para onde vamos quando morremos?
PAM: Vamos desta para melhor!
PIM: Não era isso que estava a perguntar...mas...como assim?
PAM: Como assim o quê?
PIM: O queres dizer com isso de irmos para melhor? Sabes de alguma coisa?
PAM: Não, sei lá se vamos para melhor, é uma forma de falar.
PIM: Se soubesses não me ias esconder!?
PAM: Claro que não, mas ás vezes chego a pensar que será melhor.
PIM: Afinal sempre sabes alguma coisa...
PAM: Já te disse que não, são pensamentos que tenho quando estou mais desanimado, ou desiludido com alguma coisa.
PIM: Hum...ok! E tu o que achas?
PUM: Estou-me a cagar para isso.
PIM: Caramba! Não tens curiosidade?
PUM: Nenhuma.
PIM: Nem nunca pensaste nisso?
PUM: Nope.
PIM: Já viste este gajo?
PAM: Cada um sabe de si.
PIM: Escuta lá, mas porque não pensas nisso?
PUM: Talvez a vida me ocupe demais para perder tempo com isso.
PIM: ÓH claro, o Sr. ocupado não tem tempo.
PUM: Não é só isso, estou mais empenhado em fazer da vida uma coisa boa.
PIM: Eu também, mas uma coisa não impede a outra.
PUM: Se tens tanta curiosidade porque não te matas...depois podes vir cá contar como é.
PIM: Eu sabia! Afinal também queres saber.
PUM: Já te disse que não.
PIM: Não? Mas querias que voltasse cá para te contar...
PUM: É uma forma de falar.
PIM: Olha outro! Não queres é dar o braço a torcer.
PUM: Como queiras.
PIM: Apanhei-te, é o que é.
PUM: Já faltou mais!
PIM: Para quê?
PUM: Para apanhares.
PIM: Podes partir para a violência, mas continuarei a ter razão.
PUM: (...)
PIM: Não achas que tenho razão?
PAM: Hã? Tens tens! Estás coberto dela.
PIM: Estás a dizer isso só para eu me calar?
PAM: Claro que não! Até porque sei que não resultaria.
PIM: Agora ofendeste-me. Até parece que não consigo estar calado.
PUM: Conseguir consegues, mas nunca queres...
PIM: Consigo consigo.
PUM: Então porque não fazes?
PIM: Estou-me a cagar para isso.
PAM: Também não precisas de responder assim.
PIM: É uma forma de falar.

Inté

publicado por Avózinha às 22:49

Outubro 21 2009

Marge Simpson vai pousar para a revista Playboy, vamos ver se consigo chegar ao fim deste texto sem ter de interromper muitas vezes para me masturbar, tal é o estado de excitação sexual em que me encontro. Melhor que isto o que poderá ser, a Margarida num «Ménage à trois» entre o Donald e o Gastão? Decidam já se querem mesmo continuar a ler, porque não me parece que isto hoje chegue a bom porto, muito menos estou numa de ser politicamente correcto.

Pouco me importa se lá põe um boneco qualquer, mas a minha limitadíssima visão impede-me de atingir qual é a ideia por detrás da iniciativa. É normal as gajas que por lá passam serem trabalhadas em Photoshop, não sem antes passarem pelo Sr. Dr.  Cirurgião Plástico para fazer uns ajustes, normalmente uns seios de borracha tipo bombista suicida pois mais parece que vão explodir a qualquer  momento, beiços, nariz, bochechas, etc etc etc, e agora além de tudo isto vão pôr bonecos animados.

Mas o que se passa com o mundo? Bem sei que não é caso para eu estar para aqui com tanta conversa sobre o assunto, mas vamos começar a desvirtuar os tarados (?) não quero estar a ver os Simpsons na rtp2 e pensar que está alguém agarrado à Playboy a bater uma à conta da Sra. Simpson, e pior, estar ao lado de alguém que mostra sinais de entusiasmo enquanto passa o  episódio. Por favor, ide se estimular com outra coisa, continuem a viver a vossa vida de acordo com os bons princípios da taradice de outrora, ninguém invade o mundo de ninguém.

Hugo Chavez, esse visionário, deu o alarme, o homem já estava a ver o rumo que os bonecos amarelos estavam a levar, e à algum tempo atrás proibiu a série de passar nos canais de televisão da Venezuela. É certo que ele proíbe muita coisa, mas alguma havia de acertar, esta foi mesmo na mouche, e por muito que me custe tenho de lhe dar razão.

Estou preocupado, que tipo de gente estamos a educar, quem vão ser os futuros admiradores destas revistas, quem vai ficar com o lugar da Gina e pô-la de quatro sim, mas a esfregar escadas em vez de a alimentar os sonhos molhados de gerações.
Posso esta enganado mas isto vai pegar moda, e lá vão uma porrada de raparigas para o desemprego, assim como os respectivos cirurgiões plásticos, além de que ainda vamos ouvir explicar de como convenceram Marge Simpson a aceitar o convite. Vamos lá separar as águas.

Inté

publicado por Avózinha às 22:08

Outubro 18 2009

O Dia Mundial da SIDA é assinalado a 1 de Dezembro e este ano uma organização humanitária alemã chamada Regenbogen, prepara uma campanha sobre o assunto, que já está a gerar alguma polémica e indignação entre alguns sectores da sociedade. «A sida é um assassino em massa» é o slogan que pretende chamar à atenção das  pessoas para o drama desta maldita doença (são todas malditas mas enfim) que já assassinou mais de 28 milhões por todo o planeta.

Já devem ter percebido que a polémica da campanha não é o mote mas sim o que vai ser usado para passar a mensagem, nada mais nada menos que três ilustres bárbaros sanguinários (espero que ninguém se sinta ofendido) Saddam Hussein, Adolf Hitler e Joseph Estaline. Ora, se existiu gente capaz de matar e com provas dadas na matéria foram estes senhores, portanto até aqui não estou a ver qual o problema em usa-los como exemplos.

Problema pode ter sido a dificuldade em escolher entre tantos, e aí sim, posso registar igualmente da minha parte alguma indignação no sentido de questionar o porquê de terem sido estes os escolhidos e não outros candidatos também muito bons (maus diga-se), tinham de escolher alguns. Terá sido fácil seleccionar gente que ficou na história por actos de barbárie sobre a humanidade, difícil terá sido eleger apenas três.

Falando em actos, é mesmo assim que a campanha irá funcionar, o trio do inferno irá aparecer em posições sexuais (como podem ver na imagem abaixo) com o slogan «A sida é um assassino em massa». Acho que é bom que as pessoas se sintam chocadas, a mim choca-me que por ano tanta gente morra de doenças várias, oxalá a SIDA fosse idêntica aos senhores em causa...tivesse morto milhões mas já fizesse parte do passado.

Quem sofra de ejaculação precoce talvez beneficie desta campanha, pensar nos cartazes enquanto fornica talvez ajude a controlar a excitação do momento e faça soar o apito para prolongamento da partida. Quanto a mim confesso que estou arrependido de ter visto Herr Fuhrer em posição de invadir as linhas inimigas pelas traseiras, mas pronto, guerra é guerra...oxalá não me lembre destas imagens em horas de grande emoção.

Ás vezes penso como seria bom que nenhum destes flagelos tivesse realmente sucedido ou que ainda continue a suceder, apetecia-me fechar os olhos e quando os voltasse a abrir tudo na passasse de um sonho, fruto da imaginação. Infelizmente assim não é, e a história continua a ser escrita com sangue, ora derramado pelo Homem, ora contaminado por doenças incuráveis.

Inté


Outubro 15 2009

Geralmente as pessoas preferem o peixe à cana de pesca...e também gostam de levar com a cana.

Inté

publicado por Avózinha às 23:11

Outubro 13 2009

ELE: (ele olha-a fixamente, inspira e liberta o ar dos pulmões de uma vez)

ELA: (ela percebe que o momento é especial)

ELE: Sabes, faz muito que te quero dizer uma coisa.

ELA: A sério?(retorque ela com algum rubor lhe invadindo o rosto)

ELE: Sim é verdade.

ELA: Fala, sou toda ouvidos.

ELE: Bom, a coragem para estas coisas não é o meu forte.

ELA: OH, não sejas tonto, sabes que comigo estás vontade.

ELE: Eu sei, mas há assuntos que não são fáceis de falar.

ELA: É mais fácil se começares pelo princípio.

ELE: Já nos conhecemos à algum tempo.

ELA: É verdade...

ELE: Ainda me lembro da primeira vez que te vi.

ELA: Eu também, não consigo esquecer.

ELE: Então...sentes o mesmo que eu?

ELA: Acho que sim...

ELE: Aquela sensação no estômago.

ELA: Sim.

ELE: O nervoso miudinho.

ELA: Isso mesmo.

ELE: Uma desorientação constante sempre que te vejo.

ELA: (ela faz um ligeiro sorriso concordante)

ELE: Como é possível?

ELA: Não sei...

ELE: Então porque nunca me disseste nada?

ELA: Não te queria magoar. E tu?

ELE: Pelo mesmo motivo.

ELA: Agora até sinto alívio (diz ela rindo).

ELE: E eu, sinto-me livre.

ELA: Já podemos confessar que não nos suportamos mutuamente.

ELE: Finalmente! Não te que quero mal mas...

ELA: Eu compreendo, mas já não temos de fingir que simpatizamos.

ELE: É verdade, vermo-nos livres daquela má disposição no estômago.

ELA: Não te suporto (diz ela carinhosamente).

ELE: Somos almas gémeas...eu também não te suporto.

ELA: Era bom que nunca mais nos víssemos.

ELE: Melhor era impossível.

ELA: Podemos avisarmo-nos mutuamente, onde cada um estivesse...

ELE: Lindo! E assim não corríamos o risco de nos cruzar.

ELA: Feito...trocamos sms.

ELE: Perfeito! Se todos comunicassem como nós...

ELA: Não haveria tanto stress entre as pessoas.

ELE: És uma besta.

ELA: Obrigado, também te odeio.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:41

Outubro 13 2009

Que dia é hoje?
Que dia se celebra hoje?

Se não conseguiram adivinhar ou não sabem, é perfeitamente compreensível, estão dentro dos “parâmetros” normais do perfil de um leitor do Avózinha, mas no entanto talvez devam prestar mais atenção ao pormenores, sobretudo quando são importantes...como é o caso. Então não é que faz hoje precisamente (nem mais nem menos) um ano que este «estabelecimento» abriu portas! É verdade malta, parece incrível e não poderia ser mais surpreendente, mas o Avózinha aguentou-se...sabe-se lá como.

Eu pergunto a mim mesmo, como é possível andar aqui tanto tempo a dizer nada, e não foram poucas as vezes, 210 (se não me enganei nas contas) espectacularmente bem escritos textos mas absolutamente sem interesse algum, julgo que esta façanha é uma autêntica proeza, desafio alguém escrever tanto e que não sirva para nada. Falei aqui de elevadores, esperma, nada, pitroleiros, orgãos genitais, quando me apaixonei por uma árvore, Noddy, WC’s, OE 2009, pílula, cotango, o meu lado feminino, canivetes, escudo, descobrimentos, Jah, putas, eutanásia, Rambo, insectos mercenários, e muito, muito mais.

Se bem se recordam, e talvez haja por aí leitores desde o primeiro dia (gente de coragem e com paciência), alguns dos propósitos a que me propus quando iniciei este espaço foram:

- Desabafar;
- Poupar num psicanalista;
- Enriquecer.

Enriquecer que também dava jeito...nem vê-lo, ora não haveria aqui forma de juntar o útil ao agradável (?) tinha sido porreiro, mas por outro lado percebi porque tal não sucedeu. Se tivesse ficado rico já não necessitava de poupar no psicanalista, então, iria a correr para lá e nesse caso abandonaria o Avózinha, logo, ninguém quer que eu fique rico, pois dessa forma a vastíssima legião de seguidores não saberia o que fazer ao minutos que despende a «ouvir-me». Este delírio que acabei de ter é igual aos muitos que por já aqui passaram, por isso ninguém estranhou.

Desde as minhas férias de verão que a preguiça e o desejo de fechar a loja anda de volta de mim, que nem moscas de volta da ..., mas lá tenho prosseguido, o que significa que a vontade de continuar tem prevalecido, vamos ver até quando. Enquanto por cá andar já sabem o que a casa gasta, disparate em abundância e alguns pontapés na gramática (eu avisei desde o primeiro dia, mas perdoem-me na mesma), assim, conto convosco para alimentar a minha inspiração, porque esse é o principal motivo de ainda por cá andar...a vossa preserverância e espirito de sacrifício em ler.

(E já sabem, se conhecerem alguém que não gramam, podem lhe enviar o link do Avózinha «tipo prenda de mau gosto», eu vivo disso mesmo, de ver o n.º de visitantes aumentar...já que não fico rico, fico feliz.)

Inté

publicado por Avózinha às 00:00

Outubro 11 2009

NASA, a Agência Espacial Norte Americana bem que se podia chamar Não Andamos Sonâmbulos Arrebentamos, isto porque, na imprensa faz-se eco de uma “missão kamikaze” sobre a Lua para aferir a existência de água neste satélite da Terra, e em que termos existe. Ora, nada mais nada menos, foi lançado (amandado mesmo) um projéctil direitinho a uma cratera lá do sítio (para quem conhece fica entre a primeira rotunda e o posto de troca de seringas) para que os cientistas possam analisar.

Eu presumo que isto seja o ultimo grito da investigação, rebentar com o alvo do estudo para perceber em quantos pedaços se desfaz e depois analisar os pedaços. Quando me lembro dos idiotas que por cá andam, a estudar espécies ou eco sistemas tentando não causar impacto e dessa forma não adulterar habitats ou o próprio estudo em si, bem se vê o quão atrasados estão em relação aos...Nazenses? Nazistas? Nazaenses? Não sei como se chamarão os habitantes da NASA.

Faz algum tempo que  se vendem terrenos na Lua, eu (ainda) não comprei nenhum mas se o tivesse feito, estaria preocupado, se o míssil cair no sítio da futura piscina tudo bem, o buraco já fica feito, mas imaginem que cai mesmo no sítio onde projectava fazer a horta. É que lá em cima (ainda) não há nenhum Sá Fernandes para defender as hortas do pessoal, e pelo andar da carruagem caminhamos para um projecto de túneis...e mais uma vez, não há nenhum Sá Fernandes para impedir, resta-nos o “consolo» que nem cá nem lá:

Estou na lua
Não me chateies que agora estou na lua
E em breve vou chegar ao céu


Nada de preocupante, noutros tempos em séculos idos, os descobridores também puxavam do conhecimento que tinham na altura, e numa de evangelizar, também cortavam a direito para quem não se vergava perante o senhor, assim era mais fácil trazer o ouro e toda a riqueza para depois nós, os civilizados eruditos, estudarmos atentamente. É assim que ao longo dos séculos tem funcionado o conhecimento, rebentar para explorar «Mudam-se os tempos, não se mudam as vontades».

Eu suspeito que foi assim que desapareceram os dinossauros, alguém se lembrou de os estudar, e como sabemos a melhor maneira de o fazer é rebentar com o objecto de estudo e depois analisar, o problema foi não existirem mais especímenes para concluir a análise. Ou então das duas uma, o estudo não foi concluído por a espécie ter sucumbido perante tal abordagem, ou está guardado numa dessas gavetas onde se guardam por cá os resultados das comissões de inquérito da Assembleia da República.

(existe mais uma hipótese que esqueci, o estudo não foi concluído porque entretanto houve eleições e o governo mudou, há milhões de anos atrás já era assim, pelo menos aqui era)

Inté

publicado por Avózinha às 22:38

Outubro 08 2009

Os amigos não dão com uma mão e tiram com as duas, esses são os sacanas.

Inté

publicado por Avózinha às 23:54

Outubro 07 2009

Ora cá estamos nós, mais um dia em que o Avózinha cumpre o seu dever de espaço de Utilidade Pública, uma espécie de manifestação da sociedade civil no seu melhor...ou pior, cada um de voz lá terá a sua opinião, e bem guardada, porque a maioria nem um comentáriozito deixa. O assunto de hoje envolve Harry Potter, J. K. Rowling e Administração George W. Donkey Bush da qual todos nós sentimos muitas saudades, nós, refiro-me ao mundo inteiro e arredores.

Está-se mesmo a ver a relação que este triângulo maravilha tem entre si, claro que não no sentido de Bush Jr poder ser um  dos personagens da saga, embora não sendo um admirador confesso das histórias (não li nenhum dos livros e só vi algumas das sequelas em filme) não me lembro de lá entrar um burro, isso é no Shrek, e desse é fácil gostar, mas adiante. Na minha opinião ambos fazem/fizeram «coisas» difíceis de acreditar, infelizmente um é obra de ficção e o outro antes fosse, julgo que facilmente saberão quem é quem de que estou a falar.

A Medalha Presidencial da Liberdade é nos EUA uma condecoração que reconhece as contribuições para o interesse nacional, a paz no mundo e a acção cultural, e que como seria de esperar, foi negada a J. K. Rowling devido a vários membros da então Administração Bush acharem que a obra literária é uma exaltação a práticas de feitiçaria. Poderá ser (in)discutível atribuição da distinção, no sentido de que as pessoas poderão ter a sua opinião, mas fazer da autora alguém pior que «Darth Vader» a convidar a malta para o lado negro da força...ela não é assim tão feia.

De qualquer forma e pelo sim pelo não, vou continuar atento, o pessoal que trata da limpeza aqui no prédio estão debaixo da minha vigilância apertada, apesar da ausência de verruga no nariz, andarem de «vassoura na mão» é um bocado suspeito. Digo isto, porque em miúdo (e já aqui partilhei isso convosco) tinha a mania de ir para a rua brincar aos cowboys (não como em Brokeback Mountain) sempre que terminava na televisão um daqueles westerns à Jonh Wayne.

Bush Jr não se deixa levar, e como eu o compreendo, hoje em dia as pessoas são muito facilmente impressionáveis e influenciáveis (irra, que palavrões se juntaram aqui) obrigando-nos a redobrar a atenção, sem ilibar ninguém, mesmo que pareça inofensivo. Temos de estar atentos não vá por aí aparecer um “louco” que convença os líderes mais influenciáveis e impressionáveis (outra vez os palavrões) a invadir um país, e nem é preciso bruxaria, basta forjar provas. É que as pessoas são mesmo assim, não podem ver certos exemplos.

(Que livros terá lido o Donkey?)

Inté

publicado por Avózinha às 23:13

Outubro 06 2009

«Como pode o Pato Donald ter sobrinhos se ele não tem irmãos?»
«Se o Pato Donald não usa calças, por que ele usa uma toalha enrolada na cintura quando sai do banho?»
«Porque o Pato Donald usava toalha para se enxugar se as penas dos patos são impermeáveis?»

Tenho a certeza que já «chocaram» contra algumas destas importantíssimas questões (normalmente por e-mail ou na web), terríveis dilemas que nos fazem questionar a nossa própria existência, a pessoas como eu que se preocupam com o bem estar da humanidade. Pois bem, não sei se estou à altura de responder, logo eu que até acredito na cegonha...sim, são as cegonhas que trazem os bebés, «sex is just for fun».

Por falar em sexo, lembro-me de bem novo estava eu com uma miúda e ela sussurrar-me ao ouvido de forma bem sensual «sabes, estou numa de pinocar», eu na minha inocência (sempre fui assim, ainda hoje) julguei que ela queria brincar a algum jogo de mentiras ou marionetas, mas após algum entendimento entre nós apenas o meu nariz não cresceu. A partir desse dia passei a guardar as minhas coisas de infância num lugar especial da minha existência como pessoa, assim fui tentando crescer e amadurecendo, na certeza de que realidade e ficção não se misturam mas podem se alimentar mutuamente.

Escolhi estas sobre o Pato Donald mas poderiam ser outras quaisquer, o que na verdade me preocupa é se estamos a perder a nossa capacidade de sonhar/imaginar, ou se estamos demasiado fora da realidade e não saímos de um mundo imaginário. Estas artes da animação ensinam-nos a sonhar, a viver um mundo de fantasia, mas há um tempo para andar «pedrado» e outro para ser realista e um não estorva o outro.

Já imaginaram se transportasse o Donald para a realidade? Correria o risco de deixar de gostar de «Arroz de Pato» e nós não queremos isso, nem os senhores que ganham a vida a vender patos. Estou convicto que estou muito confortável com a minha imaginação, e acreditem que é fértil, graças aos Patos Donalds que me ensinaram a sonhar e a exercitar o meu imaginário.

A nossa imaginação é como um qualquer músculo do nosso corpo, está lá, e se o exercitarmos desenvolve-se, depois é só dar-lhe bom uso e aproveitar a sua utilidade. A criatividade, o sonho, o imaginário são as especiarias da nossa vida, dão um gostinho especial ao que se nos vai deparando, se tiverem dificuldade em sair por momentos da realidade, usem drogas, nem que seja por respeito ás pessoas que todos os dias arriscam a vida ou prisão para fazer chegar até nós esse exercitador do músculo imaginário.

(Ainda estão a pensar naquela história do «pinocar»? Acham que se passou mesmo ou estava no gozo? Bem...)

Inté

publicado por Avózinha às 23:39

Outubro 05 2009

MAOMÉ: Fofinha, vem até mim.
MONTANHA: Como?
MAOMÉ: Oh! Vá lá, tu percebeste...ouviste muito bem.
MONTANHA: Olha! Vem cá tu.
MAOMÉ: Vem lá, eu disse primeiro.
MONTANHA: E depois, se queres estar comigo, esforça-te.
MAOMÉ: Bolas, em querendo és pior que um monte de calhaus.
MONTANHA: Pois, primeiro fofinha, depois já sou um monte de calhaus.
MAOMÉ: Era uma força de expressão, porque não vens (?)....
MONTANHA: Não dizes que a fé pode mover montanhas? Quero ver isso.
MAOMÉ: Tu quando queres...consegues ser bem irritante.
MONTANHA: Temos pena, tu se quisesses também podias ser um querido.
MAOMÉ: Não me obrigues a...
MONTANHA: A quê? Vá lá, diz!
MAOMÉ: Sabes, eu tenho conhecimentos, o Criador do Universo...
MONTANHA: Óooh pronto, já cá faltava!
MAOMÉ: Faltava o quê?
MONTANHA: Pois! Não me deixam brincar, vou a correr a chamar o Paizinho.
MAOMÉ: (suspiro)
MONTANHA: Suspira à vontade, daqui não me tiras.
MAOMÉ: Já percebi, e já percebi porque te fez ele uma montanha.
MONTANHA: O que queres dizer com isso?
MAOMÉ: Nada.
MONTANHA: Nada não, agora vais ter de explicar.
MAOMÉ: (suspiro)
MONTANHA: Ainda por cima está a suspirar, tadinho, porque não chamas o Paizinho.
MAOMÉ: Pronto, já desisti, não percebeste!?
MONTANHA: Ai agora já não queres...julgas que sou algum brinquedo?
MAOMÉ: Mãezinha do céu!
MONTANHA: Chama pela Mãezinha também, não passas de um mimado.
MAOMÉ: Ok, desculpa ter perturbado a tua vidinha agitada de montanha.
MONTANHA: Tens mesmo graça, o que queres dizer com mais essa piada?
MAOMÉ: Nada, já te podes calar.
MONTANHA: Mas quem pensas tu que és para me mandares calar.
MAOMÉ: Não sou ninguém.
MONTANHA: Isso já sabíamos, falo até quando me apetecer.
MAOMÉ: Faz como achares melhor.
MONTANHA: Pois faço, era agora o Sr. Maomé que iria mandar em mim.
MAOMÉ: (...)
MONTANHA: Ficaste caladinho!? Bem sabes que estou com a razão do meu lado.
MAOMÉ: Caramba, não é justo...
MONTANHA: A vida é mesmo assim, queixa-te ao criador...
MAOMÉ: (suspiro)

Inté

publicado por Avózinha às 20:19

Outubro 02 2009

Descendendo o Homem do macaco, será humanidade uma macacada!?

Inté

publicado por Avózinha às 09:25

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