Avózinha (Sim, com acento...)

Maio 31 2009

Para que vejam que me sinto um cidadão europeu em toda a plenitude, hoje vou falar das europeias, pois claro, assunto que já cá faltava mas agora já não. E para falar das europeias vou fazê-lo ao jeito de uma composição em homenagem aos tempos de escola primária (1º ciclo como se diz agora) e repetindo muitas vezes essa palavra, tantas quanto conseguir.

 

«Eu gosto muito das europeias. Há europeias muito giras, umas são mais que as outras e outras nem por isso, no resto do mundo também há giras mas o que interessa agora são as europeias...falo das outras noutro dia. É engraçado que apesar de serem todas europeias existem diferenças entre elas, cada país deve orgulhar-se das europeias que tem. Também há europeias em países que não são da Europa, podem estar em trabalho ou de férias a passear, eu também gosto muito de férias e de passear, e das europeias também, mesmo que não estejam na Europa. Gosto muito de viver na Europa porque tem europeias. Na minha família há europeias por isso ainda gosto mais das europeias. Eu nasci de uma europeia. Viva as europeias»

 

Como já constataram, além da grande admiração que cultivo pelas europeias, desde os tempos de infância que tenho um grande talento para fazer composições sobre qualquer tema. As minhas professoras primárias nunca mo disseram mas eu sei que no seu íntimo sempre nutriram grande deslumbre pela forma envolvente e espectacular como desenvolvo e demonstro os meus pensamentos mais profundos.

 

Por acaso e por estes dias decorre a campanha eleitoral para Eleições para o Parlamento Europeu, mas sem dúvida que a minha composição é bem mais esclarecedora e educativa que todos os candidatos dos partidos do costume. Até porque desde miúdo que, para além de grande talento para composições (como já referi), sempre me ensinaram a ser educado e a respeitar as composições dos outros meninos...e para o meu bem era bom que o fizesse.

 

Mas vou votar, vou sim senhor, vou sempre! É um direito e uma obrigação.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:43

Maio 30 2009

Sara Tavares - Ponto de Luz

 

Inté


Maio 28 2009

Estou a ficar farto dos “humanos”...


Inté

publicado por Avózinha às 23:23

Maio 27 2009

O calor está aí, a coisa vai começar a aquecer e está na hora de arrumar a roupagem quente e dar lugar a uma indumentária mais prática e fresquinha, e para o sexo feminino de preferência destapadinha pois claro...assim se espera, mais que não seja lava-se a vista. A forma de se saber este prenúncio é simples, basta andar na rua pois claro, mas não só, ao tempo quente começa por preceder com mais assiduidade os anúncios de produtos de emagrecimento, cirurgia estética, SPA’s, and so on.

 

Ora, antevejo grande dificuldade para estes vendedores de sonhos pois dentro do universo de clientes, a parte que passou a comer apenas com 3 ou 4 euros por dia está a definhar ou já não precisa de emagrecer, na outra parte uma boa percentagem está com o orçamento cheio de nós por desatar. Haverá sempre clientela, seguramente menos, mas não deixará de aparecer quem queira esconder as loucuras cometidas desde o Natal até à Páscoa.

 

Os milagres vão começar a suceder e o primeiro já constatei, a «Depuralina», um produto que num passado recente foi suspenso do mercado por algumas mortes pretensamente poderem estar associadas ao seu consumo é agora anunciado na televisão com a etiqueta «Produto do Ano». Afinal em que ficamos, aquilo mata, mói, ou emagrece, quem será que decide estas coisas, preciso de saber pois pretendo aparecer elegante na fotografia.

 

Como vou emagrecer quero que tudo fique perfeito, estive aqui a dar uma vista de olhos num catálogo e já escolhi qual o nariz que vou usar este verão, talvez dê um retoque no queixo também, por agora rugas é coisa que ainda não me apoquenta, só nos cojones mas é só quando está mais frio e depois passa.

 

Modas são modas, e está na berra ter ar de magreza, para os meus gostos que não alinho muito em modas é mais ar de tristeza, anda tudo com grande sorriso mas com um aspecto de quem está doente (na minha opinião) aparentando mais idade até...alguns até parece que estão em fase terminal. O lema agora é «tudo tem de ser reduzido» excepto, seios, lábios e bunda, vamos ver a tendência que vem a seguir.

 

Inté


Maio 26 2009

O Sindicato das Carreiras de Investigação e Fiscalização do SEF além de ter um nome que parece nunca mais acabar (maior só talvez o do filhos do D. Duarte, Duque de Bragança) tem ideias geniais e que só pecam por estar mal aproveitadas, ou melhor, desaproveitadas mesmo. No congresso que se realizou em Bragança, lá para tratarem da vidinha deles, entre outras coisas afirmaram acerca do negócio das casas de alterne que «Num só ano, os impostos não liquidados, que não passam pelos crivos do Estado, davam para pagar a auto-estrada entre Amarante e Bragança».

 

Dizem eles que o estado devia regulamentar esta actividade empresarial que gera receitas na ordem dos 700 milhões de euros, e dizem muito bem. Pessoalmente acho a ideia genial, e como sempre até vou mais longe, construíam-se as auto-estradas e além das habituais estações de serviço teríamos as estações «para o serviço» (vulgo, casa de putas), e mais, da mesma forma que é obrigatório afixar os preços do combustível, haveria também os indispensáveis painéis a informar das diferentes cotações e assim cada utilizador da via rápida poderia decidir qual o melhor sítio onde parar.

 

«Ateste o depósito da sua viatura e ganhe um vale desconto na Bicolândia mais próxima»

 

Só vejo vantagens, pois a exploração passaria a ser financiada pelo negócio do alternanço.  Deixaríamos então de necessitar de portagens, numa espécie de inversão de papeis, visto passarmos da posição de sermos chulados para a de chulos, ou seja, na prática em vez de entregarmos às concessionárias a exploração das estradas (como fazemos hoje em dia) estas apenas seriam pagas para fazer a sua manutenção, tudo com dinheiro ganho com muito suor...e outras coisas mais.

 

Estou até em crer que iríamos assistir a uma diminuição da sinistralidade rodoviária no sentido em que estou convicto que haveria menos gente a efectuar viagens sem as aconselháveis paragens para descontracção, além disso, tenho a certeza que certos estilos de condução agressivos iriam também diminuir. Um verdadeiro mundo de vantagens descoberto pelo sindicato, mas como de costume, os governos não querem saber o que dizem os sindicatos.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:28

Maio 25 2009

A moda em Portugal vai de vento em popa, a do vestuário pois claro, de tal forma que já me arrependi de nunca ter pensado nisso na minha juventude, como um talento possível, que eu pudesse desenvolver e enveredar profissionalmente. Talvez nessa altura andasse mais preocupado em tirar a roupa às moças do que propriamente vesti-las com criações minhas, ou talvez me tivessem faltado hormonas femininas. Agora também já não adianta, estou mais velho mas com as mesmas ideias.

 

Senão vejam bem «O Conselho Executivo da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos José Maria dos Santos, no Pinhal Novo, proibiu alunos, professores e funcionários de usarem tops com decotes pronunciados e saias demasiado curtas» in Correio da Manhã. Isto para mim deve ser uma espécie de castigo (apesar de parecer anedota) ao putos, mas ok, já que são obrigados a andar na escola devido à escolaridade obrigatória, o ensino caminhar para uma mediocridade tal ou a quase impossibilidade de os chumbar, toca de os obrigar a vestir de  acordo com os gostos de alguém, provavelmente será mesmo só os gosto de uma só pessoa.

 

Há que dar moral e decência a quem frequenta a escola, pouco importa se és um mau professor(a) desde que a indumentária não insinue nada de nada, seja auxiliar ou pouco auxiliar ou aluno que queira mandar quem lá trabalhe à merda ou coisa pior, há que fazê-lo propriamente vestido a bem da boa imagem e apresentação. Estou ciente que está aqui a resolução de todos os problemas, no génio do concelho executivo desta escola e quero desde já assegurar-vos que escolhi uma roupa catita para estar aqui  escrever sobre o assunto.

 

Diz a directora «Um professor sentiu-se incomodado por conseguir ver as cuequinhas de uma menina, devido à minissaia muito curta que ela vestia», bom, a esta nem vou fazer comentários. Podem-me só avisar de quem se trata? Só por curiosidade, não é para ficar de olho nele.

 

Ando um pouco pensativo sobre isto tudo, por vezes levo mais de uma hora a decidir que roupa vou vestir quando saio para beber um café ou para um passeio, não vá estar alguma tarada a tentar ver-me as «cuequinhas» ou um mamilo mais destapado. Eu até tenho uma ideia (sugestão) melhor, porque não criar a farda do cidadão português, passava-mos a andar todos de igual e despendíamos menos tempo a pensar no que vestir.

 

(Estou para aqui a dizer isto mas tenho a sensação que não sou pioneiro, já alguém anda a pensar no assunto, devagar devagarinho lá chegaremos)

 

Inté


Maio 25 2009

Vítor Constâncio (VC) foi apanhado de surpresa mais uma vez, um dos governadores mais bem pagos do mundo foi novamente surpreendido, não só com a divulgação de que se estaria a preparar para um (auto)aumento de 5%, mas não só. Estou convencido que só este ano VC deu pelo facto de não ter sido aumentado no ano transacto.

 

Isto só prova que este homem passa a vida a ser enganado, a sua boa fé faz com que outros se aproveitem, como se não bastasse a banca andar a passar-lhe a perna, a malta dos recursos humanos do Banco de Portugal fez-lhe mais esta partida ao não aplicar o aumento do ano anterior.

 

Dizem as más línguas (eu não tenho nada a ver) que se o Sr. Governador não deu pelos milhões do (BPP e BPN) a passarem mesmo pelo nariz nunca iria dar pelo lapso no recibo de vencimento, mas o que se passou foi precisamente o contrário. Anda tão ocupado e absorvido com as suas funções que se deixa ficar para último plano, esquecendo-se completamente que existe, além disso confia plenamente na documentação que lhe enviam, e se no recibo vinha sem aumento, era porque era mesmo assim.

 

VC ganha por ano aproximadamente 250 mil euros o que significa que, 5% lhe  dariam um aumento de 12.500 euros, qualquer coisa como 1.041 euros por mês, portanto, mais do que dois ordenados mínimos por cada mês de trabalho.  Nada mau para quem ouve tantas críticas, assim nem eu me importava que me estivessem sempre a zumbir no ouvido «os cães ladravam e a caravana ia passando».

 

Acima de tudo quero expressar aqui que não acho o aumento escandaloso, comparado com os milhares de milhões que os contribuintes vão ter de pagar (e já pagaram) pelo BPP e BPN, 5% até poderia parecer trocos. Um bom governador do Banco de Portugal até nos sairia barato por esse preço (250 mil euros) se nos «poupasse» os milhares de milhões...só tinha mesmo de fazer o que lhe compete.

 

Inté


Maio 21 2009

As portas dão para entrar e/ou sair, as janelas também, mas é bom que sejam no rés do chão.


Inté

publicado por Avózinha às 23:30

Maio 20 2009

Como é que se escreve sobre uma das “coisas” mais fabulosas da vida, sim, como farei eu isso sendo um banal ser humano sem nada de especial. Hoje apetece-me falar de algo que me maravilha, mas por outro lado só posso estar meio louco, ou não fosse eu insuficiente para dizer o que quer que fosse sobre o nascimento de uma criança, o momento mais feliz da nossa vida...creio eu.

 

Quando nascemos, experimentamos o momento mais perfeito da nossa existência, o mais feliz, nunca mais estaremos tão próximos da felicidade e jamais desfrutaremos de tanto em tão pouco tempo. Não tenho dúvida que nunca fui tão feliz como no minuto em que vim ao mundo, num fôlego determinado, num inspirar apenas, todos elementos da vida nos invadem e nos alimentam a carne e o espírito.

 

Se conseguisse lembrar esse momento tenho a certeza que o faria com um sorriso e com o meu coração a pulsar de forma enérgica, numa batida determinada e forte como se este estivesse a celebrar. Sem dúvida alguma “o milagre da vida” será o epíteto mais apropriado para dar nome à nossa chegada ao mundo dos mortais.

 

Não haverá aqui tempo nem espaço (nem vontade) para dedicar ao que se segue, até porque logo a seguir a nascermos, choramos. Não, o momento agora é de felicidade e nada o poderá arruinar, acabámos de nascer e estamos no auge do nosso reinado, somos delicados e sem mácula, podíamos ensinar tanta coisa mas o tempo é escasso, não espera e ninguém nos entende.

 

Que instinto, que beleza, que fantástica celebração de vida é um recém nascido, procurando apenas um refúgio, um lugar a salvo onde se sinta protegido, um regaço num abraço. A essência da nossa energia em toda a sua plenitude ali está, para desfrutar rápido pois o momento é breve e de pronto se começará a esfumar, outra demanda começa e iremos aprender a ser outra coisa.

 

Estes meus pensamentos estão incompletos e carecem de prova científica, o facto deve-se sobretudo a nunca ter (ainda) sido pai, talvez aí o momento de felicidade se repita, talvez nos consigamos sentir novamente perfeitos como outrora. É possível que olhemos para o nosso “novo milagre da vida” e nos sintamos renascidos, olhar para o pequeno rosto e rever a nossa perfeição à muito perdida ou esquecida.

 

Obrigado Mãe!

 

Inté


Maio 19 2009

Perturbador, é no mínimo como posso classificar um documentário que tive oportunidade de ver «num canal perto de si», ou melhor, antes devo confessar que já apanhei o barco a meio da viagem, com muita pena minha pois o programa estava a decorrer quando num frenesim zapiano a minha atenção se ficou por ali numa de «deixa cá ver o que é que estes estão para aqui a dar». E a minha curiosidade foi recompensada.

 

O assunto era uma experiência com 12 voluntários que não sabiam qual o verdadeiro motivo que estava por detrás da sua colaboração. No centro das atenções estava o voluntário e todos os restantes participantes eram meros “actores” conscientes do real motivo do ensaio, assim, à cobaia era entregue a função de questionar através de um comunicador «outro suposto voluntário» que por cada resposta errada receberia um choque, dado pelo inquisidor, por cada desacerto iria aumentado a voltagem até o máximo de 440 volts (o suficiente para matar, segundo o documentário).

 

O inquisidor não consegue visualizar a  suposta vítima dos choques, apenas vai tendo como feed-back as respostas, os gritos, o silêncio ou o que quer que seja manifestado por este. Assim, e à medida que o questionário vai avançando por entre acertos vão surgindo propositadamente respostas erradas de forma a avaliar até onde vai a  crueldade da verdadeira cobaia.

 

9 dos 12 avançaram na experiência indo aumentando a potência dos choques, que se fossem usados na realidade teriam dado cabo do canastro ao hipotético desgraçado que os receberia, apenas 3 se recusaram a prosseguir, mesmo com insistência dos “chefes” para continuarem. As pessoas tinham um ar normal como qualquer cidadão e terminada experiência ao lhes ser explicado o verdadeiro teor desculpavam-se dizendo que se fosse real a responsabilidade não seria delas porque estavam a cumprir ordens, outras sim ficavam um pouco assustadas ao perceber as consequências dos seu actos se a coisa fosse mesmo a valer.

 

Sem dúvida dá que pensar, a forma como é possível levar alguém a matar assim sem mais nem menos, basta recriar o ambiente certo. Pensar que na sociedade onde vivemos a fronteira que nos impede de tirar a vida a outrem ser tão ténue, pior que isso, a maioria está disponível para fazê-lo. Fiquei a pensar de que lado da estatística estaria eu se lá estivesse, se reduziria o valor da vida humana a tão baixa medida se apenas alguém me estivesse a dizer para o fazer.

 

(Se calhar a vida humana vale mesmo pouco ou nada, ou não fosse assim tão fácil decidirmos acabar com a de outros por dá cá aquela palha. Não sou eu que digo, são os factos.)

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:49

Maio 18 2009

O Avózinha nunca se esquece de lutar por uma boa causa e acima de tudo de estar sempre ao lado daquilo que é justo, combatendo a indiferença e a discriminação. Não, não estou sobre a influência de drogas nem possuído pelo síndroma do bloco de esquerda, aliás, a mim só possui quem eu bem entendo, os políticos a mim não me possuem, fodem-me mas não possuem...é mais violação e para que não restem dúvidas, não gosto.

 

Hoje vou usar mais uma palavra nova aqui neste espaço e que faz tempo que ando para inventar um assunto para a poder utilizar, «mamalhuda». Becky Willians é uma mamalhuda (Inglesa) de 26 anos, que não me vai levar a mal por a chamar assim desta forma carinhosa e distinta, iniciou um movimento «Bust 4 Justice» que luta contra a discriminação de preços que uma cadeia de lojas praticava ao sobre-taxar os sutiãs de tamanhos maiores.

 

A injustiça tinha de acabar e este movimento volumoso e de peso, ao qual me solidarizo, recolheu 10 mil assinaturas e venceu a barreira do abuso nos preços dos suportes mamários para as «grandes superfícies». Eu confesso que não sou obcecado por seios avantajados, gosto sobretudo de seios naturais e ao contrario do sexo feminino que se preocupa muito com o tamanho, acho que elas são todas abençoadas independentemente do tamanho do busto.

 

Estes ingleses às vezes saem-se com cada uma, colocar uma taxa adicional ao custo dos sutiãs para mamalhudas (outras vez) não lembra a ninguém, as “pobres coitadas” sem culpa da genética as ter abonado nesta característica estavam a ser exploradas injustamente. Pior que isso era o risco de insegurança e acidentes pessoais a que estavam a ficar expostas as «Samanthas Fox’s» lá do sítio, ou seja, aquelas a quem a gravidade atacou mais ferozmente e no seu dia a dia sem dinheiro para comprar um suporte XL, sujeitas a tropeçar num seio e a fazer algum traumatismo e/ou cair em cima de alguém. Uma criança de 5 anos que alegremente brincava, julgava que estava a jogar à bola e inocentemente nem sonhava estar a usar como esférico o seio esquerdo de sua Avó.

 

O assunto de hoje foi apenas um pretexto para duas coisas, usar a palavra «mamalhuda» e alertar que a discriminação está em todo o lado e escolhe facilmente algo para martirizar, um dia um busto feminino perto de si, outro, uma outra característica qualquer. A todos, espero que não me descriminem por escrever «mamallhuda», faço-o de forma desinibida e sem pretensões ordinárias ou achincalhantes.

 

Inté


Maio 17 2009

Na Polónia além de haver Polacos e Polacas também existe um elefante chamado Niño que vive no Zoo da cidade de Poznan e além de andar sempre de trombas não gosta de elefantas. Já uma vez falei aqui na bonita história de um casal homossexual de pinguins num Zoo na China e agora está a dar também nos elefantes (não é só na malta da televisão), «Niño o elefante paneleiriño».

 

Lá como cá os políticos gostam de se ocupar de coisas “sem interesse governativo” e a ala mais conservadora já veio mostrar a sua indignação por esta espécie de elefante libelinha estar a ser sustentado com dinheiros públicos «os polacos não pagam para manter um elefante gay» além do mais Niño é um obstáculo à manutenção da espécie pois as cegonhas só carregam meninos, os elefantinhos são muito pesados.

 

A comunidade gay lá do sítio já começou a manifestar-se e a soltar a franga em sinal de desagrado «Queremos que Niño seja aceite como é e que fique em Poznan» como tal está em marcha um festival em defesa da liberdade sexual  com várias actividades lúdicas, e vai ser mesmo um festival, com estes intervenientes normalmente é. Parece que já estou a ver concursos de todo o tipo e quem ganhar tem direito a uma voltinha de tromba...uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhhh estou doida doida!

 

Resta saber o que as elefantas pensam disto tudo ao serem agressivamente rejeitadas por este «El niño», algumas dirão com certeza «que desperdício de tromba!!» outras «em falta de melhor terei de brincar sozinha com a minha tromba». De trombas devem andar os elefantes machos heterossexuais incomodados pela presença de Niño, outros, esses, tentam ver o lado positivo e estarão muito satisfeitos pela diminuição da concorrência face às fêmeas.

 

Eu estou curioso, já se sabe que estas coisas mais tarde ou mais cedo acabam por dar à nossa Ocidental praia Lusitana, resta saber qual vai ser a espécie a evidenciar-se. Espero que não dê no Lince Ibérico (se calhar foi o que verdadeiramente aconteceu) pois seria a machadada final das esperanças na manutenção da espécie. Quem sabe  qual será a contemplada. Aceitam-se apostas!

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:50

Maio 14 2009

A diferença existe aos nossos olhos, podemos sempre ver com o coração.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:27

Maio 13 2009

Se queremos perceber um pouco do que é o espelho da nossa sociedade por estes dias, basta que olhemos para a história verídica que vos vou relatar. Santiago Gori é taxista na Argentina, mais propriamente em La Plata, este homem de 39 anos tornou-se popular ao devolver a carteira de um casal de idosos que transportou e que continha a bela quantia de 25 mil euros, de volta, e em jeito de recompensa recebeu 2 mil euros.

 

Este gesto do taxista chegou aos ouvidos de dois publicitários que têm desenvolvido algumas iniciativas que visam mostrar o bom exemplo e louvar a atitude deste profissional do volante. Desde donativos em dinheiro até ofertas de usufruto em serviços de todo o tipo, tudo um pouco já foi oferecido como forma de reconhecimento da seriedade demonstrada por Santiago Gori. Este apenas diz «Realmente estou surpreendido, não esperava nada. Estou muito feliz e o que mais gosto são as mensagens de carinho que as pessoas deixam».

 

Aqui este vosso criado está de acordo com as iniciativas que têm prestado de alguma forma homenagem e reconhecimento para com o taxista, mas não posso deixar de constatar com alguma tristeza que o gesto de devolver a quem de direito os seus pertences, ser a atitude que marca a diferença quando deveria ser o normal. Eu também vivo neste planeta (embora não pareça) e sei que o normal seria os donos dos 25 mil euros nunca mais lhes porem a vista em cima, só assim compreendo tanta publicidade ao sucedido.

 

A sociedade em que (sobre)vivemos está efectivamente doente, em crise de valores morais, é bom mesmo que acontecimentos destes sejam publicitados na esperança que sirva de inspiração para uns quantos, poucos que sejam serão sempre um ganho...e bem vindos. A falta de valores é a verdadeira pandemia que nos afecta a todos, para este vírus não há vacina que nos salve, apenas a tomada de consciência nos pode ajudar. Assim sendo, um bem haja pata ti Santiago Gori!

 

Inté


Maio 12 2009

Bem sei que por cá também existem histórias parvas para me servir de inspiração, mas já que estamos na World Wide Web e para não enjoar, de quando em vez vou buscar qualquer coisa além fronteiras, de interesse pois claro. Meio milhão de cigarros é quanto os funcionários públicos da província Chinesa de Hubei estão obrigados a fumar, o progresso e o desenvolvimento económico da região assim o exige.

 

Eu explico, sendo esta região detentora de algumas marcas de tabaco nada mais natural que sejam obrigados a consumir o produto da terra, existem inclusive fiscais a verificar se existem cinzeiros com beatas de marcas de outras províncias concorrentes. Chen Nianzu, membro do sector de fiscalização do mercado de cigarros de Gong'an é peremptório «A medida irá impulsionar a economia local a partir de impostos sobre o cigarro».

 

É gente desta com fibra e sentido de estado que nos está a  fazer falta por cá, se ao menos conseguíssemos olhar para estes bons exemplos. Estou-me a lembrar por exemplo das manifestações que regularmente os nossos professores fazem, se em vez daqueles cartazes com dizeres que não assustam ninguém cada um levasse um Zé Povinho (a fazer um toma) fabricado na Bordalo Pinheiro a já antiga fábrica de faianças não estaria na situação de dificuldade em que está, e até dariam um impulso extra à economia.

 

Nós por cá nem temos industria tabaqueira com expressão (que eu saiba) mas vinho é coisa que não falta, aliás, em vez de andarem a subsidiar o arranque da vinha bem que podiam copiar os chineses. Funcionário público que se preze teria de consumir umas garrafitas por dia, a bem da criação de riqueza e do desenvolvimento da nação,  fazia-lhes bem e até ganhavam uma corzita (como dizia o meu Avô). Mas claro, Alentejano que fosse apanhado a beber um vinho do Douro, estaria à perna com o fiscal.

 

Entretanto os chineses já desistiram de obrigar os funcionários públicos a fumar, devem ter sabido que eu ia falar no assunto e tiveram medo, eles são muitos mas não me metem medo e escrevi na mesma. Lá por esses mariquinhas terem dado o dito por não dito, nós podíamos aproveitar a ideia e começar a molhar a goela da malta com pinga da boa, bem vistas as coisas andariam todos mais alegres e despreocupados e os que não andassem era por incumprimento da quota obrigatória.

 

Inté


Maio 11 2009

Existem algumas palavras que para mim são sagradas e ditas em vão são blasfémia, uma delas é «Justiceiro», caramba, gostava que estivessem aqui, ou talvez não, para testemunhar a minha emoção ao escrever a palavra. Fiquei com pele de galinha e os meus mamilos ficaram de tal forma hirtos que quase me furaram a indumentária especial que vesti para esta ocasião em que humildemente escrevo sobre este tema...uma fatiota toda em latex, preto.

 

Já todos devem ter percebido que me estou a referir à saudosa série que em tempos idos preencheu a programação da nossa televisão, Michael Knight (Knight Rider) e o seu amigo de quatro rodas KITT, a dupla que arrasou com a bandidagem e fez palpitar o coração (e não só) de muita moça desprevenida. Quando não estavam a acelerar pelo asfalto estavam a voar com a ajuda do célebre «turbo-boost» em intermináveis repetições (minha nossa, desta é que rompi o latex), o resto, o resto era paisagem, como a Bonnie...sim senhora, bela paisagem.

 

Mas chega de êxtase o momento não está para isso, ao que soube, estava a passar na «NBC» uma nova temporada com novos actores e outra máquina para derreter o asfalto, um Shelby Mustang GT500. Mas esta cambada de infiéis julga que anda a brincar com o fogo, pois hão de arder no inferno, desenganem-se, Justiceiro só há um e KITT também, ambos bebiam gasolina e carburavam testosterona. Ao que parece a primeira e última série da nova saga apenas terá 17 episódios (e já foi muito) dos 22 previstos, cancelada devido à fraca audiência.

 

Recentemente tive conhecimento que David Hasselhoff foi encontrado inanimado no chão de sua casa supostamente com um pouco de sangue no álcool, as más línguas dizem que Michael...perdão...David tem um historial de abuso de bebidas alcoólicas. A mais pura falsidade, o desmaio deveu-se ao estado de choque (e não é para menos) em que David ficou ao constatar que existia um remake da sua personagem, aliás, sei de fonte segura que o galã apenas desmaiou duas vezes na sua vida, esta, e quando visionou a sua obra dobrada em “Brasileiro”.

 

Eu também fiquei de rastos e levei algum tempo a me recompor, não fora o meu kit de primeiros socorros que me ajuda nesta ocasiões. Nele guardo filmes do «Dirty Harry» e algum tabaco de mascar que vou mastigando e cuspindo artisticamente, entre cada coçadela nos cojones, só assim consigo voltar a mim e recuperar a lucidez. Enfim, o normal para qualquer machão que se preze.

 

Inté


Maio 10 2009

Desta história que vos vou contar posso me “gabar” que tive o privilégio de presenciar, é portanto, verdadeira e cada um que tire as lições que ache que deve retirar. É possível que não retirem lição nenhuma, cada um que pense o que bem lhe apetecer, a mim ensinou-me bastante e tem sido também de pequenas histórias como esta e outras que tenho aproveitado para aprender algumas coisas...desde cedo.

 

Passou-se por volta do ano de 1990 (mais ou menos um), como podem calcular, era eu um puto parvo a atravessar a adolescência com todo o gás que é próprio da idade e a gozar de umas férias com malta amiga em Lagos em pleno mês de Julho. Dois jovens estão na fila para o atendimento da estação de correios lá do sítio, à sua frente está um turista estrangeiro (pela aparência deveria ser alemão) que ostentava umas sandálias e meias de lã bem grossas a “condizer” com os calções mas em pleno contraste com o calor infernal que se fazia sentir por esses dias, um verão daqueles à antiga.

 

Durante todo o tempo de espera esses dois rapazes resolveram fazer um pagode com a figura do alemão, tecendo comentários acerca do personagem que ali iam tendo à sua frente, em português pois claro, tipo quem fala nas costas de quem não pode ouvir. Quando finalmente chegou a vez destes dois serem atendidos, o alvo da gozação que até agora nunca se tinha manifestado, antes de rumar à saída olhou para eles e disse num português com sotaque «algumas pexoas entendem o portuguêsss» e mais não disse, até porque não era preciso.

 

Agora já não sou mais um puto parvo, sou apenas parvo, mas nesse dia aprendi uma boa lição, que por vezes pode ser inteligente deixarmos os tolos acharem que são espertos e não é preciso grande alarido para os pôr no lugar, isto se estes tiverem inteligência suficiente para reconhecer a figura que estão a fazer. Os dois jovens bem que podem agradecer ao turista por este ter sido tão generosamente didáctico com eles, poderia os ter deixado entregues à sua triste figura e seguido o seu caminho sem perdas de tempo.

 

(esqueci de vos dizer, um dos dois jovens era eu)

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:17

Maio 07 2009

Devemos ter consciência que a energia despendida nalgumas situações terá de ser duplicada ou até triplicada se precisarmos de sair delas.
 

Inté

publicado por Avózinha às 22:18

Maio 06 2009

Se há coisa que nunca pensei vir a desejar ser, essa é, um porco, se bem que já mo chamaram em várias ocasiões e várias vezes, tipo «és um porco» ou «seu porco» o que dadas as circunstâncias nunca consegui evitar nem esconder um certo sorriso de satisfação. Mas desta vez o caso não é para sorrir e esta gripe dos porcos não está disposta a brincadeiras.

 

O motivo que me leva a esta aspiração que acabei de revelar é óbvio, nos suínos o vírus não representa ameaça (ou representa?), razão pela qual, segundo as más línguas, a classe política e dirigentes de clubes de futebol também está a salvo da ameaça. Não sei muito bem o significado do que acabei de dizer, vou fazer de conta que sou muito burro, se bem que com isto tudo dava mais jeito ser um porco.

 

Sim um porco, ainda por cima segundo consta, estes têm um orgasmo prolongado o que só por si já seria um bom motivo para ser um. Orgasmo(s) é o que parece que anda a ter a comunicação social com todo este perigo eminente de pandemia, uma espécie de «porcomania». Mas já se sabe, pandemia, pedofilia, crise monetária, incêndios florestais (mas só de grande proporção) acidentes de viação (igualmente de grande proporção) ou outras catástrofes é tudo assunto que faz manchar a cuequinha de qualquer bom jornalista (independentemente do sexo).

 

A culpa é do governo, primeiro deixou entrar a crise, agora deixa entrar a gripe e isto é uma rebaldaria que não se pode. Por falar em entrar, ainda antes desta “porcaria” (passe o trocadilho) eclodir mandaram-me por e-mail um vídeo de uma moça na malandrice com um porco, eu na altura nem liguei, acho que no amor não existem credos nem raças, mas agora pensando bem e depois de ter rebentado este surto é que estou bem a ver o perigo que a rapariga estava a correr...se me estás a “ouvir” «tu vai fazer análises».

 

Inté

publicado por Avózinha às 21:49

Maio 05 2009

(Antes de lerem este texto convém que tenham lido o anterior,  talvez, não sei...façam lá o sacrifício, quem lê um lê dois)

 

Ainda ontem escrevi aqui a minha opinião acerca do filme (se é que podemos chamar aquilo um filme) «O Contrato», falei também de um bom exemplo de produção nacional «Dot.Com» e na minha convicção de que é possível fazer obras de qualidade, mesmo com pouco dinheiro e sem grandes meios. Basta que para isso existam bons argumentos e talento para os representar, a provar isso é que este mesmo filme (Dot.Com) tem sido aplaudido e apreciado em diversos festivais de cinema.

 

Outra prova é a série «T2 para 3» que inicialmente foi pensada apenas como conteúdo para internet, nomeadamente para o portal Sapo, e que com o sucesso obtido passou a ser exibido também na RTP. Este fim de semana tive oportunidade de ver um pouco e achei interessante, quer se goste do género ou não, na minha opinião tem qualidade.

 

Além disso, esta série conseguiu fazer o que outras bem tentam, que foi internacionalizar-se e está a ser vendida para vários (repito, vários) países. Não quero dizer com isto que será ou irá ser um êxito mundial, mas não deixa de ser interessante que «Morangos com açúcar» outra série em evidência mas pela negativa (na minha opinião), pois qualidade é coisa que não existe naquele morangal de aberrações (que me perdoem mais uma vez) bem que tentaram, mas só por cá conseguem que alguém lhes dê audiência.

 

Afinal é possível, não só na minha imaginação porque os factos neste caso não desmentem, alguma coisa de errado se está a passar, ou os executivos estão a barrar o caminho aos criativos ou vice-versa...uma destas duas deve ser. Já sabemos que em todo o lado há ficção boa e outra que nem por isso, faz parte do universo coexistirem as duas, então vamos lá a fazer coisas boas.

 

Inté


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