Filme é filme mas por vezes há por ali umas coisas que me dão que pensar (só a mim?) e uma delas pode ser a expressão de quem mata alguém, ou seja, quem faz o papel de mandar desta para melhor outro(s). Encontra-se de tudo, mas a mim pessoalmente agrada-me o personagem que espeta um balázio noutro e de seguida lhe cospe em cima num esgar de nojo e desprezo, matar é um acto terrível não pode haver azo para mariquices. E se depois de tudo ainda lhe der um pontapé, melhor.
Até aqui tudo bem, agora quando vejo matar e de seguida fazerem uma cara de pânico, de arrependimento, a chorar ou algo parecido, peço logo que o argumentista tenha tido criatividade suficiente para fazer aparecer outro personagem que faça justiça e actue violentamente sobre a “Madalena arrependida”, no mínimo com a pena de morte, mas nunca antes sem a fazer sofrer um bom pedaço e apontar a morada dos familiares.
O problema é querer-se cultivar a ideia que qualquer pessoa pode fazer qualquer coisa e na realidade não é bem assim, por isso levamos com cenas destas. Meus amigos, matar é um assunto muito sério e requer um instinto natural e acima de tudo competência, uma facada pode ser insuficiente é melhor dar várias pelo sim pelo não, assim como alvejar alguém com um tiro pode não ser suficiente sendo conveniente repetir o acto e assegurar que o alvo não escapa. E caros argumentistas se após este acto, houver lugar a uma cuspidelazita e pelo menos um pontapé...ouro sobre azul.
Vamos lá pôr a 7ª arte a dignificar o ofício de dar cabo do canastro, chega de ver gente a fazer papel de conscênciosa quando está a eliminar o semelhante. Se é para arrebentar há que fazê-lo em estilo, sem piedade e de preferência com um toque de malvadez.
Inté