Avózinha (Sim, com acento...)

Outubro 30 2008

Quem nada, pratica desporto e faz muito bem á saúde e mais difícilmente se afoga. E um dia nunca se sabe, pode salvar a vida a alguém, bater um record, ganhar uma medalha, ficar na historia porque simplesmente nada.

 

Quem nada faz, é porque está a descansar, e ás vezes sabe tão bem o «il dolce far niente», ou então é preguiçoso, calão, lanzudo, mono.

 

Quem veio do nada e venceu na vida, tem mérito nem que seja a passar por cima dos outros...o que não é bonito. Quem do zero partiu e triunfou de alguma forma se esforçou.

 

Quem nada tem, está aflito, passa necessidade e ás vezes depende de solidariedade. Ninguém quer estar no seu lugar.

 

Quem nada sabe, precisa de se esforçar mais para não andar ás escuras, ou então é mais feliz, quem não sabe é como quem não vê.

 

Eu “Só sei que nada sei, mas sabendo que nada sei, sei que sei mais do que aqueles que não sabem que nada sabem” Sócrates (o verdadeiro, com o qual se aprendia alguma coisa)

 

Quem lê o Avózinha não tem nada melhor para fazer...ou talvez seja melhor do que estar sem fazer nada. Venha de lá essa Cicuta!

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:21

Outubro 29 2008

Quero uma providência cautelar contra a fome, os abusos sexuais, os pedófilos, a guerra e todos o filhos da p* deste mundo e de outros mundos que possam existir.

Quero uma contra os deuses que nos abandonaram.

Contra a falta de solidariedade das pessoas.

Contra a discriminação política e/ou religiosa.

Contra o racismo de pretos, brancos, amarelos, azuis, ás bolinhas, não me interessa de que côr são.

Contra o preconceito, pouco me importa se veste bem ou mal, se tem três braços e sete dedos em cada mão.

Quero uma contra a m** do petróleo que não pára de aumentar e nós continuamos a querer matar a sede com ele.

Outra contra quem em nome do que quer seja acha que pode tirar as vidas de quem bem lhe aprovem.

Quero uma providencia cautelar contra nós todos, que somos moles e deixamos andar sem protestar nem gritar...parámos de pensar.

 

Inté

publicado por Avózinha às 21:26

Outubro 28 2008

Por que raio se diz «levou um par de cornos»? É algo que me intriga, se calhar porque nunca estive nessa situação, ou melhor, pelo menos que eu saiba...dizem que se é sempre o último a saber.

 

Segundo a socióloga, professora universitária e investigadora (ufa tantos títulos) Maria Filomena Mónica «Há para aí três pessoas cultas em Portugal», se ao menos eu soubesse quem são ia lhes perguntar a origem dessa designação para quem é traido. Atenção que este apontamento não é nem por sombras uma crítica á pessoa em causa ou ao que disse, por pelo menos duas razões:

 

- Não sou ninguém para a criticar, a minha insignificância não o permite
- Porque gosto de opiniões irreverentes, discordando ou não, aprendo sempre mais com elas

 

Se estiverem interessados na dita entrevista aqui fica o link

 

Adiante! Se fôr a mulher a enganar o  homem têm lógica, costuma–se dizer “a gaja é uma vaca” (E porquê vaca? Trato disso noutro post.) logo o traído passa a boi.  Se fôr ao contrário, é melhor, pois de certeza que não sou eu o enganado, mas não consigo deduzir de onde vêm os cornos, a não ser que...humm...como um boi de cobrição tem várias “parceiras” faz-se a analogia e a (in)feliz contemplada herda os cornos sendo (des)promovida a quadrúpede.

 

Esquecendo agora quem fica com as astes, o que sempre achei é que quem é enganado fica com vontade de partir os cornos ao outro e não de levar com eles. Enfim, uma tourada!

 

Por agora basta, estou estafado com o exercício intelectual que acabei de efectuar, prometo voltar com mais assuntos interessantes como este (espero que a malta homosexual não se sinta discriminada por só ter usado como caso de estudo casais heterosexuais...não  foi por mal, talvez numa próxima).

Deste post têm de concordar comigo, não se aproveita nada, a não ser o link da entrevista. Percebem agora porque o lá coloquei!?

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:03

Outubro 27 2008

A Camarada Odete Santos disse numa entrevista - em consequência de uma visita que fez ao novo resort da Sonae que está a ser construido algures no deserto – que Tróia «é só para ricalhaços».

 

Não estou totalmente de acordo, então ela que tanto luta contra as desigualdades e descriminação no geral e em particular, diz uma coisa destas. E as ricalhaças? É para ricalhaços e ricalhaças.

 

Gosto de ver estas coisas olhando para os dois lados da barricada e temos de reconhecer que isto de ser ricalhaço, ou ricalhaça (a partir daqui vou usar o termo endinheirado, porque me apetece) não é fácil e muito menos barato, se não vejamos. Se se é endinheirado e se quer estar longe da pobreza e dos pobres, á que procurar sítio onde essa gente não ponha o pé descalço.

 

Para frequentar/ter um imóvel num sítio destes é efectivamente necessário possuir riqueza, mas eu cá respeito, quem não quer se misturar não se misture, não quero gente contrariada ao pé de mim...ficam a perder. Quem sabe se não começo um mealheiro e um dia destes apareço por lá.

 

Mas quero descansar a camarada Odete, e dizer-lhe aqui só para nós, que isto tudo é um plano do Belmiro para acabar com essa gente endinheirada. É simples, quem lá fôr investir terá de gastar dinheiro, consequentemente ficará mais pobre e assim passará a haver menos endinheirados.

 

Espero sinceramente que o Sr. Engº faça mais empreendimentos e assim os ricos ficarão cada vez mais pobres. Até que um dia seremos todos pobres excepto ele, o que ele ainda não percebeu é que não lhe servirá de nada o dinheiro e pior que isso estará sozinho. Sendo só um será mais fácil agir e acabamos com ele.

 

E com este plano diabólico me despeço.

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:31

Outubro 26 2008

Esta história passa-se num planeta não muito longíquo da Terra que tanto amamos e tanto f**. Neste pequeno planeta viviam alguns seres com uma capacidade incrível de adaptação ao meio ambiente, onde todos são diferentes mas se aceitam de forma igual.

 

Com poucos habitantes era habitual reunirem-se espontâneamente ao final do dia e onde cada um comentava sobre as suas experiêcias e partilhava momentos vividos, definitavamente coisas de outra galáxia mas que todos compreendiam e se identificavam.

 

Por muito estranha que fosse a história era sempre trazida á ribalta e por vezes até suscitava lágrimas de tanto rir. A energia emanada por estes habitantes era perfeita, e tal só sucedia devido á simplicidade com que todos se predispunham a ouvir, fosse qual  fosse o assunto...mesmo sabendo que podia ser fruto do imaginário ou de uma realidade paralela.

 

Estas conversas de final de dia serviam sem que ninguem se apercebesse, de terapia, e sempre que um novo habitante surgia a este era lhe dado livre trânsito (bastava querer) para se juntar a esta espécie de intervalo prolongado para um cafézinho - mas sem o dito – e por muito estranho fosse, louco ou simplesmente de um planeta sabe-se lá de onde, com naturalidade era escutado. Fazia parte da terapia, e resultava, aos poucos todos os intervenientes se sentiam melhor, mais libertos, e alguns até recuperavam lentamente a lucidez esquecida.

 

Este planeta era um ponto de passagem entre dois mundos e inconscientemente dotava de quem por lá passava de uma visão seguramente diferente de todo o universo, nem melhor nem pior, mas indiscutívelmente diferente.

 

Inté

publicado por Avózinha às 17:22

Outubro 24 2008

Esta semana o nosso ministro das obras públicas disse sobre umas declarações que a Manuela Ferreira Leite fez  que são «um disparate», e eu sinceramente pouco me importa se são ou não, nem interessa sobre que assunto foram, aqui no avózinha procuro ir sempre mais longe. É que a política funciona como o ilusionismo, há sempre uma mão que procura distrair a malta enquanto a outra faz o serviço, tudo á nossa frente e nós não vemos nada.


Ora, cá para mim o Mário está é preocupado com a concorrência a dizer disparates, para isso está cá ele...afinal quem é o ministro aqui, hein? Querem é roubar-lhe o protagonismo assim sem mais nem menos.


Fiquei com “pena” da Manuela, então a senhora nunca fala e quando fala, caem-lhe em cima desta maneira, com a elegância que caracteriza este cavalheiro. Eu cá se fosse a ela jamé lhe falava, mas jamé mesmo, não é dizer jamé e depois dar o dito por não dito. E mais...olha, mandava-o ir pregar para o deserto, á pois era, era o que eu lhe fazia...se fosse ela claro.
 

Deixo aqui um conselho para cada:

Mário – “Olha para o exemplo dela...agente quando não sabe da poda, vale mais estar calado”
Manuela – “Olha para o exemplo dele...quando o assunto te aborrecer, aproveita e tira uma soneca”

 

Estes dois fazem-me lembrar (não sei porquê) a história da bela e o monstro, só não sei é quem é quem, mas cá para mim eles disputam o mesmo papel.
 

Inté

publicado por Avózinha às 22:29

Outubro 23 2008

Uma destas noites enquanto retemperava forças para enfrentar mais um dia, a natureza chamou-me antes do despertador. Eram 6h30 da manhã (mais coisa menos coisa) e lá tive de ir fazer um xixizinho, mas como não estava para levar com a luz do candeeiro nos olhos, no lugar de ligar a luz liguei a televisão (eu sei que é pancada) que sempre era menos atroz para com os meus olhos ensonados.

Qual não é o meu espanto quando reparo no programa que estava dar, imaginem vocês...vejam se conseguem dar um palpite! O NODDY! É verdade, se ficaram espantados também eu.

A admiração que me causou fez-me logo entrar em delírio, e comecei a perguntar a mim mesmo para quem seria destinado aquele programa aquela hora, mas tenho a certeza que existe uma explicação lógica para tal coisa em horário tão nobre disso não tenho dúvidas, eu e que não a sei.

Nunca vi o Noddy e não sei minimanente a história nem conheço os personagens - e talvez por isso não consiga comprender porque passa aquelas horas - mas a mim sempre me pareceu uma espécie de pinóquio - pelo menos na aparência. Foi então que no meio do delírio percebi que nada tem a ver com o boneco de madeira feito pelo carpinteiro Gepetto, mas sim, e espero não vos chocar...o Noddy foi inspirado numa das figuras do Ribatejo, nada mais nada menos que o Campino.

Se não vejam:

- O barrete
- Aquela evolução do colete encarnado
- O “calção”

Quem mais se veste assim? Depois acrescentaram ou alteraram a indumentária do personagem, como o lenço ou aqueles sapatos vermelhos, mas isso foi só para “disfarçar”. Foi com certeza numa viagem de lazer pelas bandas do Ribatejo que o criador do boneco se inspirou, é claro que a mim não me enganam, nem ás 6h30 da manhã, e a vocês a partir de agora também não.

Sei que por esta altura devem estar a questionar “será que alguma coisa que foi aqui escrita passou-se mesmo e é verdade?” e eu digo-vos...TUDO!

Inté
 

publicado por Avózinha às 20:07

Outubro 22 2008

Como é óbvio o título nada tem a ver comigo, se tivesse, este blog nunca tinha aparecido pois estaria entretido...não querendo menosprezar o blog, porque é daqui que como e tiro o dinheirinho para sobreviver. Trata-se de um dos meus actores de cinema preferidos, Jack Nicholson, mas não façam confusão, a minha admiração pela personagem em causa deve-se exclusivamente aos seu dotes de representação e não sobre o sucesso que tem com o sexo feminino. Se bem que umas dicas da parte dele seriam concerteza bem vindas.

 

Dá que pensar quando olhamos para o cinema num passado não muito distante e onde era mais fácil encontrar actores/actrizes com um carisma extraórdinário, onde sem dúvida o único critério não era só a aparência, de outra forma muitos deles (como Robert de Niro por exemplo) nunca teriam – julgo eu – atingido a dimensão que hoje têm.

 

Hoje, e na minha perspectiva, só consegue emergir quem tiver a aparência e/ou poder de sedução de um Dom Juan ou de uma Mata Hari. Basta olhar-mos para as gerações de actores “mais jovens” e mais parece que têm todos o mesmo pai e a mesma mãe, num estereotipo muito bem definido.

 

Os actores mais seniores, de um modo geral, correm em massa aos magos da cirugia plástica. Segundo eles, para competir com os actores mais jovens têm de se manter eternamente jovens e a Alta definição não perdoa, faz-lhes com que uma pequena ruga mais pareça o Grand Canyon.

 

No meio de tudo isto e mais os efeitos especiais que fazem deslumbrar todos, eu pergunto....onde fica a verdadeira magia do cinema e de um grande argumento? Eu também gosto de ver corpos (de gajas) sensuais e carinhas larocas, mas a 7ª arte não pode ser só isso nem viver só disso.

 

Jack Nicholson efectivamente deixa obra, tanto cinematográfica como a espalhar felicidade pelo mulherio, e lá vai dizendo do alto dos seus 71 anos que «Não é bonito chegar à minha idade e continuar a procurar as mulheres. Mas como são elas que me procuram, não vejo qualquer problema»...amen!

 

Inté

publicado por Avózinha às 10:07

Outubro 21 2008

A prova de que, para falar de coisas sérias de forma séria não basta pôr um ar sério, foi a apresentação do Orçamento de Estado para 2009...sim, aquele que até o Magalhães abria mas estava difícil.

 

Eu, como sempre, tenho a mania de ter opinião em tudo e como se não bastásse arranjei um blog para não a guardar só para mim. E claro, sobre o OE 2009 não abro excepção.

 

Como não sou especialista na matéria, socorri-me de fontes de informação especializadas em analisar estas coisas, e se tiverem um tempinho e interesse podem passar uma vista de olhos sobre os artigos que estão associados aos links abaixo. De uma forma geral e sem especifiicar as várias rúbricas do OE caracterizam o assunto do título.

OE 1

OE 2

OE 3

 

Se não perceberam nada é porque entenderam o orçamento e já podem se candidatar a ministros.

 

Inté!

publicado por Avózinha às 18:27

Outubro 20 2008

Depois do que vos contei sobre os elevadores, com esta que se segue já vão poder fazer-me um diagnóstico, do tipo...«este coitado não está bem» ou «pobre alma, a natureza ás vezes pode ser cruel», e quem sou eu para vos contrariar.


O assunto de hoje é muito mais sério que o dos hospitais, respiro fundo e cá vai...
Quem foi a alma que se lembrou de pôr música nos WC’s públicos!? Eu sei que felizmente ainda não é em todo o lado mas caramba, bastava existir num para já ser demais. Ajudem-me lá a encontrar explicação para tamanha heresia, ou afronta, eu cá surgem-me algumas hipóteses e apesar de nenhuma delas me fazer mudar de ideias e ficar a favor, vou após muita insistência da vossa parte partilhar o que penso.
 

Terá sido alguem, daqueles que gostam de largar ondas sonoras enquanto se aliviam e desta forma se sente mais á vontade pois a música ofusca o barulho, daqueles que tossem bem alto para disfarçar o som das balas a passar pelo Estreito de Gibraltar!? Irra, bem podiam continuar a tossir que incomodava menos. Ou nem precisavam, porque quando estou nesses sítios já conto ouvir esse tipo de sons, agora música é que não estava á espera.
 

Ajudem lá, terá sido um espião? Nos filmes eles ligam a música para ludibriar as escutas, pode ser o caso, o wc ser um ponto de encontro de espiões. Malditos espiões, estarão a vingar-se (?) por um ministro um certo dia os ter posto a descoberto e agora numa de lixar a malta...zás, música no wc. É pá vinguem-se no ministro, ou na família dele, no animal de estimação, sei lá...mas deixem-me sossegado enquanto me liberto das tóxinas.


Bloqueia-me completamente aquele arrepiozinho no final de cada mija, que me dá(va) tanto prazer. É como beber cerveja sem alcool, só bebe quem não tem alternativa, porque uma parte do gozo está precisamente em ter alcool.
Olha eu naquela figura, no auge da meditação, e ouve-se a Anastácia saída das paredes – qual obra do demónio – ou pior que isso desata-me o Toy ao berros a cantar


“Sensual, és tão sensual
Tens o ar de mulher fatal
Sensual. és tão sensual
Que até o teu simples olhar me faz mal”

 

(aos berros, uma maneira de dizer porque eu repeito o trabalho do artista em causa, e de todos os artistas em geral, e consequentes famílias, agentes, e etc. mas  dada a situação qualquer coisa seria inconveniente)
 

Já nem a fragância que habitualmente nos invade quando entramos é a mesma, tal é a opressão dos sentidos que a música nos provoca.
Em muito pior estado do que eu devem estar os machos dominantes que para lá iam marcar o território dispersando urina generosamente, não acredito que as feromonas resistam ao choque.
 

Nunca mais tive paz, sempre á espera do pior, como quem atravessa um campo minado onde nunca se sabe quando se vai dar a explosão.
Posso estar sossegado enquanto respondo ao chamamento da natureza!?


Existe um outro problema nos wc’s públicos mas será tratado numa outra oportunidade.
 

Inté

publicado por Avózinha às 20:21

Outubro 18 2008

Esta semana vi na internet o novo clip da Britney Spears (viram?) está espectacular, gostei muito, acho que ela assim deitadinha toda nua numa espécie de sauna lhe faz muito bem (a ela e a mim). De certeza que lhe liberta as cordas vocais e assim toda transpirada fica mais afinada no timbre...na próxima vez experimento ligar o som do PC.
Oxalá não se constipe!

 

Um destes dias num Aeroporto lá pelos states, alguns fãs de Prince  confundiram a também cantora Riahna com o seu ídolo e dirigiram-se á moça para pedir autografos...esta coitada ficou desolada com a confusão.
Estes Americanos são o máximo, mas não acho estranho, se elegeram o Bush para Presidente esta confusão até não é complicada de acontecer.

 

Com este título assustei-me «Carlos Cruz leva filha ao teatro»,  fiquei logo em alerta. Outra vez a mesma história? Fillha de quem? Hein?
Depois fui ler a notícia e afinal o casal Cruz levou a filha a ver um espectáculo de teatro, acho muito bem, as crianças precisam de viver numa sociedade que lhes proporcione um ambiente saudável, com cultura, educação, amor e protecção (até parece que estou a ironizar).

 

O Aeroporto em Alcochete vai custar menos de 3,3 mil milhões (dizia a notícia). Ufa! Já estou mais descansado, é que se custá-se mais acho que ficava um bocado caro (se bem que temos de contar com as normais derrapagens no orçamento).
Mas algo me intriga...a NAER prevê avançar com o estudo de Impacte Ambiental que deverá ficar concluído até Setembro e admite iníciar o concurso público para a construção com o dito estudo a decorrer. É normal ser assim? É pá estava mesmo convencido do contrário.

 

Um homem assaltou, esta semana duas dependências bancárias em Guimarães, em apenas vinte minutos. Deduzo que só pode ser um estrangeiro  (e não o digo por xenófobia) ora vejam, se dizem que os Portugueses são pouco produtivos, este indíviduo não pode ser Tuga, em 20 minutos teve uma produtividade extraordinária.
E ainda há quem esteja contra o fluxo de imigrantes para Portugal, eles contribuem para o aumento da produtividade e nós pagamos com ingratidão.

 

E por fim: Playboy anuncia corte de 55 empregos! A Reserva Federal dos Estados Unidos não pode dar uma ajuda? Fica aqui a sugestão.
Bolas agora já acredito na crise.

 

Alguns de vós devem estar a pensar, “mas que raio tem o título a ver com o que o gajo escreveu...?”. Bom, era suposto este post ser sobre WC’s públicos e como já devem ter reparado, não é, mas o assunto não está esquecido e está a ser ultimado (desta vez será mesmo no próximo). Quantas vezes tentaram ir a um wc e está fora de serviço? Foi o que se passou aqui hoje, por isso de alguma forma esse tema foi tratado aqui hoje, estavam á espera de encontrar uma coisa e...népia.

 

Inté

publicado por Avózinha às 13:13

Outubro 15 2008

Faz algum tempo (1 de Abril de 2008) estava a ler uma notícia sobre uma situação vivida no Hosp. de Vila Franca de Xira. Primeiro pensei que era mentira de Abril, mas depois fiquei descansado porque afinal é normal á 2ª feira...já pecebem porquê.

A notícia era:

«Uma idosa com problemas cardíacos esteve mais de oito horas na Urgência do Hospital de Vila Franca de Xira, onde a falta de médicos impediu a assistência atempada de doentes, indicaram um familiar e uma médica, refere a Lusa.

David Pereira contou que a sua sogra, de 77 anos, deu entrada na urgência hospitalar às 16:30 de segunda-feira, com problemas cardíacos, depois de ter passado pelo Serviço de Atendimento Permanente de Benavente.

«Já preenchemos quatro impressos a pedir informações e não sabemos de nada. Não sabemos se fez análises, exames, se está melhor ou pior», relatou David Pereira, acrescentando logo de seguida, citando informações posteriores de uma administrativa, que a sogra «está a ser medicada e avaliada».

Segundo David Pereira, algumas pessoas que aguardavam notícias dos seus familiares formavam «fila» para apresentar queixa no livro de reclamações.

A chefe da equipa médica da Urgência, Alice Frazão, justificou a demora no atendimento aos doentes com a falta de clínicos.

«Temos três médicos desde as 08:30 [de segunda-feira] ao serviço quando deveriam estar sete», frisou, acrescentando que às segundas-feiras é habitual haver «muitos doentes e poucos médicos».

A 03 de Março, precisamente numa segunda-feira, a Lusa foi confrontada com a grande afluência de utentes na Urgência, que levou doentes a esperarem durante várias horas assistência em macas por falta de camas nas enfermarias.

Nesse dia, de acordo com David Pereira, a sogra teve alta depois de estar 36 horas deitada numa maca.

«Deram-lhe alta porque não tinham sítio onde a meter», reclamou.»

In Portugal diário

Este tipo de notícias dispensa comentários, mas eu não resisto até porque escrever no Avózinha serve-me de terapia. Não sei se por esta altura – Outubro - ainda é habitual ás segundas feiras não ter uma resposta decente para os seres humanos que recorrem aquele serviço mas sem dúvida que o dito Hospital é pródigo nestas situações, pelo menos nos meios de comunicação não faltam ecos de casos assim e bem piores (tudo invenção jornalística)... Se por acaso a maleita de que se padece não fôr de muita gravidade, o organismo reage ou o sistema imunológico responde e os médicos não necessitam de intervir, é uma variante da medicina alternativa, eu chamar-lhe-ia alternativa (forçada) á medicina.

Posto isto, proponho que sejamos nós os utentes a organizarmo-nos (se as entidades responsáveis não o fazem alguém tem de o fazer) portanto, ás segundas feiras não pode adoecer tanta gente, temos de nos dispersar pelos outros dias da semana. E antes de pensar em recorrer a um serviço hospitalar/saúde o melhor é reflectir se é mesmo grave, efectuar uma espécie de auto-diagnóstico dispensando o médico, e se a dúvida subsistir basta pensar na maneira como vai ser tratado nas próximas horas e provalvelmente vai ver que o que está a sentir não é nada de mais...resumindo sofre-se melhor no conforto da nossa casa.

 

 

 

(Lembrei-me desta notícia ao ver outra na TV de um sujeito com antecedentes cardíacos que é enxotado pela médica do posto de saúde - não me lembro qual - que lhe diz para agarrar no carro e dirigir-se ao Hospital, chegado lá teve de ser internado e claro não morreu porque não tinha de morrer.São umas atrás das outras!) Próximo tema WC’s públicos.

Inté!

publicado por Avózinha às 23:24

Outubro 14 2008

Bom, estava a tentar forjar o número de Bisitantes colocando mais uns zeros, mas o que parece é que não passo mesmo de um zero á esquerda nessa matéria, por isso passemos ao que interessa.


Os portugueses e os elevadores esse grande problema. Este tinha de ser o primeiro assunto importante a ser tratado aqui, é algo que me atormenta constantemente ao ponto de acordar durante a noite com pesadelos horríveis e a afogar-me em suores frios, tal são as visões de elevadores a perseguirem-me num frenesim abrindo e fechando  as portas numa tentativa de me esquartejarem, só fico mais aliviado quando penso que há coisas bem piores como alguns – a maior parte - programas que passam na TV.

 

Uma relação bem difícil esta que o nosso povo tem com estes auxiliares de subida e descida. Depois de entrar no dito elevador assumimos um comportamento relativamente normal, o “problema” só se passa do lado de fora, ou seja, quando estamos á espera que a besta de carga nos leve para baixo ou para cima. E aí é que começa a minha irritação, ora se em condições normais só existem dois botões para chamar o elevador (uma seta para baixo e outra apontando para cima, a menos que estejamos num dos últimos pisos) e se só podemos optar por um dos destinos...porque que raio vai o dedinho pressionar os dois botões? Hein? Depois entram, a porta fecha, e/ou volta abrir pois carregaram nos dois, e ouvem-se os seguintes comentários:

 

- «mas, mas, nós queremos ir para baixo e isto vai subir... este elevador não está bom!»
- «...é por isto que não gosto de elevadores, não funcionam nada bem...este elevador não está bom!»
- «mas as portas não param de abrir e fechar!?... este elevador não está bom!»

 

Entretanto quem ficou de fora e não conseguiu lugar continua a carregar nos botões o que é óptimo para quem está lá dentro e gostaria de sair dali e chegar ao piso desejado.
Desconfio eu que isto tudo é só para me chatear e que quando não estou por perto tudo se passa de forma normal, no entanto deixo aqui umas dicas:

 

- Basta tapar a célula se não querem estar sempre a levar com a porta, a menos que sintam prazer na dor de cada embate, eu cá respeito todas as taradices.
- Para chamar o elevador carreguem só na seta correspondente ao destino que pretendem, são só dois no máximo.
- Primeiro deixem sair toda a gente e só depois comecem a entrar.
-  A música ambiente já é martírio suficiente, por isso tomem banho e usem sempre desodorizante.
- Se não teve lugar e tem de esperar por nova passagem do elevador, deixe que a porta feche e só depois se dedique ao prazer de carregar (SÓ NUM) no botão.
- Libertar gazes num espaço tão reduzido como este não é opção.
- As escadas rolantes podem ser uma boa alternativa, quando existem, a ideia que as pessoas desaparecem no fim da escada é apenas um mito.
- O elevador pode ser encarado como uma última opção (salvo limitações dos transeuntes), existem outras formas de chegar ao destino e algumas até menos sedentárias e imagine-se, por vezes mais rápidas.

 

E agora já sabem como sinto perto destas máquinas...mais ao menos a mesma angústia que deve ter sido para as (duas ou três) pessoas que leram até ao fim este amontoado de disparates. Seja como fôr isto do blog está a resultar pois já me sinto melhor depois destes “desabafos”, e ainda por cima consegui usar a palavra "transeuntes" que era um dos grandes objectivos deste post.

 

Inté!

publicado por Avózinha às 21:50

Outubro 13 2008

Ora aí está mais um blog, só isso, apenas mais um mas este é dos bons porque é meu. Espero que consigam ler bem o texto pois escrever para um universo de tantos milhões (ao quadrado) deixa-me de tal forma nervoso que mal consigo articular a escrita (1ª blogo-piada).

Andei durante muito tempo a pensar em iniciar um blog, mas queria um que fizesse a diferença porque o que não falta para aí são blogues sem nada em especial, mas como não tive nenhuma ideia brilhante muito menos especial...resolvi então criar este.

A verdade é que ás vezes preciso mesmo de desabafar, de soltar umas ideias, e fazendo bem as contas entre ir-me sentar num cadeirão e pagar a um especialista para ouvir o que me vai cá dentro (e não estou a falar só de gases) esta foi a forma mais baratinha. Portanto de quando em vez lá estarei por aqui dissertando sobre qualquer coisa, vamos ver durante quanto tempo, pois manter o Avózinha actualizado vai dar que fazer, valham-me os milhões de euros que vou ganhar compensando o suor dispendido.

O primeiro assunto a ser tratado neste espaço - amanhã espero - serão os Elevadores e só vos peço que me perdoem de cada vez que dê alguma facada na língua portuguesa, será mesmo burrice da minha parte, ilibo desde já todos os professores que tive e até mesmo o Ministério da Educação.

Inté!

publicado por Avózinha às 22:37

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