Avózinha (Sim, com acento...)

Julho 31 2011

Nunca faremos tudo o que temos na ideia fazer, seja em que altura for, nem nas férias...não pensem que isto vai ser um lamento pós descanso, pelo contrário, na verdade as férias foram boas e que bem que me fizeram e souberam. Prossigo o meu discurso numa de psicopata com dupla personalidade referindo que o Avózinha está de férias faz bem mais tempo que eu, que no entretanto, já fui, voltei, e já fiz tanta coisa desde que regressei. Sim, porque a vida não tira férias.

 

Mas usei as férias para isso mesmo, carregar baterias para retomar a luta e libertar-me de algumas energias menos boas, que fazem pela vida tentando misturar-se com a minha essência, procurando desviarem-me do meu caminho. Não lhe chamo forças do mal porque não são, antes sim distracções, as quais servem para pôr à prova o que pregamos muitas vezes mas, fazemos (se nos deixarmos levar) o contrário, depois queixamo-nos mas a responsabilidade é toda nossa.

 

Á que fazer das férias o melhor que se puder e souber por todos os motivos. Para lhe dar-mos o devido valor quando não estamos ou temos, para nos servir de alento até que cheguem e, talvez principalmente, para termos algo de bom para recordar e assim nos momentos difíceis nos lembrarmos de que nem tudo é/foi mau...há é dias/momentos que dispensávamos.

 

De facto o Avózinha tem feito pela vida e que bem que lhe tem sabido este silêncio, se não há vontade não se escreve, e prontos, para obrigações já bastam as do costume e este espaço é de prazer, pelo menos para quem escreve. Por enquanto o gozo e vontade de ir juntando aqui umas palavrinhas ainda existe, como tal ainda não foi desta que este espaço «foi à vida», vai subsistindo, nem que seja apenas para consumo próprio...ou para poupar nas consultas de psicanálise.

 

Sigo pois os meus dias com a mesma demanda que me orienta nas férias, não deixar que as coisas desinteressantes me distraiam e estraguem a minha energia, desfrutar do que verdadeiramente interessa, manter a minha essência e todos os dias tentar tornar-me numa pessoa um pouco melhor. Há é menos tempo para isso, e sobretudo mais solicitações a ocuparem-nos, mas a vontade é a mesma, e quando eu quero uma coisa...!

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:26

Julho 21 2009

As férias acabaram-se e já comecei a trabalhar esta segunda feira, o Avózinha é que por enquanto anda com uma vontade tremenda de prolongar o bem bom. Assim estou em crer que o regresso deste espaço vai ser feito aos soluços, ou simplesmente não vai, isto anda um pouco incerto, por vezes sinto um impulso de escrever qualquer coisa mas depois passa-me logo a vontade. Sabem como é, um indivíduo ganha alguma fama e notoriedade e toca logo de se pôr «à sombra da bananeira». Mas vou continuar a ter comportamento de vedeta como sempre tive até agora, ou seja, escreverei sempre que me apetecer, até agora não me tinha apetecido.

 

(Se repararam no parágrafo acima falei como se o Avózinha e eu fossemos duas pessoas, ao jeito de dupla personalidade, não tentem analisar isso pf.)

 

Os ares de Verão têm destas coisas, não dá vontade de estar aqui feito rato de biblioteca, escrevinhado, se me patrocinassem um portátil ainda poderia ir lá para fora desfrutar do bom tempo e continuar esta obra maravilhosa que tantos seguidores tem arrastado.

 

E pronto, de volta ao trabalho e nem a Gripe A nem o Vítor Constâncio vão dar uma volta, parece que estão grudados que nem lapas e ambos nos saem muito caros. Eu também estou a tentar resolver a dúvida se este espaço vai dar uma volta ou se vai grudar que nem o H1N1 e o Sr. Governador...pelo menos eu não dou prejuízo a ninguém.

 

(Estas férias estive para adoptar um estilo tipo clube de futebol e ir para um sítio que a minha bolsa não pudesse comportar, mas a tempo reconsiderei.)

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:45

Junho 29 2009

O Avózinha é um espaço ao estilo de um bombista suicida, não se sabe bem a causa que o move e é imprevisível saber quando irá tudo pelos ares, não restando mais nada a não ser uns pedaços para  amostra ou para mais tarde recordar. A boa notícia é que se explodir ninguém será ferido ou molestado seja de que forma for...as 70 virgens também não são um objectivo.

 

Ao longo destes meses de aturada escrita foi especial sentir que há gente com muita paciência para ler as coisas mais sem jeito que alguém se pode lembrar, acreditem que não é fácil manter esta regularidade no disparate, muitas vezes me senti tentado a escrever alguma coisa que fizesse sentido, mas como indivíduo determinado que sou mantive sempre o timbre.

 

Confesso que esperava por esta altura já estar rico (comecei em Outubro) e que o número de visitas tivesse mais uns zeros à direita (na casa dos milhões) mas a competição é terrível e existe por aí muito pateta a fazer concorrência ao Avózinha, tornando a tarefa  de me destacar num esforço titânico, onde muitas vezes desanimei e noutras recuperei o fôlego.

 

Os comentários têm sido o pão que me alimenta, apesar de sempre ter achado que são poucos, independentemente do teor dos mesmos, mais vale poucos mas «bons». Quero crer que (os que não comentam) sois uma cambada de preguiçosos, ou então partilham da opinião de muito bom tuga que acha que votar dá muito trabalho e é uma canseira. Tenho a convicção de que alguns por muita vontade que tivessem de me xingar, não estiveram sequer para isso.

 

Aqui o Avózinha está quase quase a ir de férias, merecidas ou não, estou  mesmo a precisar delas, as baterias estão num nível muito baixinho e a precisar de espairecer. Amanhã ainda deixarei um breve pensamento e depois logo se verá, não será nenhum tabu mas nunca se sabe, se esta paragem começar a saber bem aproveito a embalagem e arrumo a escrita, se sentir saudades volto...assunto, esse nunca faltaria, ou se calhar não.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:31

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