Avózinha (Sim, com acento...)

Setembro 28 2010

Cumpleaños feliz.
Cumpleaños feliz.
Te deseamos, bang bang bang...puta madre!...bang etc bang 

 

O que acabaram de ler pode ter sido o que provavelmente aconteceu numa festa de aniversário, em Torreón no norte do México, após alguns homens armados irromperem durante a celebração. Por cá apagam-se as velas, por terras dos mariachis a festa é mais rija, apagam-se os presentes, 17, foi o número de pessoas que foram assassinadas/executadas em consequência deste acto bárbaro.

 

O mais “caricato” é que os autores desta tragédia são reclusos da prisão de Durango e foram autorizados a sair como quem precisa de ir esticar as pernas, até as armas e os veículos usados no extermínio foram emprestadas pelos guardas. Ricardo Najera, porta-voz do gabinete do procurador-geral do México declarou «Os criminosos levavam a cabo execuções para ajustar contas com membros de grupos rivais ligados ao crime organizado», disse ainda que depois destas incursões os reclusos regressam às prisões...pois claro, digo eu, estamos a falar de gente com carácter, lá porque estão presos não vale discriminar...temos de confiar nas pessoas!

 

Segundo as (des)autoridades mexicanas o sucedido é prática comum, tudo é planeado e executado a partir da prisão. Estamos perante, nada mais nada menos, o verdadeiro conceito de crime organizado, tudo feito de acordo com as melhores práticas aconselhadas, armas e veículos devidamente legalizados (nada de artigos roubados) e executado por gente credenciada, ou seja, verdadeiros bandidos e criminosos, e mais, não é preciso investigar, condenar, nem prender ninguém, porque eles já passaram por todo o processo.

 

O México é um verdadeiro caso de estudo, pelas Europas ainda não se passou da fase em que só se distribuem seringas e Metadona pelos agarrados, mas lá está-se muito mais à frente, corre-se menos o risco de ser assassinado por uma arma ilegal, ou de ver a sua viatura roubada (como já me aconteceu) para auxílio à prática de ilícitos, ou pior ainda, tudo o que referi suceder ás mãos de um estreante/aspirante a criminoso.

 

Para já, entre outros, um director e um chefe de segurança de uma prisão foram detidos em prisão domiciliária...claro, se fossem para a pildra poderiam se tornar perigosos e mais uma preocupação, se bem que se fossem efectivamente presos não existiria risco de fuga porque eles voltam sempre. Aqui este vosso servidor já não se espanta com muita coisa, só acho que em vez de lhe chamarem «Crime Organizado» talvez «Crime Controlado» fosse mais apropriado, é que bem vistas as coisas, “ali”, fora de controlo, só as autoridades.

 

(Fonte: tvi24.iol.pt)

 

Inté


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