Avózinha (Sim, com acento...)

Maio 05 2009

(Antes de lerem este texto convém que tenham lido o anterior,  talvez, não sei...façam lá o sacrifício, quem lê um lê dois)

 

Ainda ontem escrevi aqui a minha opinião acerca do filme (se é que podemos chamar aquilo um filme) «O Contrato», falei também de um bom exemplo de produção nacional «Dot.Com» e na minha convicção de que é possível fazer obras de qualidade, mesmo com pouco dinheiro e sem grandes meios. Basta que para isso existam bons argumentos e talento para os representar, a provar isso é que este mesmo filme (Dot.Com) tem sido aplaudido e apreciado em diversos festivais de cinema.

 

Outra prova é a série «T2 para 3» que inicialmente foi pensada apenas como conteúdo para internet, nomeadamente para o portal Sapo, e que com o sucesso obtido passou a ser exibido também na RTP. Este fim de semana tive oportunidade de ver um pouco e achei interessante, quer se goste do género ou não, na minha opinião tem qualidade.

 

Além disso, esta série conseguiu fazer o que outras bem tentam, que foi internacionalizar-se e está a ser vendida para vários (repito, vários) países. Não quero dizer com isto que será ou irá ser um êxito mundial, mas não deixa de ser interessante que «Morangos com açúcar» outra série em evidência mas pela negativa (na minha opinião), pois qualidade é coisa que não existe naquele morangal de aberrações (que me perdoem mais uma vez) bem que tentaram, mas só por cá conseguem que alguém lhes dê audiência.

 

Afinal é possível, não só na minha imaginação porque os factos neste caso não desmentem, alguma coisa de errado se está a passar, ou os executivos estão a barrar o caminho aos criativos ou vice-versa...uma destas duas deve ser. Já sabemos que em todo o lado há ficção boa e outra que nem por isso, faz parte do universo coexistirem as duas, então vamos lá a fazer coisas boas.

 

Inté


Maio 04 2009

Quando um indivíduo está com vontade de desperdiçar hora e meia do seu tempo nada melhor que se pôr a ver o filme português «O Contrato» foi o que me sucedeu e, minha nossa, bem que podia se chamar «A Estopada» . Já sei o que provavelmente estão a pensar «Então porque viste?» ou «Querias ver os seios da Cláudia Viera não foi?» e até podiam estar certos mas até não foi esse o caso, que me perdoem as pessoas que trabalharam no filme mas torturar desta maneira quem gosta de cinema, é uma grande maldade.

 

Grande maldade foi o que a Cláudia Viera decidiu fazer ao seios, que definitivamente não foram a razão da minha curiosidade pois já os tinha visto muitas vezes na promoção do filme. Não compreendo o que leva uma mulher bonita no auge da juventude a levar a cabo uma transformação destas, digo-o sem ter visto como eram antes, mas creio que as mulheres são como a jóias, preciosas, umas mais discretas do que outras, mas o seu valor e beleza nunca poderá depender do tamanho.

 

Não me parece ser assim tão difícil fazer cinema Português de qualidade aceitável, já nem peço mais que isso, e não creio que seja um problema de orçamento, sabido é que nunca poderemos competir com as super-produções de Hollywood (mas isso ninguém pode) no entanto basta olhar aqui para os nossos vizinhos espanhóis para ver como é possível fazer coisas bonitas. Ainda recentemente vi um desses bons exemplos «800 balas» de um realizador que já nos habituou a qualidade, Álex de la Iglesia.

 

Por cá também vão surgindo alguns bons exemplos, mas poucos, na minha humilde opinião há espaço para fazer mais e melhor, julgo que com “pouco” dinheiro é possível fazer filmes (haja bons argumentos) como «Dot.Com» de Luís Galvão Teles, que vi faz tempo. Casos como estes poderiam ser rentabilizados e ajudar a desenvolver uma industria que cá praticamente não tem expressão, e já que há tanto desemprego...já viram a quantidade gente que aparece no fim do filme quando passam os créditos.

 

Inté


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