O Avózinha nunca se esquece de lutar por uma boa causa e acima de tudo de estar sempre ao lado daquilo que é justo, combatendo a indiferença e a discriminação. Não, não estou sobre a influência de drogas nem possuído pelo síndroma do bloco de esquerda, aliás, a mim só possui quem eu bem entendo, os políticos a mim não me possuem, fodem-me mas não possuem...é mais violação e para que não restem dúvidas, não gosto.
Hoje vou usar mais uma palavra nova aqui neste espaço e que faz tempo que ando para inventar um assunto para a poder utilizar, «mamalhuda». Becky Willians é uma mamalhuda (Inglesa) de 26 anos, que não me vai levar a mal por a chamar assim desta forma carinhosa e distinta, iniciou um movimento «Bust 4 Justice» que luta contra a discriminação de preços que uma cadeia de lojas praticava ao sobre-taxar os sutiãs de tamanhos maiores.
A injustiça tinha de acabar e este movimento volumoso e de peso, ao qual me solidarizo, recolheu 10 mil assinaturas e venceu a barreira do abuso nos preços dos suportes mamários para as «grandes superfícies». Eu confesso que não sou obcecado por seios avantajados, gosto sobretudo de seios naturais e ao contrario do sexo feminino que se preocupa muito com o tamanho, acho que elas são todas abençoadas independentemente do tamanho do busto.
Estes ingleses às vezes saem-se com cada uma, colocar uma taxa adicional ao custo dos sutiãs para mamalhudas (outras vez) não lembra a ninguém, as “pobres coitadas” sem culpa da genética as ter abonado nesta característica estavam a ser exploradas injustamente. Pior que isso era o risco de insegurança e acidentes pessoais a que estavam a ficar expostas as «Samanthas Fox’s» lá do sítio, ou seja, aquelas a quem a gravidade atacou mais ferozmente e no seu dia a dia sem dinheiro para comprar um suporte XL, sujeitas a tropeçar num seio e a fazer algum traumatismo e/ou cair em cima de alguém. Uma criança de 5 anos que alegremente brincava, julgava que estava a jogar à bola e inocentemente nem sonhava estar a usar como esférico o seio esquerdo de sua Avó.
O assunto de hoje foi apenas um pretexto para duas coisas, usar a palavra «mamalhuda» e alertar que a discriminação está em todo o lado e escolhe facilmente algo para martirizar, um dia um busto feminino perto de si, outro, uma outra característica qualquer. A todos, espero que não me descriminem por escrever «mamallhuda», faço-o de forma desinibida e sem pretensões ordinárias ou achincalhantes.
Inté