Avózinha (Sim, com acento...)

Janeiro 25 2009

Eu julgava não ser possível, mas na verdade é, e pude-o constatar na 6ª feira passada a caminho da empresa onde trabalho. Antes de relatar-vos o sucedido, proponho que tentem perceber o que o partido comunista poderá ter a ver com os Estados Unidos da América, ou vice-versa, e como calculam a tarefa não se avizinha fácil visto o anti-comunismo que é cultivado pelos súbditos do Tio Sam definitivamente não ajudar.

 

Ia eu em amena cavaqueira quando os meus olhos chocam com um dos muitos outdoors (há muito tempo que ando a tentar encaixar esta palavra num dos textos e finalmente realizei o intento) que podemos observar pela beira das estradas e qual não é o meu espanto (mas deve ser só meu) ao ler o que lá estava inscrito. «Sim é possível!» é o slogan em letras bem gordas, isto num outdoor (outra vez, que máximo) do Partido Comunísta, pus um comprimido debaixo da língua e o resto da viagem foi o meu cérebro a dizer-me «Não, não é possível!» mas flashes da imagem do outdoor (3ª vez) a contrariaram-me o pensamento.

 

Vou partir do princípio que foi o PCP que se inspirou no slogan da campanha de Barack Obama e não o contrário, por questões cronológicas e também para me facilitar o exercício, mas por esta não estava à espera. Então a febre americana já contagiou o reduto de Jerónimo de Sousa, o que iremos ter a seguir? Uma adaptação do símbolo do McDonalds a fazer lembrar a foice e o martelo e/ou a sigla PCP estilizada bem à maneira do KFC.

 

Vamos esperar para ver se emerge no PCP algum Obama ou se será o actual líder a desempenhar o papel, para já e tal como os americanos, um Jerónimo já têm. Por cá e por todos os partidos o que não faltam são Buracos Obamas um pouco por todo o lado, por isto, creio que à boa maneira portuguesa nós também podemos dizer «Sim, tudo é possível»

 

Inté


Janeiro 22 2009

Escrever sobre a tomada de posse do novo presidente norte-ameriano é um acto para mim inevítável, não apenas por ser um grande acontecimento mas também porque todas as grandes individualidades opinaram sobre o assunto, e eu claro está não me posso deixar de fora...tenho as minhas responsabilidades.

 

Em género de confidência e aqui só para nós, a minha opinião era à muito esperada na Casa Branca e analistas de todos os quadrantes. A cerimónia só se fez por que eu descansei os yankes de que escreveria no próprio dia ou o mais tardar no dia seguinte, os meus afazeres não me têm dispensado muito tempo para alimentar o Avózinha e não é a nação mais poderosa do mundo que me vem dizer o contrário, não cedo a pressões de ninguém.

 

Dito isto, quero deixar aqui uma palavra para o presidente cessante...XAU!

 

Na sequência das boas notícias e já que estou a falar em gente inútil e que não acrescenta valor à sociedade, li uma notícia que tenho esperança de que seja verdade, «José Castelo Branco (JCB) desiste de Portugal», parece que o personagem não pensa em voltar. Apesar de achar que a pessoa em causa não faz mal a ninguém, penso que faz bem em ficar por onde está («não voltes não, aqui ninguém te compreende!»). Vá-se lá saber porque George W. Bush me fez lembrar o JCB, só se é por não entender muito bem porque votaram num e chamam o outro para fazer televisão, já que nenhum tem competência para o cargo respectivo...não deve ter sido isso.

 

Estes dias têm sido preenchidos com um rol de curiosidades que a imprensa tem divulgado acerca da cerimónia que vai investir Barack Obama como novo presidente dos US of A, a mim isso não me diz nada, parei de prestar atenção quando tomei conhecimento que “tínhamos” oferecido um cão para colorir a relva da residência do presidente, mas que o canídeo ainda não tinha nascido e nem sequer a cadela tinha levado a respectiva traseirada do macho. Isto é mesmo nosso.

 

Barack Obama tem o meu apoio (que vale o que vale) e tem também uma tarefa tremenda pela sua frente, o seu discurso é mobilizador e espero que consiga levar a bom porto os seus intentos, para bem dos Americanos e do mundo em geral, conhecida que é a sua influência pelos quatro cantos. Julgo que perante todas as adversidades que afligem a conjuntura global as expectativas estão demasiado altas, não existem milagres e não é possível mudar este cenário do pé para a mão, vamos acreditar e esperar para ver, pelo menos o caminho parece ser o acertado.
I hope you can!

 

Inté


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