Avózinha (Sim, com acento...)

Março 23 2009

Se um jornalista incomoda muitos deputados vários incomodam muito mais, os nossos deputados da AR é que o dizem, parece que as excelências andam com vontade de limitar a ciirculação dos jornalistas no parlamento. Com isto andam danadinhos de volta do presidente da AR (Jaime Gama) para que este aceda aos seus anseios, dizem eles que o presidente não se queixa «porque não tem as câmaras em cima dele».

 

Sentem-se uma espécie de Zés Marias dentro de um Big Brother, mas sem galinhas para cuidar, apenas galos que grande parte dos dias deixam o poleiro vazio. Para verem bem o desespero a que chegaram, recordaram com saudade Pacheco Pereira que em anos idos (1993) já tinha proposto medida semelhante.

 

Parece que um dos problemas é não quererem ser apanhados a fazer figuras pouco dignificantes, e eu compreendo pefeitamente, e até digo mais, se fosse um dos deputados da AR lixava bem os jornalistas e não fazia essas ditas “figuras tristes” só para eles não terem nada para escrever ou passar nos noticiários.

 

Aquele episódio do deputado ter mandado o outro para o c* nunca teria sucedido se não existissem por lá esses melgas dos jornalistas, porque simplesmente não teria chegado ao nosso conhecimento. É uma influência que eu exerço por exemplo com o meu nível de colestrol, como não faço análises os níveis estão sempre bons.

 

Eu estou de acordo em limitar os jornalistas, agora com a remodelação onde abundam as novas as tecnologias e com tanto brinquedo para explorar, só o que faltava era algum abelhudo de um jornalista a apanhar o Sr. Deputado em falso. Por aquelas bandas, indiscrições ou faltas de educação, devem ser vedadas ao jornalistas, e apenas propriedade dos ilustres.

 

Inté


Março 08 2009

É verdade meus caros, o título de hoje não engana e aqui estou eu felicissimo da vida por vos estar a dar a boa nova, a retoma está aí e nada me dá mais prazer do que ser o portador de boas notícias. “There’s no news like the good news” e saber que os dias de dificuldade estão prestes a fazer parte da história é inspirador, traz esperança e alento para o futuro que sempre se avizinha.

 

Os nossos eurodeputados que árdua tarefa desempenham no parlamento europeu auferiam até à data 3815 euros vão passar a ganhar 7665, isto sem contabilizar ajudas de custo, nada mais nada menos que o dobro. Esta medida visa harmonizar a política salarial dos eurodeputados dos vários países da união, a título de curiosidade os mais baratinhos são os Búlgaros com 900 euros e os mais onerosos os Italianos com 12.000 euros.

 

Ora, meus caros e devotos, o que acham que isto significa a não ser a retoma!? Que vamos finalmente nos equiparar às economias mais pujantes dos restantes membros da comunidade, vamos passar a ter crescimento económico e nível de vida equiparado. Óbviamente teremos de ter alguma paciência pois a seguir vão ser os deputados da nossa assembleia que não vão querer ficar atrás dos colegas europeus, atravessando toda a hierarquia do estado até finalmente chegar ao nível do capim, já não serei vivo mas o que interessa isso...

 

Opinião de alguns  dos visados:
(Edite Estrela - PS)
"Este Estatuto põe fim à violação do princípio de trabalho igual por salário igual", "justifica-se que um eurodeputado ganhe mais" do que um deputado da AR.

 

(Carlos Coelho - PSD)
Concorda, já que "existia uma desigualdade" entre membros do PE.

 

(Ilda Figueiredo – PCP)
Não concorda, diz que o salário único "não tem em conta as realidades dos vários países" e também não concorda que "os eurodeputados ganhem mais do que os deputados do seu país"

 

Esta semana um deputado da AR mandou um outro p’ó caralho, e quero aqui esclarecer o que se passou. Através de voodoo’s e poderosas magias que não posso desvendar, consegui por momentos controlar as acções desse deputado e como tal a pessoa em causa não estava em si, era eu. Vão p’ó caralho! Ouviram bem? Vão todos p’ó caralho!

O carnaval acabou mas continuamos com o circo, pena só haver palhaços (somos nós os palhaços).

 

Inté


Fevereiro 19 2009

Quem nunca ouviu ou assistiu a um debate dos deputados na Assembleia da República (AR)!? Nunca estive nas galerias mas ainda assim tenho a noção que a única gente que respeita aquele espaço são precisamente estes espectadores, e quando não o fazem são avisados ou postos dali para fora sob a ordem de quem preside esta espécie de chapitô. Se o Sr. Presidente fosse assim tão zeloso com os deputados tenho dúvidas se lá ficaria alguém a não ser ele.

 

Seja qual for o(s) tema(s) do debate há sempre uma facção que acha que é muito bom (normalmente a bancada de quem governa) e a outra que acha que é muito mau (normalmente a bancada da oposição) ou vice-versa, meio termo ou consenso é coisa que não existe, coisa para a qual eu julgava que servia a AR...afinal parece que não é.

 

Depois é ouvir o Sr. Deputado a discursar e de quando em vez umas vozes de fundo, normalmente quem está ao lado (desde que não esteja ao telemóvel ou a jogar solitário) a dizer «muito bem, muito bem»...fenomenal. Estes senhores que são eleitos por uns totós que por acaso até somos nós, já nem se importam de fazer qualquer figura apesar de saberem que estão a ser filmados ou transmitidos pela rádio.

 

Além disso fico sempre com a impressão que existem cadeiras a mais, tal é verificar a quantidade de lugares vazios. Quando se vota qualquer proposta não deviam lá estar todos para assim legitimar a coisa? Provavelmente seguem o exemplo dos eleitores (nós) que sempre que chega o dia do sufrágio (dos poucos em que temos e podemos dar opinião) se baldam, ora porque é fim de semana grande, ora porque acham que é tudo igual e por isso não vale a pena. Cultura Democrática...Hã!! Cultura quê??

 

Estou convencido que aquele clima que por vezes até parece hóstil, não passa de encenação tipo jogadores de futebol de clubes rivais que dentro do campo chegam a agredir-se mas depois de terminar a contenda até se juntam mais tarde para beber uns copos. Entretanto os totós, alguns até pagaram bilhete, levam aquilo tudo muito a sério e até se metem em discusões que se prolongam até à proxima partida.
Afinal meus caros, não há motivos de preocupação e tudo não passa de show off, é como ir ao cinema.

 

Inté


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