Avózinha (Sim, com acento...)

Janeiro 26 2010

Hoje de manhã ao acordar, enquanto uma desagradável mancha de baba ía conquistando área à almofada bem juntinho à minha boca, surge-me o seguinte pensamento: «Mas por que raio é que o programa “As escolhas de Marcelo” tem de terminar!?». É um assunto que como podem constatar pelo momento que acabei de descrever, me anda a tirar o sono já para aí há um par de semanas, talvez por isso durante esta noite me tenha tentado suicidar por afogamento na minha própria baba...que dizer, sou um cobarde...e badalhoco.

 

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não sai pelo pé dele, gostava de ficar, mas não pode porque António Vitorino está de saída, José Alberto Carvalho diz que gostava de manter o professor, mas não pode para não contrariar as recomendações da ERC de por em causa as regras do pluralismo, Azeredo Lopes e Estrela Serrano (presidente e conselheira) da ERC dizem que não têm responsabilidade nenhuma nesta questão e não vêm motivo para o dito programa acabar. Isto não me agrada nada, e olhem que já não estou com a cara na almofada.

 

Querem ver que o “culpado” desta confusão é António Vitorino, quer quer ir à vidinha dele e não tem disponibilidade para fazer o programa das segundas «Notas soltas»!? Não façam uma maldade destas ao professor, se não for ali, arranjem um programa nem que seja noutro canal, senão o homem explode, na certa, aquela energia toda a acumular-se pode ser perigoso, prefiro que construam uma central nuclear ao lado da minha casa.

Ou a solução é fácil de mais ou sou eu que sou parvo demais, das duas três. Algumas perguntas a José Alberto Carvalho (JAC):

 

Se ele (JAC) por acaso um dia fosse embora da rtp, esta ficaria para sempre sem Director de Informação? O Telejornal deixa de existir se um pivô sair do canal? Não há mais ninguém que possa ser contratado para fazer esse programa e comentar a actualidade? Director de Informação não serve precisamente para isso, arranjar soluções? Quais são os números do euromilhões?

 

Talvez eu não esteja a ver bem as coisas, ou a fazer tudo demasiado simples, mas fico com a impressão de que cada vez mais existe um vazio de ideias na sociedade, e não é apenas por esta situação. Parece que está tudo agarrado ás mesmas pessoas e ás mesmas ideias, ninguém muda nada, não aparece sangue novo, e assim acontecem casos como este, uma pessoa (neste caso António Vitorino) não está disponível para continuar e a solução é acabar com os programas. Mal seria (será) das instituições ou empresas se assim fosse.

 

Como diria o «frenético» professor:
- Isto é tudo uma grande parvoíce? É! Mas pode acontecer! É uma parvoíce? É! Mas pode acontecer!

 

(deve-me estar aqui a escapar alguma coisa)

 

(Fontes: Jornal de Negócios)

 

Inté


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