Avózinha (Sim, com acento...)

Março 02 2011

Alguém se lembrou agora de desenterrar um estudo do ano 2000 que concluiu que o Amor é uma droga, ou melhor, dito por palavras deste leigo, tem sintomas semelhantes ao consumo de droga. Eu, propositadamente, não li o artigo para poder dissertar livremente como o ser errante que tenho direito de ser, não quero que me conspurquem a mente mais do que já está e sendo de Amor que se está a falar não admito interferências científicas.

 

Não deixo no entanto de assinalar que vivemos numa era de abundância de drogas onde se questiona se se deviam legalizar algumas, ou por outro lado acima de tudo  sensibilizar as pessoas para os malefícios do seu consumo. Haverá vários tipos de drogas assim como de amor, cada um com os seu efeitos, umas vezes nefastos e decadentes, outras, simplesmente inebriantes e condutores das mais belas sensações...mesmo que momentâneas, não se escolhe.

 

Um estudo cientifico pode ser conduzido com paixão, mas quer-se com abundantes doses de rigor e acima de tudo racionalidade e evidências, o que pode ferir de morte qualquer conclusão que seja acerca de tão especial arte, a do amor. Mesmo assim tenho de me render de que é um facto, e falo apenas por mim, que as sensações que me causa fazem-me ter de admitir alguma dependência e procura constante, mesmo quando por vezes até compreenda que me está a fazer mais mal do que bem.

 

Haverá no entanto (talvez) mais procura pelas drogas do que pelo amor, considerando que uma droga pode ser qualquer coisa que nos causa dependência e é evidente que anda tudo “agarrado” ao consumismo ou a ressacar, pelo fim de semana especial, o restaurante maravilha, o telemóvel xpto, a roupa que ainda não se comprou, a exuberância que a aparência alegadamente nos dá. Quando o que torna o momento especial somos nós, assim como o Amor.

 

Inté


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