Avózinha (Sim, com acento...)

Janeiro 19 2011

Hoje vou falar de Amantes e do Acordo Ortográfico, duas coisas que eu gostava que de alguma forma fossem vistas de outra forma, perspectiva, e por aí.

 

O Acordo Ortográfico dever-se-ia chamar Acordo Pornográfico, tais são as obscenidades praticadas à Língua Portuguesa, coisa de adultos e que se devia manter longe das crianças, sim porque a pornografia é coisa só para gente crescida se entreter, os poucos que vêm, pelo menos não conheço ninguém que diga que vê. Possivelmente não voltarei a falar sobre este tema, querem que eu escreva com o Acordo pois farei o meu melhor, já li documentos de outros tempos e a escrita também me pareceu estranha. Há coisas piores!

 

No dicionário «amante» vem descrito desta forma:
amante
adj. 2 gén.
1. Que ama alguém; afectuoso!afetuoso.
2. Que está apaixonado por alguma coisa.
s. 2 gén.
3. Pessoa que ama alguém.
4. Namorado ou namorada.
5. Pessoa que mantém relações ilícitas com pessoa de outro sexo.

 

A Língua Portuguesa não é traiçoeira, é má, mesquinha, bígama, carrasco dos amantes. Há coisa pior que desvirtuar algo tão belo que dizer «Pessoa que mantém relações ilícitas com pessoa de outro sexo», caramba, quem adicionou este significado deve ser (co-)autor de algum Acordo Ortográfico do passado. É possível mudar isto (?) e impedir que se profira frases como «fulana tal é casada e tem um amante» ou «fulano tal é casado e tem um amante», arranjem outro nome para classificar esses e deixem os verdadeiros amantes em paz.

 

Talvez por isso os verdadeiros amantes estejam a desaparecer, ou (talvez) nos estejamos a esquecer do valor que tem e já não nos preocupamos tanto em ir atrás dessa sorte. Eu quero ser um amante e ter uma amante, só uma pois claro porque senão deixa de o ser, será outra coisa, quero amar alguém na reciprocidade, só isso.

 

Quando o corpo e a alma de duas pessoas se entrelaçam como os dedos das mãos, namoram (sempre), apaixonam (sempre), crescem em conjunto, aprendem a viver e a conhecer o que cada um vai tendo para dar, entendem as mudanças que a vida vai trazendo entre si, alcançam as diferenças que os diferenciam e as tornam parte do seu todo, buscam o prazer e os prazeres e os partilham e desfrutam...então são Amantes na perfeição. Eu não sou perfeito, mas quero ser e ter uma Amante.

 

Inté

publicado por Avózinha às 19:49

Janeiro 19 2010

Quando se fala na palavra amantes podemos atribuir pelo menos duas conotações diferentes, uma, duas pessoas que se envolvem nos prazeres do corpo (e alma), outra, estarmos a falar de um terceiro elemento que se envolve com alguém comprometido. Embora a primeira seja a que mais me seduz, o assunto aqui neste vosso espaço vai ser a segunda, claro está vou falar de uma relação a três em que dois sabiam que era a três e um pensava que era apenas entre ele e sua mulher.

 

Antes de passar ao tema que me trouxe aqui hoje quero vos alertar para o seguinte, sejam homem ou mulher, se têm um compromisso com alguém e estão a pensar arranjar (sem dar conhecimento ao vosso par) um extra à vossa relação, não arranjem uma treta qualquer, mantenham os padrões de exigência elevados e escolham «matéria prima» que vos ofereça garantias de valor acrescentado, perdoem-me a frieza mas ajam como se fossem comprar um carro, não valorizem apenas se atinge grande velocidade e considerem vários aspectos.

 

Vejam a história de um «casal» de Singapura em que a mulher mantinha um relacionamento extraconjugal e o seu marido um problema renal, ora, casal, extraconjugal e renal são tudo palavras que rimam entre si. Adivinha-se pois uma grande partilha entre os intervenientes desta história, de facto a generosidade deste amante é algo de assinalar, pois se julgam que se limitou a ser mais um Casanova estão muito enganados, este homem rescreveu o significado da palavra.

 

A mulher sensível ao problema renal crónico do marido conseguiu que o seu amante lhe doa-se um rim possibilitando assim o transplante, na prática o galã não terá sentido grande diferença visto já estava habituado a disponibilizar o órgão a ela e agora fê-lo a ele também...embora de um modo diferente. Sem dúvida uma história de dedicação pois até o filho do casal era fruto da relação extraconjugal, sendo o amante o pai biológico da criança. Sabe-se lá porquê, o marido achou todos estes factos suficientes para pedir o divórcio...ele há com cada ingrato.

 

Tenho dúvidas (ou não) se esta história que acabei de relatar possibilita aprender algo de interessante, na verdade o mundo dos amantes e dos parceiros batoteiros será um universo muito complexo para a minha simplicidade de raciocínio, e desse modo mereça que eu um dia volte a analisar esta temática. Neste tabuleiro em que todos se enganam uns aos outros e uns são mais enganados que outros, não me atrevo a fazer juízos de valor, até porque não faz o meu estilo, mas acho difícil que saia alguém a ganhar, embora a perspectiva de cada um mude isso.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:06

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