O Avózinha é um espaço ao estilo de um bombista suicida, não se sabe bem a causa que o move e é imprevisível saber quando irá tudo pelos ares, não restando mais nada a não ser uns pedaços para amostra ou para mais tarde recordar. A boa notícia é que se explodir ninguém será ferido ou molestado seja de que forma for...as 70 virgens também não são um objectivo.
Ao longo destes meses de aturada escrita foi especial sentir que há gente com muita paciência para ler as coisas mais sem jeito que alguém se pode lembrar, acreditem que não é fácil manter esta regularidade no disparate, muitas vezes me senti tentado a escrever alguma coisa que fizesse sentido, mas como indivíduo determinado que sou mantive sempre o timbre.
Confesso que esperava por esta altura já estar rico (comecei em Outubro) e que o número de visitas tivesse mais uns zeros à direita (na casa dos milhões) mas a competição é terrível e existe por aí muito pateta a fazer concorrência ao Avózinha, tornando a tarefa de me destacar num esforço titânico, onde muitas vezes desanimei e noutras recuperei o fôlego.
Os comentários têm sido o pão que me alimenta, apesar de sempre ter achado que são poucos, independentemente do teor dos mesmos, mais vale poucos mas «bons». Quero crer que (os que não comentam) sois uma cambada de preguiçosos, ou então partilham da opinião de muito bom tuga que acha que votar dá muito trabalho e é uma canseira. Tenho a convicção de que alguns por muita vontade que tivessem de me xingar, não estiveram sequer para isso.
Aqui o Avózinha está quase quase a ir de férias, merecidas ou não, estou mesmo a precisar delas, as baterias estão num nível muito baixinho e a precisar de espairecer. Amanhã ainda deixarei um breve pensamento e depois logo se verá, não será nenhum tabu mas nunca se sabe, se esta paragem começar a saber bem aproveito a embalagem e arrumo a escrita, se sentir saudades volto...assunto, esse nunca faltaria, ou se calhar não.
Inté