Avózinha (Sim, com acento...)

Novembro 07 2011

Deixai os demónios vir até mim, dá-me sempre jeito boa criadagem, e os que não me servirem com primor, os foderei até que a morte se apodere de mim, ou deles, esses belos filhos da puta que os pariu. De tudo se fará um festim, e não haverá partes menos dignas, todas farão proveito, ainda que não mereçam tal distinção, mas ninguém está cá para essas sobranceiras perdas de tempo, já não adianta nem interessa, não, quando de ajustar contas se trata.
Aos outros, esses seres esventrados de alma e bom interior, a esses guarda-se-lhes o destino para uma melhor oportunidade, vendidos uma vez, vencidos para sempre, nem se lhes causa estranheza porque o tempo já os habituou a serem sola para calçado ou vida junto ao chão.
Não sou  carrasco de carrascos não senhor, nem simples carrasco sequer, sou alma vil que vai à carga sem remorsos nem vingança, e se isto não me der prazer, pelo menos muito que fazer decerto dará, nem que a eternidade tenha de ser prolongada, até que todos soçobrem na maior das agonias.
E se me estiver a pagar das vidas, com a morte desses sacanas, feitos de pouco mais do que nada a não ser baixeza, pois que seja, que me juntem a eles, ficarei para último para garantir que bestas dessas cá não fiquem a estragar a paisagem, só depois vou, com o diabo que me carregue, se eu não lhe tomar o gosto, nem o posto.

 

Inté


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