O «Financial Times» sugeriu esta semana que passou que Portugal deveria ou teria a ganhar em tornar-se uma província do Brasil. Eu compreendo perfeitamente porque proferiram os ingleses tal afirmação, para eles o nosso pedaço de Ibéria é apenas um espaço para onde eles vêm “perder” os filhos e embebedar-se até cair, na verdade depois de estarem com os copos tanto se lhes faz o país em que estão, Português (ou outra língua) não conseguirão nunca aprender a falar e desde que a cerveja continue a correr...
Aqui o Avózinha não se importa de fazer a vontade aos «Redneck’s», desde que a publicação «Financial Times» passe a ser vendida como suplemento da «Revista Maria» junto com o consultório sexual. E que me perdoem os leitores da revista, não quero que se sintam desprestigiados, afinal de contas poderiam sempre usar as páginas desta hipotética nova secção para forrar o caixote do lixo, dessa forma evitavam estragar as fotos da Lili Caneças e do José Castelo Branco, entre outras preciosidades pois claro.
Enfim, não há que fazer dramas, desde que a crise financeira tomou conta do planeta esta malta tem descansado pouco, e depois todo o stress envolvente causa-lhes algum desnorte. Sobretudo, estava a pensar nos nossos irmãos brasileiros, tantos séculos para se livrarem de nós e depois voltávamos a cair-lhes nos braços...e claro, estava a pensar em mim também, é que confusão por confusão, pirar-me para o Brasil foi ideia que já me passou pela cabeça. Eu de brasileiros não gosto, mas das brasileiras sim, «oxente! mulhé di bunda baita di gostosa».
Há que analisar cientificamente estas ideias, no fundo são resquícios do imperialismo, em Portugal apesar de já termos perdido faz muito tempo as colónias, ainda vamos tendo a mania das grandezas e a gastar como se as caravelas estivessem continuamente a desembarcar as riquezas trazidas de além mar. Os ingleses padecem do mesmo, anexar é com eles, da Irlanda, Escócia, etc., até ás Maldivas...os tempos são outros, para eles, e para nós.
Mas não devemos generalizar, não vamos pôr os justos a pagar pelos pecadores, lá como cá há muita gente boa, e por terras de sua majestade não faltam atributos que me «agradem», gosto das inglesas, dos Monty Python, do futebol (sim lá é mesmo futebol), dos Rolling Stones, de tanta coisa, das inglesas...ups, já tinha dito essa. E também gosto do «Financial Times», mesmo sem ser suplemento da «Maria» o meu caixote do lixo continua a ser exigente nas suas necessidades.
Inté