Avózinha (Sim, com acento...)

Outubro 27 2010

Se procuras por respostas, espera respostas, não a tua vontade.

 

Inté

publicado por Avózinha às 20:25

Outubro 25 2010

Numa destas manhãs de fim-de-semana aproveitei para descansar mais um pouco e acordei mais tarde que o habitual, estava uma escuridão daquelas de não se ver um palmo à frente do nariz, deixei-me estar, até que passados uns 10 minutos lá me fartei e resolvi fazer-me ao dia, acendi a luz, estore para cima e a escuridão foi-se, lá fora o sol já ia alto implorando que o contemplassem, no mínimo, porque o que pedia mesmo era que o povo saísse à rua para se banhar no quente dos seus raios luminosos, enfim, «Verão de S. Martinho» como se lhe costuma chamar, tenha a lenda fundamento ou não.

 

Um manhã assim torna inevitável que os pensamentos do Avózinha circulem de um lado para o outro de forma mais fluída, e daí até esbarrar nas tão na moda Máquinas de Café Expresso que se alimentam daquelas cápsulas foi um instante, se já me conhecem sabem bem que podia ter pensado em coisa bem mais estranha. E nem sequer teve a ver com a vontade de saborear um cafezinho logo pela manhã, em tempos idos iniciava a jornada com um e ao final do dia o score ia sempre alto, achei que era demais e passei a repetir o ritual apenas duas vezes, almoço e jantar...e chega (e sabe) muito bem.

 

Se é moda vamos a isso, toca toda a gente a comprar uma trituradora de cápsulas. Menos o Avózinha pois claro, e ficam já avisados, considerando que o Natal se avizinha, nem sequer me a ofereçam, não tenho nada contra (quando vos fizer uma visita podem oferecer um expresso que aceito com todo o gosto) mas para já, a favor ainda tenho pouco a abonar. Olha, ofereçam-me antes um Porto 40 Anos, sem referir marcas, também gastam uma pipa de massa e fazem as alegrias desta criança.

 

E perguntam vocês...mas qual o problema de comprar uma geringonça daquelas? Cada um sabe de si, mas este “tipo de globalização” não é para mim, então eu gasto dinheiro numa coisa e depois fico refém dela (?), o que se segue (?) carros que só podem abastecer de uma marca (?). É parecido com casar, sai caro, mas se acham que ela é mesmo aquela com quem querem partilhar esses momentos das vossas vidas, e só com ela, sem se cansarem...avancem.

 

Além de cada café ficar muito caro, comparativamente para quem compra café em saco/lata, existe o grande constrangimento de ter de ficar fidelizado a uma única marca (mesmo havendo oferta com várias categorias dentro de cada marca) estamos sempre a degustar a  mesma coisa. Bem sei que não sou (um bom) exemplo mas, com a minha máquina (de cachimbo), tenho sempre 3-4 marcas diferentes para desfrutar, e vou sempre experimentando as que ainda não conheço, para quem gosta de apreciar...palavras para quê.

 

Enquanto não fabricarem um formato de cápsula universal, (não contem comigo) estas máquinas são inimigas do café e de quem gosta de o apreciar, apenas lucra quem as vende, mas não se deixem influenciar pelo Avózinha, em alternativa podem sempre comprar uma máquina para cada marca de café e assim variar.

 

Vão formatar o paladar a outro!

 

Inté


Outubro 24 2010

Tuga1: Carolina Salgado foi condenada a 300 horas de trabalho comunitário por difamar Pinto da Costa.
Tuga2: Trabalho comunitário? Isso quer dizer o quê?
Tuga1: É pá, sei lá! Uma espécie de regresso ás origens...


Inté

publicado por Avózinha às 23:34

Outubro 22 2010

"...não é despiciendo (mas é ordinarote) dizer que a grande diferença entre o Acórdão da Casa Pia e o Orçamento é que o segundo tem menos páginas mas mais sodomizados."

 

Por João Quadros in Jornal de Negócios

 

Inté

publicado por Avózinha às 19:00

Outubro 21 2010

Nem sempre faço o melhor que sei, umas vezes faço apenas o melhor que posso.


Inté

publicado por Avózinha às 08:30

Outubro 19 2010

Tuga1: Manuel Alegre disse que estão a recrutar crianças em escolas para acenarem bandeirinhas nas visitas do PR.
Tuga2: Hum...talvez mais um caso de exploração de mão de obra infantil.
Tuga1: Pois! E as bandeirinhas? Será que vêm da China?
Tuga2: Hum...talvez mais um caso de exploração de mão de obra infantil.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:31

Outubro 18 2010

I have the right to treat others right
To be treated right
To choose
To do the right thing
To be right
To be wrong
To be sorrow
To be angry
To love and be loved
To know the truth
To tell the truth
To apologize
To forgive
To have my weaknesses
To speak my mind
To reach your mind
To share
To receive
To believe or not
To ask
To answer
To be and let others be free
To respect
To dream
To have hope
Not at the end of a rope
To be human
To feel human
To act like a human
To be

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:17

Outubro 17 2010

Aumento do crime e castigo no Tibete

 

Inté


Outubro 14 2010

A maior riqueza da mina chilena acabou de ser retirada hoje.


Inté

publicado por Avózinha às 23:31

Outubro 14 2010

Tuga1: O Contador foi apanhado num controlo antidopagem.
Tuga2: Pois.
Tuga1: É um problema dos contadores, ás vezes dão leituras falsas.

 

Inté

publicado por Avózinha às 08:36

Outubro 12 2010

Quem nunca ouviu dizer, entre outros “ditados”, que «em tempo de guerra não se limpam armas», uma expressão utilizada em situações várias como todos sabem. Efectivamente em tempo de guerra recorre-se ao que se pode, felizmente para a maioria de nós esse cenário é apenas algo que podemos imaginar, os filmes são apenas filmes e os programas informativos (mesmo os de televisão) dão as notícias das guerras no mundo mas a malta já se habituou e fica meio indiferente, nem se apercebendo da verdadeira proporção do sofrimento...talvez...talvez seja melhor assim.

 

Keith Jeffery, um Historiador inglês escreveu no seu livro que Agentes secretos do MI6 terão usado esperma como tinta (supostamente) invisível, isto num período entre as duas grandes guerras mundiais. A vontade que tenho em ajavardar a conversa é imensa mas, vou procurar me conter, não posso no entanto deixar de assinalar a dúvida se a cola para selar os envelopes terá nascido dessa prática ou, quem sabe, o próprio hábito de lamber o envelope. Já para não falar do selo.

 

Efectivamente não queria estar na pele do destinatário, e não é só pelo motivo que as vossas mentes conspurcadas estarão já a imaginar, mas sim também pela tortura que seria perceber o que lá estava escrito, pois ou os agentes tinham um controlo espectacular na caneta ou a sua caligrafia poria uma prescrição médica lavada em lágrimas de inveja. Presumo que estarão a pensar no mesmo que eu, se terá sido essa a origem da escrita em Telegrama, fosse para poupar a tinta, fosse porque o momento não proporcionava grande esforço intelectual para a composição escrita:

 

«milhares...inimigo...invade...fronteira...perigo»

 

Talvez nem toda a gente consiga compreender na frase o significado dos (...) mas quem for do sexo masculino saberá decerto o que representam.

 

A vida de agente teria pois de ser «dura», muitas práticas de hoje terão até talvez nascido nessa altura, pelo menos segundo a minha imaginação. Por exemplo, a de ter uma secretária para redigir uma carta: «Marlene, chegue aqui por favor, vou-lhe ditar uma carta para você escrever, atente na caligrafia, pois o curso da guerra pode depender desta missiva», e dessa forma terá surgido a figura da «Secretária/assistente». Bill Clinton e Monica Lewinsky estavam precisamente em missão secreta, claro que a bem do segredo de estado tudo foi disfarçado como se de um b* se tratasse...escusado dizer-vos que tudo isto é informação privilegiada à qual o Avózinha tem acesso, conto com a vossa discrição.

 

Expressões como «já borraste a pintura toda», «pintado de fresco», «a caneta rebentou-me no bolso» ou «molhar o pincel» ganham uma nova dimensão e, poderão muito bem ter surgido pelas razões históricas trazidas à luz do dia pelo historiador súbdito de sua majestade rainha de Inglaterra. Eu arriscaria mais, a masturbação ajudou a vencer os nazis, e  se não ajudou, pelo menos aliviou a tensão de alguns aliados.

 

(Fonte: tvi24.iol.pt)

 

Inté


Outubro 10 2010

Todas as mulheres fazem o meu género podem é não fazer o meu tipo.


Inté

publicado por Avózinha às 23:47

Outubro 07 2010

Tuga1: Já viste!? Andam a dizer que Portugal é 2º país com pacotes de austeridade mais «gravosos».
Tuga2: Bolas...!
Tuga1: Podes crer, nunca conseguimos ficar em primeiros...

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:27

Outubro 06 2010

Sem anos de República
O que seria
Da patifaria
Da Monarquia
Desta romaria

 

Cem anos de República
O que seria
Desta romaria
Da patifaria
Sem a apatia

 

Cem romarias
Sem patifarias
Da República
À Monarquia
Cem alegrias

 

Cem Patifarias
Sem romarias
Nem cem Repúblicas
Nem cem Monarquias
É um ver se te avias

 

Inté


Outubro 03 2010

Se desde que iniciei a minha vida escolar me tenho preocupado em escrever bom português, ou pelo menos aceitável, imaginem o que tem sido o efeito do(s) acordo(s) ortográfico(s) na minha pessoa...simplesmente acho que nunca lá chegarei, só me apetece é chorar, se os Avózinhas chorassem era isso que faria desalmadamente. Bem sei que tentar não é conseguir, mas enfim, tenho essa mania/persistência de achar que empreender é um bom princípio de vida que nos deve acompanhar...bem como saber quando desistir.

 

A minha professora primária foi a única mulher (sem contar com a minha mãe) que  me bateu, apesar, continuei a gostar dela, não sou assim tão velho mas, outros tempos, e foi precisamente por erros de ortografia no ditado. Nada de grave e sucedeu apenas por uma vez, levei umas reguadas na mão e pronto, passou, as perturbações de que sofro não têm nada que ver com esse episódio. Atenção, que quando disse que gosto da minha professora primária não estava a ironizar, é mesmo verdade, estou-lhe grato.

 

O título de uma notícia, que ressalvava «Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico», anunciava o seguinte «espetadores do novo filme de Danny Boyle desmaiam em pleno visionamento» e foi a minha inspiração para hoje. Uma vontade louca de escrever e narrar o evento toma conta de mim, agarro na pena e...rapidamente a ponho de parte, as teclas cedem melhor à pressão dos dedos do que à da pena, nunca mais era Sábado:

 

«O evento era ansiado por uma sala cheia de espetadores ávidos por sensações e curiosos pelo que se iria suceder, logo logo a sala fica escura, apenas alguma luz toma conta do espaço e começa. Durante o alarde há espetadores mais sensíveis que não conseguem aguentar até ao fim, alguns acabam por perder os sentidos, não tanto pela duração mas mais pela intensidade do que acabam de experienciar. O momento alto terá sido quando protagonista ao ficar com o membro entalado, em desespero, terá decidido cortá-lo a sangue frio, e aí, por muito que se seja um espetador experiente, não há espetador que aguente.»

 

Para quem acha que o português de Portugal é uma língua sem graça, experimente ler o parágrafo anterior em português com sotaque brasileiro e verá que é como dizem na publicidade «não era a mesma coisa». Com ou sem (des)acordo ortográfico sinto-me um mero espetador no meio deste filme todo, com tanta ralação (gosto muito desta palavra) que já me ocupa o espírito ainda vêem confundir este pobre viajante do universo com estas coisas...oxalá durante a viajem nunca fique com nenhum membro entalado e muito menos que o tenha de cortar.

 

(Fonte: lux.iol.pt)

 

Inté


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