Avózinha (Sim, com acento...)

Abril 24 2010

Tuga1: Li uma notícia que dizia «Princípio de tornado junto a Lisboa»
Tuga2: Princípio? Não chegou a ser?
Tuga1: Felizmente não. Foi só um princípio de notícia.
Tuga2: Princípio de notícia? Não chegou a ser?
Tuga1: Infelizmente sim...mais ou menos.
Tuga2: Como se costuma dizer «para tudo tem de haver um princípio».
Tuga1: Salvo estas excepções...

 

(Fonte: tvi24.iol.pt)

 

Inté

publicado por Avózinha às 21:55

Abril 22 2010

É do conhecimento de todos que existe um vulcão muito chato que tem perturbado a vida de muitos europeus de várias nações, europeus e cidadãos em geral que necessitam de viajar no espaço aéreo de alguns países da Europa. O «Fumaças», nome carinhoso que gosto de apelidar o vulcão islandês, tem pintado os céus e impedido que os aviões possam circular em segurança, vou pois tentar fazer o exercício de imaginar se esta situação ocorrê-se cá e, claro, se o assunto fosse debatido na assembleia da Republica. Para simplificar (a minha vida) vou dividir o suposto diálogo entre «Governo» e «Oposição».

 

Oposição: Os portugueses necessitam de saber porque motivo têm de sofrer as consequências de um vulcão para o qual pagam muitos impostos.
Governo: Já estávamos à espera que os senhores deputados viessem para este hemiciclo fazer a política barata do costume.
Oposição: Aquilo que o Governo considera política barata, não deve ser com certeza o que faz muito tempo esta bancada vem alertando...este vulcão é resultado das más políticas sucessivas do governo.
Governo:Toda a actividade que se verificou está dentro das previsões inscritas no OE, este súbito aumento deve-se a uma conjuntura global que este governo não podia prever.
Oposição:É sabido que todos os indicadores já apontavam para uma situação desta dimensão, só o Sr. Ministro dos Vulcões é que nunca quis dizer a verdade aos portugueses, sempre dizendo que tudo estava bem.
Governo: Este governo tem sido irrepreensível em matéria de vulcões, já os senhores quando estiveram no poder, não podem dizer o mesmo, aliás, deviam de ter vergonha em estar a falar deste assunto porque nada fizeram para controlar o vulcão.
Oposição: Não fomos nós que dissemos que «vulcão jamais».
Governo:Nós não admitimos nem recebemos lições sobre o que quer que venha da bancada da oposição, prova disso é que vamos disponibilizar um fundo de emergência ao qual os afectados pela catástrofe podem recorrer, vamos também criar um «cheque vesúvio» para as famílias em situação mais carenciada.
Oposição: Há muito tempo que sabemos que os negócios por detrás deste vulcão não passam de um jogo de interesses do grande capital, ao quais este governo tem sido conivente e até prestado vassalagem.
Governo: Não sei de que negócios os senhores estão a falar, o vulcão segue os seus próprios intentos e não prestou qualquer informação que fosse sobre a sua actividade.
Oposição: Achamos muito estranho que tendo o vulcão sido licenciado pela tutela, ainda nesta legislatura, venham agora alegar que nada sabiam...nada que uma comissão de inquérito não resolva.
Governo: Podem fazer as comissões de inquérito que quiserem pois este executivo nada tem a temer, ainda está para nascer um vulcão que nos demova da nossa linha de rumo, defenderemos sempre e intransigentemente os interesses do portugueses.
Oposição: O seu governo defende os interesses dos portugueses, mas o moscardo de asa amarela, uma espécie já muito ameaçada, que vive no sopé do vulcão pode ficar extinta se o seu ecossistema desaparecer.
Governo: O meu ecossistema?
Oposição: Não, o do moscardo de asa amarela.
Governo: Foram efectuados todos os estudos de impacte ambiental, neles nada é referido sobre moscardo de pata amarela...
Oposição: Asa!
Governo: Ok, de asa e pata amarela, tudo faremos para salvar a espécie.
(...)

 

Querem mais? Imaginem mais do mesmo, o vulcão lá vai labutando e o moscardo de bico amarelo é que se lixa...escolhesse outro sítio para amarelar.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:51

Abril 19 2010

Quem nega o que é jamais será coisa alguma.


Inté

publicado por Avózinha às 20:30

Abril 14 2010

Afinal quanto custa mudar de sexo?
Calma, não comecem já a pensar que estou a considerar a hipótese, talvez a vocês não vos fizesse grande diferença eu trocar, mas de certeza a mim faria, e não é só por questões literárias...ou seja, assim ainda posso escrever o meu nome se assim me apetecer, mas teria de mudar muita coisa na minha vida e não estou para a virado. Quem sabe estarei a ajudar alguém no que vou comentar aqui hoje, e não só para quem se possa sentir infeliz com os apetrechos com que veio ao mundo, mas também que ande a amargar com a crise que tem tocado a todos.

 

Um inglês pôs-se a brincar aos cartões de crédito até acumular dívidas à volta de 55.000 euros, ao ver-se envolto em tais montantes devedores decidiu mudar completamente de vida. Na verdade parece que a brincadeira se deveu a este ter perdido o emprego, o que pode explicar o recurso ao dinheiro de plástico, talvez o mais difícil de justificar seja a atitude que tomou para resolver a aflição em que se encontrava o/a pobre homem/mulher, radicalmente decidiu trocar de sexo e identidade, não sei se por esta ordem.

 

Já sabem pois que só me interesso por assuntos importantes, como este, vamos ver depois deste texto aqui no Avózinha qual será o aumento de procedimentos para troca de sexo, sabendo duas coisas, da enorme audiência que este espaço tem, e da ainda maior influência que eu sei que exerço nas pessoas em geral. Além de tudo o que já foi dito, há que contar com a natural apetência do Tuga para tentar escapar aos impostos e coisas do género, espero não estar a contribuir para os já muitos trafulhas que já cá abutram (eu sei que este termo não existe, agora passou a existir) ainda vou ter o ministro Teixeira dos Santos à perna...Sr. Ministro (eu sei que ele também lê o Avózinha) olhe que isto é a brincar! E aquele subsídio que pedi para plantar um pomar era mesmo a sério, só que a minha varanda apanha pouco sol e morreu tudo, só ficou o jipe e a casa na praia.

 

A minha pergunta inicial tem uma razão de ser, eu julgava que passar de ele para ela, ou vice-versa, era algo caro de alcançar, mas se 55.000 euros já justifica, talvez as minhas contas estejam incorrectas. A hipótese que ainda não tinha pensado é a razão da troca seja mesmo a de o homem querer pagar as dívidas em que se meteu, prostituindo-se, uma profissão como as outras, há quem diga que é a mais velha. Bem sei que o que disse pode ser polémico, vão já dizer que sendo homem também pode vender o corpinho, mas quem nos garante que não tentou e não teve grande clientela (?), «quem não caça com cão caça com lebre» e fez-se à vida.

 

Para já, felizmente não tenho dívidas a apoquentar-me, a não ser de gratidão para com algumas pessoas que fazem parte da minha vida (sorte que tenho em as conhecer) e claro, ao banco, aquela hipoteca da casa que grande parte dos portugueses têm. Fiquei com a dúvida se as motivações do visado eram nobres, deixo-vos o repto de analisarem este dilema. Tornou-se num híbrido para fugir à responsabilidade...ou precisamente o contrário e assim pagar o que deve (?), escrever o nome é que já vai ser difícil, mas com jeitinho talvez possa assinar de cruz.

 

(Fonte: tvi24.iol.pt)

 

Inté

publicado por Avózinha às 00:03

Abril 11 2010

Tuga1: O nosso ministro Teixeira dos Santos acha que Europa deve criar fundo de emergência para futuras crises.
Tuga2: Esse homem é incansável.
Tuga1: Podes crer, sempre a pensar no nosso futuro.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:23

Abril 06 2010

Efectivamente se procuram este espaço para se manterem a par da actualidade o melhor é lerem a imprensa «cor de rosa», porque daqui não levam nada, ou melhor, nada, será um exagero...talvez um pouco mais que nada seja mais exacto. Digo isto porque as datas passam e nada é assinalado aqui no Avózinha, e quando é, já vem tarde, ou não fosse o tema de hoje a Páscoa que como sabemos já lá vai. Mas mais vale tarde do que nunca, assim aproveito para dar destaque a uma grande falta minha que foi deixar passar o importante dia 2 de Fevereiro sem o assinalar, o dia Mundial das Zonas Húmidas...aqui fica (dentro do possível) a minha redenção.


Prosseguindo com o assunto que me traz aqui hoje, a Páscoa, e não, não vou falar da pedófilia que envolve os trabalhadores da Igreja Católica, o coelhinho da Páscoa vai ser o protagonista principal. Ainda pensei em centrar-me no nosso Salvador, que por esta altura é pregado na cruz para ressuscitar no Domingo seguinte, mas é uma história muito batida e conhecida de todos, os filmes que se repetem todos os anos já esclareceram bem o que sucedeu, se bem que de todas as vezes que vi sempre alimentava a esperança que o fim fosse outro, mas há dois mil anos atrás não existia Hollywood e os argumentistas eram outros.

 

Andei pois numa aturada pesquisa, direi mesmo investigação, tentando saber porque raio põe um coelho ovos, logo a mim que sempre me disseram que «quem põe são as galinhas». Estou tentado em concluir uma de duas hipóteses, ou o coelho é...como direi...gosta de sentir os ovinhos pelo dito, ou alguém quis tramar o pobrezito, fazendo-o passar pela tremenda provação...pera aí, é isso mesmo, provação é a chave, é simbólico, como Jesus teve de passar por toda aquela provação para nos salvar, a história do coelho  pôr ovos é uma espécie de analogia, se o fossem pregar lá apareceriam as associações amigas dos animais a protestar pela tortura, assim, os ovos doem de certeza, mas como são de chocolate a malta aceita o suborno.

 

Ora bem, seguindo na peugada do orelhudo da Páscoa, fui dar com uma notícia sobre um carregamento de ovos da Páscoa descobertos pela Polícia holandesa, isto porque, estavam cheios de cocaína. Não descansei enquanto não encontrei o responsável:

 

Eu: Porquê envolver os ovos da Páscoa com o negócio da droga?
Coelhinho Escobar: Bem, a vida está difícil para toda a gente.
Eu: Pois mas, a Páscoa devia ser sagrada.
Coelhinho Escobar: Aaaaiiii! (esgar de dor)
Eu: Que foi?
Coelhinho Escobar: Desculpa, foi mais uma contracção.
Eu: ...estava eu a dizer...a Páscoa devia ser sagrada.
Coelhinho Escobar: E é, mas o meu rabinho também devia ser...
Eu: Foi tudo uma questão de dinheiro?
Coelhinho Escobar: Primeiro comecei a consumir...para esquecer.
Eu: E depois?
Coelhinho Escobar: Depois achei que podia ganhar mais qualquer coisa além de uma dor no...
Eu: E o futuro?
Coelhinho Escobar: Aaaaiiii! (esgar de dor)
Eu: Que foi, mais uma contracção?
Coelhinho Escobar: Não, estás a pisar-me a cauda.
Eu: Desculpa...estava eu a dizer...e o futuro?
Coelhinho Escobar: O futuro será trafico de coelhinhas...há muita procura.
Eu: OK! Olha, e já agora não arranjas aí nada? Estou mesmo a precisar...

 

(Fonte: diario.iol.pt e jn.sapo.pt)

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:19

Abril 05 2010

É a segunda vez que aqui escrevo sobre a mudança da hora, se bem que, da primeira não foi bem o assunto principal, foi uma abordagem mais secundária. Na verdade e falando em tempo, confesso que os últimos tempos tenho andado com falta de...não será só tempo, talvez inspiração, ou talvez pense em escrever sobre alguma coisa e depois não passo da intenção, pois, desta vez assim não foi, deu-me para falar sobre isto e fiz o que não tenho conseguido muitas vezes...começar.

 

Tenho inclusive lido algumas coisas que já se atrevem a insinuar/dizer que estes acertos nos ponteiros podem provocar alterações de comportamento nas pessoas, depressões, e afins do género. Já se sabe que ao «ouvir» isto há malta que imediatamente começa a sentir estes sintomas, peço-vos para não irem nestas conversas, é sabido que a hora mudar tem algum impacto nas nossas vidas, mas, calma, a hora só serve para sabermos quando e onde devemos estar, para os compromissos.

 

Fiquem sabendo que, compromissos à parte, eu acho que o dia se está borrifando para as horas, então, o melhor mesmo é, quando não temos obrigações, não darmos importância a que horas são. Não acabei de inventar nada, a isto se chama «aproveitar o momento» e não deixar-mos que uma hora mais para a frente ou mais para trás, nos ponha o ânimo em baixo, no fundo, o tempo vai passando de qualquer das maneiras, o melhor mesmo é desfrutar dele o melhor que se puder...e souber.

 

Filosofias à parte, não deixo de reconhecer que o horário que mais me apraz, é precisamente este em que estamos, mas talvez não seja só isso, talvez os dias estarem a ficar mais longos ajude, há mais luz, mais calor. Sim, de certeza que é isso tudo a colaborar com a mudança do relógio, as obrigações acabam à mesma hora e o anoitecer ainda vem mais distante que o habitual horário de inverno nos costuma brindar.

 

Enfim, o que havemos de fazer, um dia alguém que se lembrou que era melhor existirem os dois horários, um de Inverno e outro de Verão, e dessa forma tratou de chatear a humanidade com mais uma futilidade. Assumo que não fui investigar a origem desta alteração, talvez devesse, mas a primeira coisa que me ocorre são aqueles cães que passam a vida a marcar o território um pouco por tudo quanto é recanto, assinalam assim a sua presença.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:20

Abril 01 2010

Devemos aproveitar e desfrutar do que nos une e aprender com as nossas diferenças.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:50

pesquisar
 
Abril 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

12
13
15
16
17

18
20
21
23

25
26
27
28
29
30


mais sobre mim
subscrever feeds
blogs SAPO