Vi uma reportagem sobre o cancro do colo do útero (nas mulheres pois claro, ou não fosse no útero) e algures entre algumas explicações, mencionaram o teste de Papanicolau como medida ginecológica de prevenção, o que, como se não bastasse o alarme do assunto, me pôs logo a questionar «o que raio pode relacionar um Papa com a ginecologia?». A minha ignorância só pode ser compensada com a minha curiosidade ou vontade de aprender, assim, e para descansar algum de vós que possa ter ficado (como eu) confuso com o termo, vou citar a wikipédia: «O teste de Papanicolau é um exame ginecológico de citologia cervical realizado como prevenção ao câncer do colo do útero. Seu nome traz a identidade de seu idealizador, o médico grego Geórgios Papanicolau (1883-1962), considerado o pai da citopatologia.». Está explicado.
Com mais este dilema fora do meu horizonte, pude continuar a preocupar-me com outros assuntos, continuando com o tema cancro no pensamento, passo para os políticos. Na Índia, um ex-governante está a recrutar criminosos para o seu partido, diz ele que «São perfeitos para a vida parlamentar» são astutos, egoístas e honestidade não faz parte do seu vocabulário, e acrescenta «Esta é a melhor forma de seleccionar candidatos para a política. Mostre-me o seu cadastro e junte-se a nós»
Atenção, não fiz confusão, eu disse na Índia e é mesmo lá, não troquei o país, digo isto só para não ficarem dúvidas e alguém achar que por lapso poderia ter trocado o nome do país, como por exemplo Portugal. De facto os nossos políticos não são criminosos, por vezes ouve-se dizer que são astutos, egoístas e desonestos, mas criminosos não. Isto é o que se ouve (podia ser um trocadilho com as escutas, mas, claro que não é, já me conhecem) dizer, mas as pessoas «por dá cá aquele robalo...aquela palha, queria eu dizer» dizem tudo e mais alguma coisa.
Pode-se afirmar que cá no burgo não há criminosos na política, mais que não seja porque quase nunca nenhum político é condenado, quando raramente é, tornam-se independentes e os verdadeiros criminosos votam neles, ás vezes até em quantidade suficiente para os eleger. Enfim, pobres indianos, ainda bem que não estamos na pele deles, mas abençoada seja a sua culinária, venha de lá uma bela chamuça...isto só para começar. Vou acender um incenso e já venho.
(Fonte: tvi24.iol.pt)
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