Avózinha (Sim, com acento...)

Dezembro 29 2009

O ano novo está a chegar
E o sacana do velho a dar de frosques
Para o velho me estou a borrifar
Venha o novo para animar as hostes

 

No novo renovamos a esperança
Dos nossos sonhos e ilusões
Venham daí dias de bonança
Nem que seja aos trambolhões

 

Fama fortuna e glória
Podem vir ao mesmo tempo
Ano novo, velha história
Não andem ao sabor do vento

 

Coisa pouco original
Escrever versos desta maneira
Não sei melhor, não faz mal
Antes isto que uma caganeira

 

Agora e para terminar
Votos de saúde e alegria
Nada mais posso desejar
Um 2010 em boa companhia

 

Inté


Dezembro 28 2009

CMF1: Yeah man!
CMF2: You bet, it was a Crazy Mother Fucking year.
CMF1: Yep, yes it was.
CMF2: Me, still unemployed…
CMF1: What do you mean, you’ve never worked!
CMF2: Hey! Don’t start…
CMF1: Start what? It’s the truth, and you’ve never looked for a job either.
CMF2: Why must you always be picking on me…
CMF1: I’m not, but you were complaining about being unemployed.
CMF2: Yeah yeah…mister knows it all.
CMF1: Look, I’m sorry; I didn’t mean to upset you.
CMF2: But you did it, I have feelings you know.
CMF1: I said I’m sorry, I apologize…it’s wasn’t my intention.
CMF2: Well, ok.
CMF1: Cool.
CMF2: Cool.
CMF1: There’s a new year coming, I wish you can get a job.
CMF2: There you go again…
CMF1: What now!?
CMF2: It’s obvious, you’re being jealous.
CMF2: Of what?
CMF1: Because you have to work and I don’t.
CMF2: I can’t believe you. Do you want to work or not?
CMF1: It’s not for you to decide…
CMF2: I know it’s not up to me…
CMF1: Doesn’t look like it though.
CMF2: It looks like you being stupid.
CMF1: Now I’m stupid, you think you’re superior just because you have a job.
CMF2: (…)
CMF1: You think I’m not capable…mister knows it all.
CMF2: Stop calling me that.
CMF1: Mister knows it all!
CMF2: (…)
CMF1: It really was a Crazy Mother Fucking year. Don’t you agree me?
CMF2: …I do, you’re absolutely right..
CMF1: And I hope that next will also become another Crazy Mother Fucking year.
CMF2: Oh yeah! At least, lack of Crazy Mother Fuckers we won’t be having.
CMF1: Could not agree more man, there’s a lot of Crazy Mother Fuckers out there.
CMF2: For real!
CMF1: Do you think I’ll be unemployed for long?
CMF2: Sorry buddy can’t guess that one.

 

CMF1 and CMF2, whish you all a happy new year and want to remind you that accepting experiments with new experimental medication it pays well by the pharmacy companies, is a job that somebody as to do but you should keep away from it. They swear it on the mother ship that brought them to planet earth and which they are still waiting.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:56

Dezembro 27 2009

Se são fãs de comida japonesa podem e devem continuar a ler, se não são...bom, leiam na mesma porque podem passar a gostar, há ainda um outro motivo para não desistirem já, é que eu tive o trabalho de escrever até ao fim e por isso façam lá o sacrifício.

 

É sabido que os olhos também comem e assim sendo um dos pontos a ter em conta na gastronomia é a apresentação do prato quando servido, hoje em dia este conceito está mais generalizado e já é muito comum ver a comidinha toda aperaltada em pratos de «dizaine» (tradução para português da palavra design) cuidado e até original. Ora, além de terem tomado conhecimento em primeira mão da tradução de mais um estrangeirismo, talvez  seja a primeira vez que oiçam a palavra/conceito de «Body Sushi» ou pelo menos desconheçam que em Portugal já é possível navegar nesta onda.

 

Pois é meus caros, a nossa grande nação está sempre na crista da onda e se em tempos idos levámos a nossa gastronomia para terras japonesas e algum legado lá ficou, agora são eles a retribuir. «Body Sushi» na prática consiste em servir a comida em cima de um corpo feminino desnudado, não me perguntem a forma como é distribuída por exemplo as entradas do prato principal e se estão relacionadas com a anatomia da mulher, porque não experimentei, talvez existam instruções para esta abordagem, só espero que não estejam em japonês.

 

Estou em crer que frases como «não queremos entradas, obrigado» ou «estou tão cheio que nem me apetece sobremesa» vão deixar de se ouvir se a moda se espalhar. Algumas grandes mudanças vão acontecer, os talheres (a bem de quem tiver a servir de travessa) irão ser abolidos e por exemplo, a profissão de lavar pratos passará a ser mais disputada, talvez até passemos a ouvir alguém dizer com alguma sobeja «lavo pratos num restaurante», além de que a expressão «partir a loiça toda» terá toda uma nova dimensão a explorar. Agora todos juntos a cantar:

 

Abram alas para o Body (Body)
É o Sushi a bombar (ai ai ai)
Abram alas para o Body (Body)
Peixe cru vamos morfar (ai ai ai)

 

Abram alas para o Body (Body)

Vamos, a gaja está viva
É comer, com saqué ou chá
Hoje é um grande dia
O Body Sushi está a chegar.


A mim houve dois grandes flashes que me passaram quando soube desta nova moda. Um foi, onde é que anda a ASAE, será que estes pratos (não) violam alguma norma de higiene da hotelaria (?), o outro flash transportou-me para a minha infância, quando eu teimava em lamber o prato. Quando penso que há gente que se presta para tudo, fico dividido entre quem vai comer e quem vai servir de travessa, qual dos dois se presta mais, talvez eu seja antiquado mas uma coisa destas soa-me bem quando sou eu a escolher o prato (literalmente) sem mais ninguém a meter a «colher».

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:15

Dezembro 22 2009

Estamos no Natal e assim sendo, como em outros, tenho pensado na mensagem que este carrega, na minha opinião cada Natal tem uma aura própria e este não foge á regra. Já aqui vos confessei que fico sempre um pouco nostálgico nesta altura mas independentemente disso sinto que de um modo geral o ânimo das pessoas anda em baixo, a alegria com que deve ser encarada esta quadra é pouco visível e celebração é coisa que não está à vista.

 

Os mais racionais dirão que a crise e o desemprego subjacente são os principais responsáveis para o evidente desânimo, talvez os mais mesquinhos digam que o Natal virou apenas um consumismo exacerbado e como o orçamento das famílias está debilitado a depressão instala-se no âmago de cada um por não poder ofertar aquilo que mais deseja.

 

Bom, direi que de facto as coisas não estão fáceis, quem perdeu o emprego está aflito porque não sabe como pagar a casa ao banco ou como sustentar a família, outros sofrem porque (não sei se são consumistas mas) teriam o maior prazer em dar o que o coração/imaginação proporciona-se e não têm posses para o fazer, outros ainda, porque estão descapitalizados não têm o dinheiro para fazer esquecer que estão sós sem família, seja porque motivo for. Já para não falar de quem se sente com futuro incerto ou simplesmente descrente

 

No dia 25 de Dezembro (quer se seja religioso ou não) comemora-se o nascimento de Jesus, no entanto o símbolo mais visto um pouco por toda a parte é o Pai Natal, seja em lojas ou de forma mais persistente em varandas ou janelas. Acredito que a quadra não tenha de ser puritanamente religiosa, mais que não seja pode ser usada em benefício e em prol da família e valores que a suportam, um motivo ou outro desde que seja desfrutado de forma positiva não vejo problema.

 

Definitivamente a melhor prenda que se pode ter é saúde, por muito que soe a cliché é um facto, se nos sentirmos bem temos mais chances para ter ânimo e trabalhar para a felicidade. Como alguém que eu conheço costuma dizer «saúde e pouca sorte, que Deus não pode dar tudo», com Deus ou sem, seja ou não Natal, a nossa conduta é importante e mesmo nos tempos mais difíceis só nos resta fazer o melhor que podermos e soubermos.

 

FELIZ NATAL a todos!

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:40

Dezembro 21 2009

A propósito de o assunto de hoje lembrei-me de uma música dos «The Doors» que a letra reza assim:

 

Five to one, baby, one in five,
No one here gets out alive now.
You'll get yours, baby, I'll get mine,
Gonna make it, baby, if we try.

 

The old get older and the young get stronger,
May take a week and it may take longer,
They got the guns but we got the numbers,
Gonna win, yeah, we're takin' over, come on!

 

Não sei se conhecem, mas deviam (he he he), porque além de ser uma grande malha, a música e a banda, tem tudo a ver com o nosso povo. Escusado será dizer (mas digo), eu vou explicar.

 

Um estudo solicitado pelo Plano Nacional de Leitura foi recentemente divulgado e apresentado na Gulbenkian, revela que apenas um em cinco portugueses possuí nível médio de literacia, na prática o que isto significa é que conhecer as letras dos «The Doors» não é sinónimo de se atingir esse nível, por  muito que eu gostasse que fosse.

 

«Literacia é a capacidade de ler e compreender o que se lê para resolver problemas concretos.»

 

Até aqui tudo bem, o problema é que ao que parece a literacia está relacionada com factores importantes para o progresso de um país, ou seja, “O conhecimento e as competências das pessoas, quando postos aos serviço da produção, são um forte motor do crescimento económico e do desenvolvimento social". Pois é meus caros, podemos facilmente concluir que, ou os «The Doors» inspiraram-se em Portugal para escrever a canção, ou o nível de literacia deles também deixava a desejar...ou nenhuma destas pois claro.

 

Entre os países observados, nós andamos cá pelo fim da tabela, o que é sempre uma questão de perspectiva porque se virarmos a tabela de pernas para o ar devemos estar pelos primeiros lugares. Na Suécia por exemplo a relação é de quatro em cada cinco, e ainda têm as suecas...aquilo é gente de muita sorte, se não fosse o frio ia viver para lá.

 

Como diz a letra «May take a week and it may take longer», para já vamos tendo a certeza que vai levar um pouco mais de uma semana a chegarmos lá (lá, aquele sítio...estão a ver? Tipo, sermos um povo desenvolvido.), eu nem peço muito, já ficava descansado se soubesse que estávamos a caminho. Será que os suecos são assim por causa do cabelo loiro? Podíamos pintar o cabelo, pelo menos dava menos trabalho...não sei é se me fica bem.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:41

Dezembro 20 2009

Estou para aqui a pensar com os meus botões quem anda a enganar quem, ou melhor, quem está a ser enganado...ou será...bem, estou todo baralhado, na verdade não nasci para suportar grandes raciocínios, fruto de alguma malformação genética ou talvez tenha sido um comprimido que brilhava no escuro e que tomei quando era puto. A verdade é que a partir desse dia passei a ter mais dificuldade em organizar as ideias, talvez seja coincidência, mas as vozes que oiço dentro da minha cabeça também não facilitam a tarefa.

 

Mas estava eu a dizer, e a propósito dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, quem anda a enganar quem, se é o Sócrates que está a passar a perna aos homossexuais se o contrário. Antes de mais julgo ser urgente corrigir a palavra «homossexuais» que é usada para ambos os sexos, «é pá, não soa bem» especialmente no caso das mulheres, deveria haver alem de «heterossexuais» e «bissexuais», mais dois termos, um para homens e outro para mulheres, que gostam do mesmo sexo pois claro. Aceitam-se sugestões.

 

Sendo sabido que a instituição casamento está como está, gasta, falida, descredibilizada, vem “esta gente” há muito tempo (diga-se) reendivicar a assinatura no papel para atestar a união. Mas, passaram-se? Estão a martirizar-se com este assunto para quê, não seria melhor não estarem a complicar a vossa vida e ficarem sossegadinhos sem estes atropelos burocráticos!?

 

Na minha opinião, que já se sabe o que vale, estão a meter-se numa carga de trabalhos, basta ter dois olhos na cara e perceber/observar o que está a acontecer a uma boa parte dos casamentos. É certo que a desgraça de uns pode ser a bonança de outros, alguém vai ganhar com este negócio, mais que não seja, quem faz os registos, quem organiza o copo de água, os advogados para o divórcio e disputas judiciais, etc. etc..

 

Acho que vai haver gente duplamente entalada, ai vai vai, mas depois não venham se queixar que são sempre discriminados e que todo o mundo vos quer mal porque eu bem avisei. Vão ver, depois de passarem a poder casar já não vão sobrar desculpas, está tudo a sair do armário e vai ser felicidade a rodos, para o céu já se sabe que não podem ir, mas depois do inferno que irão passar com o casamento...qualquer coisa parecerá o Éden.

 

Inté


Dezembro 17 2009

Cada vez que uma nova espécie animal é descoberta, é mais uma a caminho da extinção.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:44

Dezembro 16 2009

TUGA1: Já ouviste a nova na imprensa?
TUGA2: Qual delas?
TUGA1: Dizem que a Factura da luz vai aumentar...
TUGA2: Já ouvi...também dizem que em compensação o Bacalhau está mais barato.
TUGA1: Será que vão deixar pagar a factura em bacalhaus...!?
TUGA2: ...
TUGA1: O tempo também não ajuda.
TUGA2: Pois não, está um frio de rachar.
TUGA1: É a vida, as estações do ano já não são como antigamente.
TUGA2: Isto está tudo descontrolado.
TUGA1: É verdade, por isso é que há tanta doença.
TUGA2: Os governantes não põem mão nisto.
TUGA1: Esses, esses só querem é tacho.
TUGA2: Será que este tempo é bom para a pesca do bacalhau?
TUGA1: Não sei, mas espero que os barcos não funcionem a electricidade.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:58

Dezembro 15 2009

«Talvez não sejam culpados, mas actuando contra a dignidade do corpo, certamente não entrarão no Reino dos Céus. Tudo aquilo que consiste em ir contra a natureza e contra a dignidade do corpo ofende Deus», quem proferiu esta afirmação foi o Cardeal Javier Lozano Barragán, ou melhor, quem disse foi São Paulo, o Cardeal só veio lembrar essas palavras quando se referia aos homossexuais, mais propriamente que estes «nunca entrarão no Reino dos Céus». Acrescenta ainda «ninguém nasce homossexual, torna-se por motivos de educação, por não ter desenvolvido a própria identidade na adolescência».

 

Partindo disto o resto já se sabe, o costume, dum lado os indignados e do outro os que acham muito bem dito, tipo os debates na nossa Assembleia da República. Não quero com isto caracterizar as tendências dos deputados no hemiciclo, cada um é livre de manter as suas escolhas, mas que todos têm um voraz apetite sexual têm...pelo menos não se cansam de nos f*.

 

Esta tomada de posição da Igreja não é nova mas não deixa de me preocupar de igual forma, isto porque, se estes senhores são os donos dos céus e lhes fecham as portas, vai sobrar para outros. Imaginem que estão habituados a frequentar um café e de repente todos os outros fecham, na certa este sítio vai ficar apinhado, e onde outrora se podia estar na paz com quem tinha escolhido o estabelecimento por  simpatia, agora terão uma multidão de gente que está ali por não ter opção.

 

Mas há mais, no céu apenas habita gente com valores humanos respeitáveis, almas solidárias com amor próprio e ao próximo, as ideais para saberem respeitar as opções sexuais diferentes de quem passou a vida a ser descriminado ou a esconder-se por vergonha. Imaginem o  que sucederá se forem para inferno, será um verdadeiro inferno, o braseiro passará a ser o exílio dos homossexuais numa autêntica e contínua marcha de orgulho gay. Indivíduos como eu que de qualquer maneira já têm bilhete marcado para o inferno, vão passar a ser olhados de lado na desconfiança de quem lá está, pensam logo, «olhó gajo, foi parar ao inferno...quem diria hein!».

 

E como vai ser para quem está ou vai entrar no céu e depois de lá estar dentro decide que afinal até gosta do mesmo género? São postos na rua? São trocados pelos arrependidos que foram para o inferno e entretanto se cansaram do mesmo sexo? E os bi-sexuais? E os padres homossexuais? Eu não queria estar na pele de quem faz o recenseamento em ambos os destinos, vais ser uma confusão daquelas.

 

Na minha opinião vai ser um grande caos, o céu vai ser um inferno, e o inferno uma mariquice pegada, além de um e outro correrem o risco de mudar de nome, dada a conotação, além disso quero saber se o meu destino final vai estar apinhado de libelinhas e borboletas...se é para eu ficar a tocar ao bicho (desculpem a expressão) posso ficar aqui mesmo se não for muito incómodo. Não sei onde os padres querem chegar com estas políticas, ao poucos vão excluindo toda a gente do céu, um dia destes só deixam entrar criancinhas...já que gostam tantos delas. O resto vai tudo para o Limbo.

 

Inté


Dezembro 14 2009

Quem diz que o mundo é só feito de injustiças ou por vezes de ausência de sentido, não podia estar mais enganado, a provar isso mesmo temos a tese de doutoramento de Ricardo Antunes um enfermeiro e sociólogo. O homem andou a estudar uma porrada de óbitos e além de concluir que há porras que matam mesmo, chegou também à conclusão que os ricos/endinheirados vivem em média mais dez anos que os “pobres”, e possuem um grau de escolaridade superior.

 

Ora, ou o criador anda a aceitar subornos para deixar que a malta endinheirada ande por cá mais tempo, ou temos de passar a mais conclusões, embora eu ache muito provável esta minha suposição e até aposto que não foi contemplada na tese referida. Como comecei por dizer, nada mais justo, se se é pobre para quê prolongar o sofrimento, logo na velhice em que mais cuidados são necessários, logo mais dinheiro.

 

Um lar para idosos com todas as condições e que proporcione todas as valências desejáveis, custa cerca de 2.000 €uros/mês por pessoa, quem não tem esse dinheiro, alguma coisa lhe vai faltar. Quantos menos dinheiro tiver maior será a carência, outros ainda mais desfavorecidos poderão estar mesmo a definhar, a não ser que os genes sejam bons e aí poderão ter a sorte de ter nascido com uma saúde de ferro.

 

Claro que cuidarmo-nos na velhice é importante para prolongarmos a nossa existência, mas para quem faz questão de viver o máximo de anos o melhor mesmo é começar o mais cedo possível. Neste aspecto os ricos levam a vantagem (porque será?) segundo a tese, quem tem dinheiro começa a cuidar-se e a estar alerta para com hábitos saudáveis mais cedo, além disso porque tem mais instrução tem maior percepção de si e dos sinais/sintomas que podem ser preocupantes para a sua saúde.

 

Portanto e falando de forma grosseira, ser pobre e burro é uma mistura explosiva «não dá saúde nem faz envelhecer» e segundo a tese, ter um bom seguro de saúde também ajuda, parece que livra as pessoas das listas de espera das cirurgias/consultas e proporciona cuidados que ajudam à longevidade. De um modo geral as maleitas são as mesmas, a brutidade dos “pobres” é que é coisa que não  facilita nem dá tréguas à expressão «dá saúde e faz crescer»

 

Inté

publicado por Avózinha às 19:53

Dezembro 10 2009

Apenas com um passado presente poderemos construir um presente de futuro.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:47

Dezembro 09 2009

Acaba o verão e lá se seguem as estações do ano mais melancólicas, estou a referir-me ao Outono e Inverno pois claro, pelo menos para mim estas duas fazes do ano deixam-me sempre alguma nostalgia, tem dias, nem sempre assim é. Talvez ambas existam para valorizarmos ainda mais o «Bom tempo», ou talvez seja mesmo para chatear, o que é certo é que durante este tempo fico à espera que passem, suspirando pelo anúncio da Primavera.

 

Pior que atravessar estes 6 meses (pelo menos é o que marca o calendário) é nesse mesmo período ter de escutar o barulho dos electrodomésticos a funcionar, não, não pirei de vez, eu explico. Imaginem aqueles dias de chuva e frio (nesta altura é fácil) em que estamos em casa, a luz natural não é muita e a que existe exibe-se tristonha, estamos a tentar desfrutar de uma leitura ou a escrever num blog (pois) e como não apetece ouvir música é fácil escutar tudo e mais outro tanto.

 

Por exemplo a lengalenga da máquina de lavar roupa, aquele som cíclico que este utilitário emana das entranhas enquanto vai fazendo rebolar a nossa roupa, não duvidem, tudo não passa de um acto de tortura para que a sujidade e as nódoas se despreguem dos tecidos. Acreditem, mesmo sem detergente a badalhoquice que se apropriou indevidamente da indumentária agora em pleno processo de lavagem, de uma forma ou outra nunca suportaria aquela sinfonia, os detergentes para a máquina são desnecessários, foram criados só para nos fazer gastar dinheiro.

 

A máquina de lavar loiça também não se fica atrás contribuindo para a tortura do nosso quotidiano, mas há mais:

 

Um ar condicionado numa água furtada
Ressoa bem, que até enjoa
Um aspirador a rugir no hall de entrada
Ressoa bem, que até enjoa
O exaustor que se ergue na proa
A varinha mágica que teima em não se calar
Ressoam bem e até enjoam
E ainda ficamos tristes quando dão em avariar

 

A sinfonia proporcionada pela brilhante orquestra de mau gosto composta pelos vários utilitários do dia a dia só pode encontrar paralelo na (má) ideia de adulterar a letra da canção «Cheira bem, cheira a Lisboa» e fazer uma ode em honra ao tormento que nos proporcionam. É claro que nem todos foram referidos e outras máquinas infernais poderiam ser chamadas ao palanque, o forno e a faca eléctrica por exemplo, mas justiça seja feita, o único que me alegra ouvir vai sendo a máquina de café expresso...amiga, nunca avaries, vai cantando, porque enquanto cantas algum mal me espantas.

 

Inté


Dezembro 07 2009

Nasceu a 10 de Setembro de 1893 e o feito maior, na minha humilde opinião, é ter alcançado esta idade num país como o nosso, estou convicto de que seria de uma família unida e solidária que soube tomar conta dela e por tal nunca necessitou de apoio da Segurança Social. De outra forma duvido que tivesse atingido tal idade.

 

Caramba! Não consigo imaginar o que será ter 115 anos, nem de perto nem de longe, mas uma senhora de seu nome Maria de Jesus que vivia numa aldeia perto de Tomar chamada Coruje sabia muito bem. Esta mulher, com o mesmo nome que tinha a minha querida Avó alcançou a extraordinária idade de 115 anos e mais alguns dias.

 

Definitivamente não quero alcançar essa longevidade mas não recuso fazer o exercício de tentar imaginar o que poderá constituir tamanha experiência de vida. Pensem só no que viu e viveu ao longo de todas estas décadas, nasceu no século XIX com a monarquia, até ao presente século XXI nesta Republica das bananas e de bananas.

 

À parte desta triste constatação de viver tantos anos para estar envolta na dura realidade que atravessamos neste pedaço da Ibéria, a sabedoria de alguém como Maria de Jesus deveria ser algo de ímpar, esqueçam os livros, os telemóveis, a globalização, o subprime, a economia de mercado tanto em voga, o saber de que vos falo é o da vida, da vivência, da experimentação, o de ter a capacidade de se ir adaptando aos tempos modernos.

 

De ver a sociedade a reinventar-se, das carroças aos carros, a televisão, as bestas que cruzam os ares encurtando distâncias, são tantas as coisas (im)possíveis de imaginar. Pena ter falecido sem nunca poder ter visto um Governo digno desse nome, estou convencido que se “aguentou” tanto tempo na esperança de conseguir constatar algo de melhor, vamos ver se eu consigo, ainda sou novo...mas ela também o foi um dia.

 

Inté


Dezembro 06 2009

Há pouco tempo tive conhecimento de uma história daquelas difíceis de acreditar, mas verdade, passou-se nos EUA e o personagem principal é um anafado Americano que podre de bêbado não se apercebeu que o corredor do hotel onde circulava, terminava ao chegar à janela. Não é pois difícil de prever o que sucedeu de seguida, como naquele dia o pobre homem não trazia azas, não conseguiu evitar a queda desde o 13ª/14º (não me lembro bem qual) andar.

 

Este, ao relatar a história na 1ª pessoa dizia-se afortunado por ter escapado com vida a esta “peripécia” e ainda por cima com poucas lesões, atendendo a queda tão aparatosa. O resultado mais certo de um despiste destes é pagar com a própria vida, mas o gringo mostrava-se agradecido a Deus pela sorte que teve, e fazia tenção de tatuar umas asas de anjo sobre uma cruz, mostrando desta forma a sua gratidão ao chefe supremo que vive sobre a camada de ozono, ou por baixo (?), sempre fui fraco em geografia...ou será astrologia?

 

Então Deus estava lá e em vez de impedir o homem de saltar deixa-o cair e depois sim, salva-o? Não terão sido os paramédicos ou o próprio estado alcoólico em que se encontrava a safá-lo da morte certa? Será que uma boa quantidade de álcool no sangue nos torna mais flutuantes e/ou resistentes ao choque? Estou num turbilhão, estas são apenas uma amostra das questões que me surgiram de imediato.

 

E o Diabo, alguém o interrogou para aferir onde estava naquela hora? Eu não ponho as mãos no fogo (fogo, he he he) por nenhum, não arrisco quem salvou ou empurrou o bezanas do Americano, que ainda por cima de tão bêbado que estava sabe lá quem o ajudou a cair ou quem ajudou a amortecer a pancada. Provavelmente deveria era tatuar a(s) marca(s) de bebidas que emborcou antes do voo.

 

É tudo uma questão de perspectiva, eu acho que este caso merecia despoletar uma investigação séria sobre os efeitos do álcool neste este tipo de acidentes, quem  sabe se no futuro poderíamos ter campanhas de prevenção do género «se beber não conduza, mas se está a pensar cair de bem alto...beba bem, e muito». Já sabemos que não se salvariam todos, mas os que não escapassem estariam tão grogues que nem dariam por nada. Sorte sorte deste americano teria sido, em vez de cair pela janela cair na cama e acordar sem ressaca, isso sim.

 

Inté


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