Avózinha (Sim, com acento...)

Novembro 26 2009

As pessoas em quem mais podemos confiar não têm de ser as que pensam como nós, mas sim as que sabemos como pensam.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:36

Novembro 24 2009

Um relatório das Nações Unidas tendo por alvo a população dos países industrializados revela que as mulheres poluem menos que os homens. Não sei quanto pagaram por esse estudo mas se foi uma «nota preta» tenho imensa pena que não tenham encomendado essa análise aqui a este vosso amigo, o dinheiro dava-me jeito e eu teria chegado ás mesmas conclusões...essa gente não percebe o talento que estão a desperdiçar, o meu claro.

 

Ao que parece, e por exemplo, elas quando vão ás compras têm mais preocupações em escolher produtos amigos do ambiente, e de um modo geral pensam mais nas consequências ambientais e o impacto que estes causam. Eu até acrescento a esse estudo, que ganharam maior vantagem sobre os homens nesta causa desde que os sprays deixaram de usar CFC’s pois só em lacas e afins a pobre camada do Ozono mais parecia o nosso Orçamento de Estado...cada buraco.

 

Outra das conclusões é que os homens usam mais o automóvel e o avião como meio de transporte, indicando o estudo como razão para tal a "desigualdade de acesso aos recursos económicos", embora na minha opinião não será apenas esse o motivo, ou não fossem elas as intervenientes dos seguintes diálogos:

 

ELA: Saio do trabalho ás 18h, vens buscar-me?
ELE: Ok.
---------------------------------- # ----------------------------------
ELE: Logo, vamos jantar fora?
ELA: Estou despachada ás 20h30, vens buscar-me?
ELE: Ok.
---------------------------------- # ----------------------------------
ELA: A roupa está pronta, passas na lavandaria?
ELE: Ok.
---------------------------------- # ----------------------------------
ELA: Passas no infantário e trazes os miúdos?
ELE: Ok.
---------------------------------- # ----------------------------------
ELA: Leva tu o carro...
ELE: Ok.

 

Outra das razões apuradas é, de forma sintética, elas comem menos que nós. Regra geral, o apetite das mulheres é menos voraz do que o dos homens e além disso têm uma dieta que contempla mais legumes em detrimento da carne, cuja a produção tem custos ambientais maiores. Afinal elas não querem ficar anorécticas, só estão a pensar na salvaguarda do meio ambiente.

 

Isto dá que pensar, a mim então faz-me cá uma confusão, elas carregam-nos no ventre, dão-nos de mamar, no papel de mães educam-nos, e nós saímos uma bestas de uns alarves que só dão cabo do ambiente...será que somos assim por vontade delas? Será que fazem de propósito? Se alguém ainda tinha dúvidas de quem manda nisto tudo.

 

Inté


Novembro 23 2009

Uma das coisas que distingue o Homem de um rato (como se costuma dizer) é a sua capacidade  de ter humildade suficiente para reconhecer que nalgum momento possa ter estado menos bem. É precisamente para isso que estou aqui hoje, para que não haja confusões e desfazer qualquer dúvida que possa existir....não, não, não vou publicar nenhuma foto minha mais íntima, apenas vou assumir publicamente os meus exageros e delírios que por este espaço vou exibindo.

 

Faz uns meses, mais precisamente no dia 30 de Agosto de 2009, que aqui escrevi um texto com o título «Pérolas da literatura» que (para quem não se lembra) mostrava alguma incompreensão para com Dias Loureiro por este ter poucos hábitos de leitura e não estar a par do verdadeiro interesse, que as obras literárias existentes num anexo  da sua casa de banho, verdadeiramente tinham. Quem ri por último ri melhor e eu tenho de dar a mão à palmatória, o “visado” nesse meu chorrilho de disparates é tão somente mais um ser humano que guarda preciosidades onde os outros vão c*.

 

Para explicar melhor o que escrevi até agora vou contar-vos uma notícia que li recentemente. Uma família Inglesa (Oxford) disponibilizava amavelmente como literatura de casa de banho tão somente um exemplar da primeira edição de "A origem das espécies", sim, quem fosse lá a casa e lhe desse a vontade, só tinha de esticar o braço em direcção a uma prateleira de apoio logístico e podia maravilhar-se com a obra com que Charles Darwin revolucionou as ciências naturais.

 

Este achado só foi possível graças a um familiar que enquanto se aliviava terá reparado e reconhecido a preciosidade que ali se misturava entre odores, tornando assim possível revelar ao mundo este achado avaliado em cerca de 66.600 euros e que brevemente será leiloado, pelo nunca se sabe, poderá atingir um valor superior. Eu não vou licitar, claro que não será por falta dinheiro pois essa soma para mim não constituiria obstáculo, mas as impressões digitais impressas no livro devem dar para escrever uma odisseia.

 

Pois bem, como vêm nunca é tarde para uma pessoa se redimir, e eu reconheço que fui injusto com Dias Loureiro, a senhora da limpeza e Vítor Constâncio, todos vítimas da minha atitude pouco tolerante. Se Charles Darwin escrevesse sobre mim diria coisas pouco abonatória a meu favor, eu, que sou  um inculto que o único papel que guardo na casa de banho é o higiénico, o papel higiénico diga-se.

 

Inté


Novembro 19 2009

O verdadeiro arrependimento é quando nos emendamos.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:26

Novembro 18 2009

Sexo oral é só benefícios, pelo menos se forem um morcego da fruta, se forem da espécie humana deixo à consideração de cada um pensar o que bem lhe aprouver, cada qual que se governe na cama como lhe der mais prazer. Refiro «cama» como uma figura de estilo, pode ser chão, sofá ou onde o momento ou a imaginação os levar, não aconselho uma cama de pregos pois nunca se sabe se quem fica por baixo está a gritar de dor ou de prazer.

 

Segundo um estudo publicado na revista «PlosOne» investigadores do Instituto Entomológico chinês Guandong afirmam que o sexo oral potência a fertilidade devido a aumentar o tempo da cópula, continuamos a falar dos morcegos da fruta.

 

«Em 14 dos 20 casos analisados, as fêmeas lamberam a base do pénis do macho e nesses casos, os machos conseguiram aguentar mais tempo a erecção do que nas outras relações sexuais, embora fosse apenas seis segundos.»

 

Os detractores do sexo oral não comecem já a dizer «6 segundos não compensa» pois não sabemos quanto tempo levam os morcegos a dar a cambalhota, suponhamos que são 60s, isto representará um aumento de 10% o que não é mau. Cada um de vos que faça (se lhe apetecer) as contas ao tempo que normalmente leva e se os 10% extra compensa ou não. Não se esqueçam também de analisar a quantidade vs qualidade, ou seja, prolongar uma coisa que não vos está a dar prazer pode não ser a melhor das opções.

 

As meninas que não comecem já a reclamar que estas minhas palavras são reveladoras de machismo, é claro que a transcrição acima foi apenas a título de exemplo e não pretende excluir as fêmeas da “prática”, quem faz o quê e a quem, fica entregue ao livre arbítrio dos intervenientes. Em linguagem futebolística estes morcegos são como as equipas treinadas pelo Jaime Pacheco «até ao pescoço é canela».

 

O morcego da fruta gosta da fruta e a espécie já cá deve andar faz uns milhões de anos, ora, com um aspecto daqueles alguma coisa os deve motivar para se continuarem a reproduzir. Tenho sérias dúvidas que o que escrevi aqui hoje interesse a quem quer que seja, mas isso significa que mantenho a coerência desde o primeiro dia...quem sabe se foi hoje que este espaço ajudou alguém a ter momentos de felicidade.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:38

Novembro 17 2009

Se são hipocondríacos ou facilmente impressionáveis/influenciáveis pensem bem se querem continuar a ler, depois não digam que eu não avisei. Na minha rotineira pausa para o almoço, do repasto faziam parte umas belas peças de entrecosto frito, uns ossos daqueles que atravessam o diâmetro do prato e enquanto os descarnava  à dentada, dou comigo a pensar naqueles  documentários sobre a vida animal mais propriamente sobre Leões e caçadores carnívoros do género.

 

Não são poucas as vezes em que estas imagens me fazem pensar na pobre vítima que momentos antes circulava «vivinha da silva» e em instantes é caçada e devorada vorazmente, na hora, pelos seus caçadores. Num instinto de sobrevivência vão rasgando a carne e arrancando pedaços, mesmo aqueles mais difíceis, em que temos  de apelar à perícia com os dentes a roçar juntos aos ossos até os deixar despidos.

 

Caramba, era mesmo isto que se estava a passar comigo, ali estou eu despedaçando  e limpando a carne dos ossos de uma parte de uma criatura outrora viva, é verdade que não tive de correr atrás dela (e ainda bem) mas tudo o resto estava presente. O acto em si será sempre animalesco, diga-se o que se disser, no final jazem apenas uns ossos que já desempenharam a sua primordial função.

 

É sabida a nossa semelhança genética com os chimpanzés, recentemente uns investigadores descobriram o gene que nos permitiu começar a falar e assim nos diferenciarmos destes símios, o que nos permitiu ter evoluído até ao nosso estado actual , ou seja, o chimpanzé não sabe usar o telemóvel. E são estas pequenas diferenças que nos separam dos outros animais, pequenas, mas importantes, porque precisamente fazem a diferença.

 

De uma coisa podem estar certos, ainda não foi por esta que vou deixar de comer carne, se nem os filmes de animação com animais me fizeram amolecer não serão os ossos no fundo do prato a fazer lembrar as cenas na savana que o vão fazer. Por mim mais espécimes continuarão a perecer para satisfazer o meu apetite por carne, vou tentar fazer a diferença para com os animais de outra forma, talvez com o lado humano.


Inté

publicado por Avózinha às 23:13

Novembro 15 2009

Nada me pode estragar o estado de espírito quando uma nova história de Astérix e Obélix passa a conviver com as restantes que já fazem parte da minha colecção, que orgulhosamente ostento, das aventuras destes heróis Gauleses...nada, ou quase nada. Se até estes irredutíveis têm o seu temor (que o céu lhes caia em cima da cabeça) também eu fiquei horrorizado quando ao tentar escrever numa sms Astérix e Obélix constato que ambas as palavras não fazem parte do léxico contido no dicionário do meu telemóvel.

 

Por TOUTATIS! Apressei-me a adicioná-las e de seguida deixei a indignação apoderar-se de mim, «LOL’s», smilles e outras palavras/símbolos bem menos importantes estão lá, estas, absolutamente divinas foram esquecidas, apetece-me  dizer «são loucos estes humanos». Consigo-me imaginar parte de uma cena em que estou a aplicar uns tabefes aos indivíduos que se esqueceram de incluir pelo menos estes dois nomes.

 

Aaaaaaaaahhhh (um «à» de satisfação prolongado) sinto-me tão bem, poder desfrutar de uma nova história, talvez seja igual a tomar a poção mágica, digo talvez porque nada se deve comparar ao caldo preparado por Panoramix com a sua fórmula ultra secreta. Na verdade, a minha paixão pelas aventuras dos irredutíveis Gauleses é um pouco ao estilo de Obélix, em pequeno «caí» numa das aventuras e fiquei contagiado para o resto dos meus dias...por BELENOS.

 

O pior de tudo, bom, o pior de tudo terá sido conviver com o livro durante alguns dias sem ter oportunidade de o ler. É verdade, o momento quer-se especial e contemplativo, seria impensável eu achar «tenho meia horita agora, vou aproveitar para dar uma espiada na nova história» isso nunca. Esperei pelo momento certo e no fim de semana dediquei parte de uma tarde na minha varanda, em plena luz natural saboreei mais esta aventura.

 

Não sei ao certo quantas vezes terei lido todos os números da epopeia gaulesa, mas terão sido algumas, é uma inexplicável força sobre-humana que se apodera de nós. Os dois autores/criadores destes personagens são verdadeiros druidas da arte de sonhar e fazer sonhar, eu sou pequeno demais para lhes prestar homenagem mas na minha insignificância lhes envio um obrigado do tamanho do mundo, estes sim uns verdadeiros heróis que só a mortalidade nos privará de mais aventuras.

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:10

Novembro 05 2009

Por muito espiritual seja o nosso propósito nesta vida, devemos respeitar a nossa mortalidade.

 

Inté
 

publicado por Avózinha às 23:32

Novembro 02 2009

Gone fishing.

 

Inté

publicado por Avózinha às 00:26

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