Avózinha (Sim, com acento...)

Julho 31 2009

O amor é como a pólvora, sem chama não resulta.

 

Inté

publicado por Avózinha às 09:50

Julho 29 2009

Há demasiada gente a julgar-se uma divindade, a achar que pode decidir quem deve viver ou passar para o outro lado, outros, se eles próprios já têm que chegue na sua conta do calendário da vida. A vida é um instinto natural e não tem de ser necessariamente só pela sobrevivência, como respirar, não o fazemos por obrigação mas sim involuntariamente e sem sequer darmos por isso.

 

Eutanásia é simplesmente “sinónimo” de suicídio, vontade de morrer. O problema é que quem por ela clama não tem na sua posse o poder de decidir e fazer cumprir pelas sua próprias mãos esse desígnio, grita por socorro, que alguém o/a ajude. O planeta está cheio de pedidos de solidariedade, de ajuda, e este é só mais um mas que causa sempre muita indignação.

 

As opiniões divergem, uns acham ser um acto cobarde ou de egoísmo, outros apenas definem como alguém que não sabe bem o que quer e não valoriza suficientemente a vida. Para o que quer que se diga sobre isto, o oposto estará sempre acertado também, em suma, se há formas diferentes de encarar a vida porque não há-de as haver também em relação à morte.

 

Privar as pessoas que gostam de nós da nossa companhia é tão egoísta quanto quem gosta de nós querer estar connosco mesmo sabendo que podemos não estar felizes e a desfrutar da vida ou até mesmo a morrer. E se se achar que não se dá o devido a valor à vida também se pode afirmar exactamente o contrário, esta não pode ser apenas um acto de satisfação por se estar vivo, ou meio vivo.

 

Todos merecemos viver, mas nem todos devemos ser obrigados a isso se não é essa a vontade.

 

Sem dúvida que não é um assunto bonito mas na vida nem tudo é agradável, injusto é alguém querer viver e não poder. Na verdade tenho poucas dúvidas de que a forma de enfrentar o inevitável final será o menos importante, o que interessa mesmo é fazer a diferença em vida, na forma de a encarar e o que devemos verdadeiramente valorizar.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:33

Julho 28 2009

Finalmente a fruta livrou-se do espartilho que a União Europeia lhe impôs à anos, tempo demais direi eu, mas nunca é tarde para se reconhecer o «erro». Para 26 produtos hortofrutícolas a discriminação acabou, já não têm de obedecer a uma calibragem e mesmo disformes estão autorizados a circular nas prateleiras de quem os vende.

 

Estas regras que vigoravam faz anos condenaram à extinção muitas plantas que por só darem espécimes pequenos, disformes ou sem estarem normalizados (independentemente se eram de qualidade ou não) os seus proprietários trataram de lhes dar um fim. Deve ter havido casos em que não se perdeu nada, outros deixam saudades, aqueles bem saborosos e de qualidade que quem vendia nos dizia «não tenha medo de levar, têm esse aspecto mas são uma maravilha»...outros tempos!

 

Mas não pensem que o disparate foi erradicado de vez, 10 produtos ainda estão aprisionados pela discriminação, a saber: tomates, pimentos, alfaces, maçãs, kiwis, morangos, pêssegos, pêras, uvas de mesa e limões. Vai-se lá saber porquê, mas estes, se não obedecerem às regras, apenas podem ir para transformação, por isto, proponho uma luta sem tréguas a esta injustiça, o slogan «não  julgue a fruta pelo tamanho» ou se for mais individualizado a um produto «cada um tem os tomates que tem» pode dar o mote.

 

Se eu for um kiwi e nascer com uma forma estranha, ou nunca chegar a atingir um tamanho/forma que estes ditadores achem suficiente, jamais chegarei a uma prateleira de supermercado. Mas posso ir para fazer sumo e aparecer numa embalagem perto de si, o que significa que tenho qualidade para consumo, somente não sou digno de vista. Eu identifico-me muito com estes kiwis e estou solidário, sempre me achei um ser humano com muitas qualidades...não sou é muito agradável à vista mas paciência.

 

Claro que no que trata ao tamanho da fruta existirão sempre opiniões diversas, se uns têm mais olhos que barriga, outros preferem não se deixar enganar pela aparência. É tudo uma questão de moda, e quem se lixa sempre é o bicho da fruta.

 

Inté


Julho 26 2009

Exmo. Sr. Presidente da República

 

Humildemente lhe dirijo estas palavras na esperança de que lhe cheguem ao conhecimento o mais breve possível, digo isto porque sei que se encontra em visita de trabalho à Áustria e sendo esse um país de montanhas, vaquinhas e música já muito antiga e ultrapassada no tempo, provavelmente não terão internet. Apenas sobrevivem à custa de muito...vocês sabem, aquela bebida que dá asas, como tal quando aterrar no país do choque tecnológico espero que o coloquem ao corrente.

 

O assunto que me trás aqui hoje são as eleições, assim sendo, tenho a dizer-lhe que discordo profundamente da sua decisão na marcação das mesmas, mas não fique com a ideia errada de que estou do lado de quem acha que tanto legislativas como autárquicas deveriam ocorrer na mesma data. Simplesmente, a bem da poupança do dinheiro dos contribuintes apenas deveriam ser submetidos a sufrágio os candidatos ás diferentes autarquias por todo o nosso País.

 

No meu português atrapalhado vou tentar explicar-lhe o meu ponto de vista. A alguns dias atrás caiu por terra um dos meus sonhos de juventude (não me recordo se naquela altura já tinha três pêlos à volta do mamilo ou apenas ainda dois), esse sonho era o de chegar a primeiro-ministro (PM) de Portugal. Essa minha ilusão desmoronou por completo quando o mesmo declarou que «Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu», além  de desolado foi todo um sonho de uma vida que se esfumou e agora não sei qual vai ser a minha demanda daqui em diante.

 

Vejo nas eleições uma oportunidade de quem se candidata, em tentar fazer melhor que o governo cessante, não tendo ainda ninguém nascido que consiga fazer melhor não vejo necessidade de termos eleições «para o boneco». Mesmo que nasça agora só daqui a algumas décadas teremos alguém que esteja à altura do cargo, por isto, sugiro que suspenda a democracia, não por seis meses mas até que num futuro o PM indique alguém com estatura para o substituir no cargo.

 

Sei que é um economista de reconhecidos méritos, espero pois que leve em conta o meu ponto de vista e veja aí um a boa oportunidade para reduzir a despesa pública. País afortunado o nosso que tem gente ao leme com avultada capacidade e inalcançável mérito, assim, suspender a democracia por seis meses é falta de visão, o melhor mesmo é prescindir dela...e esperar que a clonagem de seres humanos seja uma realidade.

 

Inté


Julho 23 2009

Mais tarde ou mais cedo, um dia percebemos que amor próprio e masturbação não são a mesma coisa, e não precisamos de desistir de nenhum deles.

 

Inté

publicado por Avózinha às 23:24

Julho 21 2009

As férias acabaram-se e já comecei a trabalhar esta segunda feira, o Avózinha é que por enquanto anda com uma vontade tremenda de prolongar o bem bom. Assim estou em crer que o regresso deste espaço vai ser feito aos soluços, ou simplesmente não vai, isto anda um pouco incerto, por vezes sinto um impulso de escrever qualquer coisa mas depois passa-me logo a vontade. Sabem como é, um indivíduo ganha alguma fama e notoriedade e toca logo de se pôr «à sombra da bananeira». Mas vou continuar a ter comportamento de vedeta como sempre tive até agora, ou seja, escreverei sempre que me apetecer, até agora não me tinha apetecido.

 

(Se repararam no parágrafo acima falei como se o Avózinha e eu fossemos duas pessoas, ao jeito de dupla personalidade, não tentem analisar isso pf.)

 

Os ares de Verão têm destas coisas, não dá vontade de estar aqui feito rato de biblioteca, escrevinhado, se me patrocinassem um portátil ainda poderia ir lá para fora desfrutar do bom tempo e continuar esta obra maravilhosa que tantos seguidores tem arrastado.

 

E pronto, de volta ao trabalho e nem a Gripe A nem o Vítor Constâncio vão dar uma volta, parece que estão grudados que nem lapas e ambos nos saem muito caros. Eu também estou a tentar resolver a dúvida se este espaço vai dar uma volta ou se vai grudar que nem o H1N1 e o Sr. Governador...pelo menos eu não dou prejuízo a ninguém.

 

(Estas férias estive para adoptar um estilo tipo clube de futebol e ir para um sítio que a minha bolsa não pudesse comportar, mas a tempo reconsiderei.)

 

Inté

publicado por Avózinha às 22:45

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