Para que vejam que me sinto um cidadão europeu em toda a plenitude, hoje vou falar das europeias, pois claro, assunto que já cá faltava mas agora já não. E para falar das europeias vou fazê-lo ao jeito de uma composição em homenagem aos tempos de escola primária (1º ciclo como se diz agora) e repetindo muitas vezes essa palavra, tantas quanto conseguir.
«Eu gosto muito das europeias. Há europeias muito giras, umas são mais que as outras e outras nem por isso, no resto do mundo também há giras mas o que interessa agora são as europeias...falo das outras noutro dia. É engraçado que apesar de serem todas europeias existem diferenças entre elas, cada país deve orgulhar-se das europeias que tem. Também há europeias em países que não são da Europa, podem estar em trabalho ou de férias a passear, eu também gosto muito de férias e de passear, e das europeias também, mesmo que não estejam na Europa. Gosto muito de viver na Europa porque tem europeias. Na minha família há europeias por isso ainda gosto mais das europeias. Eu nasci de uma europeia. Viva as europeias»
Como já constataram, além da grande admiração que cultivo pelas europeias, desde os tempos de infância que tenho um grande talento para fazer composições sobre qualquer tema. As minhas professoras primárias nunca mo disseram mas eu sei que no seu íntimo sempre nutriram grande deslumbre pela forma envolvente e espectacular como desenvolvo e demonstro os meus pensamentos mais profundos.
Por acaso e por estes dias decorre a campanha eleitoral para Eleições para o Parlamento Europeu, mas sem dúvida que a minha composição é bem mais esclarecedora e educativa que todos os candidatos dos partidos do costume. Até porque desde miúdo que, para além de grande talento para composições (como já referi), sempre me ensinaram a ser educado e a respeitar as composições dos outros meninos...e para o meu bem era bom que o fizesse.
Mas vou votar, vou sim senhor, vou sempre! É um direito e uma obrigação.
Inté